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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Pode um cego guiar outro cego-Claretianos

Sexta-feira, 11 de Setembro de 2015
1Timóteo 1,1-2.12-14: Deus teve compaixão de mim
Salmo 15: Nossa vida está nas mãos do Senhor
Lucas 6,39-42: Pode um cego guiar outro cego
Dai, e vos será dado. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também.39Propôs-lhes também esta comparação: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?40O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre.41Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?42Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão.
Comentário

Os primeiros versículos deste texto são uma advertência frente aos falsos mestres que guiam como cegos a famílias, comunidades ou nações, porque o egoísmo ou a cobiça não lhes permitem ver a luz do reino de Deus, que é a verdade, justiça e fraternidade. Lamentavelmente, muitos cegos dirigem hoje o mundo. Necessitamos de mestres, dirigentes ou governantes que, como nos diz o livro do Êxodo, sejam homens ou mulheres “inteligentes, temerosos de Deus, verazes e incorruptíveis” (Êxodo 18,21). Nos versículos 41 e 42 não se nota a intenção de suprimir a correção fraterna, tão necessária para superar com maturidade os conflitos e fortalecer os laços familiares, comunitários e sociais. A correção fraterna é um exercício prático de caridade cristã. Contudo, Jesus propõe que toda correção fraterna esteja precedida de uma revisão ou correção de nossas próprias debilidades (a vigilância), antes de corrigir as debilidades do irmão. O ensinamento é claro: somente tem valor efetivo a mensagem proposta ou correção respaldada pela vida e testemunho de quem fala. Perdemos o medo de dizer ao outro, com caridade cristã, suas fortalezas e suas debilidades, porém, sobretudo, perdemos o medo de reconhecer as nossas.


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