3 de Janeiro de 2015- Sábado
- Evangelho - Jo 1,29-34
Padre
Antonio Queiroz
João Batista
aponta para Jesus e o chama de “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
No Antigo
Testamento, os sacerdotes ofereciam cordeiros em sacrifício pelos pecados do
povo. Matavam o animal, recolhiam seu sangue numa vasilha e o queimavam no
Altar dos Sacrifícios. Não era só cordeiro, ofereciam também bodes. Se o pecado
era muito grande, ofereciam um touro.
Diz a Carta
aos Hebreus: “É impossível eliminar os pecados com o sangue de touros e bodes.”
Por essa razão, ao entrar no mundo, o Cristo declara: ‘Não quisestes vítima nem
oferenda, mas formaste um corpo para mim. Não foram do teu agrado holocaustos
nem sacrifícios pelo pecado. Então eu disse: “Eis que eu vim, ó Deus, para
fazer a tua vontade” (Hb 10,4-7).
Aquelas
ofertas de animais pelos pecados valeram como preparação do povo para receber
Jesus. O seu sangue sim, apagou os nossos pecados, todos os pecados de todos os
seres humanos de todos os tempos. Até os nossos pecados futuros já foram
apagados por Cristo. Da nossa parte fica apenas o pequeno trabalho de “apertar
o botão”, para que esse perdão venha até nós.
E nós nos
perguntamos: Por que as pessoas vivem com sede, ao lado desta fonte cristalina?
Talvez faltem profetas como João Batista, para apontar com o dedo e dizer: “Eis
aí o Cordeiro de Deus. Ele é melhor do que eu”.
Certa vez,
um rapaz estava andando numa praia, antes do dia amanhecer, e viu no chão,
apesar de estar escuro, um saquinho cheio de pedrinhas. É alguma criança que
ajuntou isso ontem, pensou.
Pegou o
saquinho e, caminhando, começou a jogar as pedrinhas, uma a uma, no mar. Quando
o dia clareou, havia apenas uma no saquinho.
Foi aí que
ele, observando, viu que era diamante! Algum garimpeiro certamente havia
perdido o saquinho ali.
Que pena!
Agora não dá para recuperar as que ele havia jogado no mar!
Jesus, este
presente que ganhamos no Natal, é como um saquinho de diamantes. Que não o
desperdicemos!
Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Maria
Santíssima é modelo para nós no acolhimento ao Cordeiro de Deus.
Peçamos a
ela que nos ajude a nos enriquecer com esse tesouro, e a distribuí-lo para os
outros.
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