Sábado,
20 de Dezembro de 2014
Domingo de Silos,
abade (1073)
Isaías 7,10-14: Vejam,
a vigem está grávida
Salmo 23: Eis que vem
o Senhor, ele é o Rei da glória
Lucas 1,26-38:
Conceberás e darás à luz um filho.
COMENTÁRIO
Hoje
é a vez de Maria. Uma jovenzinha prometida em casamento, aldeã, ocupada nos
duros ofícios da casa, como era comum acontecer com as mulheres da época,
porém, com uma fé a toda prova. Nada a ver com as ilustres damas de Jerusalém.
A presença de Deus irrompe e surpreende a rotina diária daquela camponesa de
Nazaré. Uma saudação pouco usual perturba a alma de Maria. Ela é proclamada
pelo anjo a predileta, a eleita de Deus para uma missão maravilhosamente
complexa: ser a mãe do “filho do altíssimo”. Ela será a nova “arca da aliança”,
que contém a presença luminosa de Deus. Difícil compreender imediatamente
semelhante missão. Porém, se vem de Deus, se é para contribuir com o plano de
salvação de Deus, por que não aceita-la? Por que não ser portadora da esperança
de Deus para os seus? Por que não abandonar-se nas mãos de Deus ainda que o
assunto não seja suficientemente claro aos olhos da razão humana? Por que nos
custa ainda hoje a nós cristãos escutar a voz de Deus na vida cotidiana? Por
que nos custa dizer sim como Maria à vontade de Deus?
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