12/09/2016
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
O universalismo verdadeiro
No domingo passado celebramos a Festa da Santíssima Trindade que
culminou o Tempo Pascal. Reiniciamos hoje o Tempo Litúrgico chamado “Tempo
Comum”.
No texto que acabamos de ler e escutar, Jesus entra em Cafarnaum,
localidade chamada por alguns de “A cidade de Jesus” porque ele sai de Nazaré
para aí morar.
A primeira pessoa nomeada é um centurião romano que estima seus
empregados e agora está preocupado por um deles que estava para morrer. Por
isso diz aos anciãos da sinagoga pedir para Jesus sua cura.
É na atitude deste oficial romano onde podemos perceber que ainda
há, nas comunidades lucanas, “cristãos que continuam ligados às instituições do
Império Romano”, tal como escreve Frei Gilvander Luís Moreira.
Apesar de o oficial romano ser considerado um pagão, sua atitude
envergonha os representantes da sinagoga. Sua fé é emocionante.
Jesus põe-se a caminho com eles na busca da pessoa doente. Mas
quando o centurião vê que Jesus está se aproximando de sua casa, ele corre ao
seu encontro chamando-o de Senhor, com uma grande humildade. Suas palavras
permaneceram vivas ao longo dos séculos e expressam a humildade de uma pessoa
quando se aproxima de Jesus.
Como disse José Antonio Pagola, “a humildade daquele centurião
romano que, consciente de seu poder e autoridade, não duvidou em reconhecer sua
limitação para acolher Jesus com fé e receber dele aquilo que não podia ter com
suas próprias forças”.
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