Terça-feira, 30 de dezembro
de 2014.
EVANGELHO DE LC 2,22-40
A Sagrada Família
- Jesus, Maria e José - era fiel à Lei de Deus. Desde o início, a Sagrada
Família de Nazaré se faz obediente em tudo, não importando com sofrimentos,
sacrifícios, medos, incertezas.
No Evangelho de
hoje, observamos mais uma vez a Sagrada Família cumprindo com fidelidade,
humildade e obediência, à Lei de Moisés, a apresentação de Jesus no Templo e a
purificação de Maria. Eles estavam isentos dessa lei, porque Jesus é Deus e
Maria continuou virgem depois do parto. Mas para não escandalizar o povo, eles
cumprem rigorosamente o prescrito em Lei.
Segundo a Lei de
Moisés, todo primogênito do sexo masculino deveria ser consagrado ao Senhor (cf
Ex13,2.12). Os pais de Jesus cumprem o que estava prescrito, demonstrando assim
que seu filho Jesus assume a realidade do seu povo. Porém, o primogênito do
sexo masculino consagrado deveria ser resgatado por meio do sacrifício de um
animal. (Resgatado para pertencer aos pais).
Maria e José
levaram a criança ao Templo em cumprimento à Lei e pagaram o resgate. Os pobres, nesse caso, poderiam
oferecer um par de rolas ou pombinhos, foi o que ofereceram. Os ricos ofereciam
bens valiosos.
Vivia no Templo
um homem piedoso e justo chamado Simeão, que esperava a consolação de Israel.
Essa consolação tão esperada e anunciada era a felicidade e a tranquilidade que
o Messias viria trazer. Essa consolação refere-se ao “Reino eterno e universal;
Reino de verdade e de vida, Reino de santidade e de graça, Reino de justiça,
amor e de paz.”
Simeão ao ver o
menino O identificou imediatamente, por obra do Espírito Santo, isto é, teve a
grandeza de identificar o pobrezinho de Nazaré, que era o Messias esperado há
séculos. Tomou-O em seus braços e louvou a Deus dizendo: “Agora, Senhor,
segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos já viram
a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as
nações e glória de Israel, teu povo.”
Simeão tinha
conseguido realizar o seu sonho de ver o Cristo, o salvador enviado pelo Pai.
Com essa oração, Simeão fechava a jornada de sua vida. Ele exprime a Deus seus
sentimentos de paz e confiança. Simeão reconhece que um tempo novo começa, por
isso diz que pode morrer tranquilo.
O velho Simeão,
dirigindo-se à mãe do Menino, profetizou que o Messias veio proporcionar a
salvação a todos que seguissem seus ensinamentos. Cristo seria causa de
contradição porque uns seriam a favor, outros contra sua pessoa e sua doutrina.
E desde Herodes até hoje, nunca faltaram adversários para Cristo, que querem
manchar seu nome, desprezá-Lo e matá-Lo nos corações de quem O ama.
Para Maria,
Simeão profetiza dores pungentes, sofrimentos, como golpes de espada. Jesus
realizará a salvação, Maria participará dela por meio do sofrimento e do amor a
Deus e ao povo.
A profetiza Ana
estava lá também e à semelhança de Simeão, inspirada pelo Espírito Santo, louva
o Senhor e fala do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
A Sagrada Família
nos dá exemplo de humildade e obediência
para que nós vivamos dentro do Espírito e da prática de penitência
cristã. Jesus veio ao mundo com uma missão definida, trazer a mensagem divina
até nós. Ele é a luz que nos ilumina quando nos deixamos iluminar, quando
cooperamos com Ele. Ele nos deixa livres para escolher, aceita-O quem quer,
Jesus não impõe.
Senhor, eu quero
todos os dias da minha vida viver a humildade, a obediência, o perdão e acima
de tudo o AMOR. Amém!
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