Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014
Nossa Senhora
de Guadalupe (México)
Zac 2,14-17:
Canto da Filha de Sião
Salmo 95:
Nações todas contai as maravilhas do Senhor
Lucas 1,39-45:
Que sou eu para que me visite a mãe do meu Senhor?
COMENTÁRIO
Senhora de
Guadalupe, padroeira das Américas: por todos os índios que vivem morrendo, roga
por eles. E roga gritando, mãe! O sangue que se subleva é o sangue do teu
Filho, derramado nesta terra onde a injustiça se alia à cruz da miséria. Esta
poesia de dom Pedro Casaldáliga, bispo Claretiano emérito no Brasil, parece
sintetizar belamente o sentido de esperança desta tão nossa devoção mariana. A
bem-aventurança pronunciada por Isabel se faz vida na vida do povo mexicano,
latino-americano e filipino. Maria é a esperança dos pobres, a luz dos povos, a
estrela da evangelização, a missionária por excelência, a primeira discípula...
A mensageira da vida e paradigma da fé confiante em um Deus que não defrauda
suas criaturas, mas que sempre as acompanha. Como Isabel, como o bispo Pedro,
nós também a proclamamos bem-aventurada e depositamos nela nossa confiança e
esperança ante um mundo obscurecido pela guerra pela injustiça, pela perda dos
valores fundamentais, para promover a dignidade humana proclamada no evangelho
de Jesus. Como Maria, solidária com os empobrecidos, simbolizados no índio Juan
Diego, nós nos solidarizamos com as causas de nossos povos irmãos.
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