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de Dezembro- DOMINGO - Evangelho - Lc 2,22-40
Luz
para iluminar as nações.
Hoje
celebramos com alegria a festa da Apresentação do Senhor. O Evangelho narra a
cena. É o que nós contemplamos no quarto mistério gozoso do terço.
Nós
admiramos a fidelidade da Família de Nazaré em cumprir os mandamentos
religiosos.
Maria
e José foram ao Templo e entregaram o filho para Deus. Foi como se dissessem:
“Senhor, tome este menino, ele é do Senhor. Pode fazer dele o que o Senhor
quiser”.
Esse
mesmo gesto os nossos pais fizeram conosco no dia do nosso Batismo,
consagrando-nos a Deus. Dali para frente, passamos a ser propriedade de Deus.
Nós não pertencemos a ninguém, nem a nós mesmos, mas exclusivamente a Deus. Não
podemos fazer da nossa vida o que bem entendermos, pois ela não é nossa.
Entretanto,
infelizmente acontece com freqüência de nos esquecermos da nossa consagração
batismal, e passamos a conduzir a vida como se ela fosse só nossa!
Por
isso que dois de fevereiro é o dia em que nós acendemos uma vela e recordamos o
nosso batismo, renovando os nossos compromissos batismais.
Conforme
disse o Profeta Simeão, chegou a Luz que veio iluminar as nações. Essa Luz nos
iluminou no Batismo e nos tornou um reflexo dela, para iluminar o mundo. Somos
como uma antena de televisão: recebemos de Cristo as mensagens e as
transmitimos para as pessoas. Hoje é dia de regular a antena, a fim de que
esteja bem sintonizada em Cristo. “Cristo, a luz do céu, em ti quer habitar.
Deixa a luz do céu entrar!”
“Eu
me entrego, Senhor, em tuas mãos”. Ou como disse Maria Santíssima: “Eis aqui a
escrava do Senhor. Faça-se em mim conforma a tua Palavra”. A espada que
atravessou o coração de Maria foi conseqüência da sua fidelidade a Deus.
Certa
vez, uma professora primária deu um trabalho diferente para seus alunos. Pediu
que, no dia seguinte, cada um pegasse um vasinho qualquer, tipo potinho de
margarina vazio, colocasse terra nele e trouxesse para a escola.
No
dia seguinte, ela levou um punhado de feijão bom para semente, deu um grãozinho
para cada criança e disse: “Enterrem o feijãozinho, ponham o vasinho na quarto
de dormir, reguem todos os dias, mas não mexam no vasinho”.
Algumas
semanas depois, todas as crianças se surpreenderam com o mesmo fenômeno: o
pezinho de feijão crescia, não reto para cima, mas inclinado para a janela. É a
lei da botânica chamada heliocentrismo: o crescimento em direção à luz do sol.
Como
as plantas precisam da luz, nós também precisamos da Luz de Deus, que é Cristo.
A diferença é que nós somos livres, e devemos procurar por nossa iniciativa
essa Luz, e formar as crianças e jovens em direção a ela.
Todas
as mães e todos os pais têm muito a ver com o futuro dos seus filhos e filhas.
A família é a formadora das pessoas. Não basta levar os filhos ao batismo, é
preciso educá-los na fé cristã. “O menino crescia e tornava-se forte, cheio de
sabedoria; e a graça de Deus estava com ele”.
Luz
para iluminar as nações.
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