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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Na mesma medida-Helena Serpa


10/09/2015 - 5ª. Feira XXIII semana comum – Colossenses 3, 12-17 –  “o vínculo da perfeição é o Amor de Deus em nós”
A nossa alma anseia por perfeição, o pecado veio tirar o norte do nosso itinerário para a santidade, porém o amor vivenciado por nós será o parâmetro para que possa ser restaurado em nós o vínculo da perfeição que é o Amor de Deus. Por isso, São Paulo nos aponta a misericórdia, a bondade, a humildade, a mansidão e a paciência como atributos daqueles que são amados por Deus e  são seus “santos eleitos”. Assim sendo, ele nos exorta ao amor recíproco e à gratidão a Deus, para que a paz reine em nossos corações dizendo: irmãos, “Vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos”, “E sede agradecidos”!   A gratidão é uma forma de expressar e reconhecer o amor que Deus tem por cada um de nós.  Existe, pois, em nós, um desejo de santidade, anseio que o próprio Deus soprou em nós quando nos deu a vida e colocou em nós a semente do Seu Amor. Para saber se estamos sendo fiéis à nossa predestinação para a santidade nós precisamos  avaliar as  ações do nosso quotidiano.  O suportar uns aos outros, o perdão e o amor mútuo são como degraus que nos levam à perfeição. Formamos um só Corpo de onde Jesus é a Cabeça, portanto a paz que Dele brota nos faz viver em harmonia conosco mesmo e com os nossos irmãos. São Paulo, então, acrescenta como conselho aos eleitos e amados de Deus que tenhamos a palavra encarnada dentro do nosso coração; ensinar e repreender uns aos outros, “com sabedoria”, isto é, com prudência, com amor, com misericórdia. E, finalmente, que o nosso cântico de louvor a Deus seja entoado de coração, e tudo quanto fizermos, em palavras ou ações seja para a glória do Senhor Jesus Cristo.  Se, tudo que fazemos for por amor, estaremos seguindo à risca os conselhos do apóstolo do amor.
 - Com você tem vivido em relação à: misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência? - Você tem dado suporte a alguém, isto é, tem ajudado a alguém a vencer as fraquezas? - Você é uma pessoa tolerante com os erros dos outros? - Você tem encontrado alguém que o (a) ajuda a vencer as suas fraquezas?

Salmo 150 – “Louve o Senhor tudo o que vive e que respira”
Nós fomos criados para amar, louvar e servir a Deus, portanto o louvor que sai dos nossos lábios é essencial para o nosso bem viver. Louvar o Senhor por tudo, em todas as ocasiões, em todos os lugares, de todas as maneiras, com cânticos, com instrumentos de toque, com danças, já é um anseio natural do nosso espírito. Porque vivemos e respiramos, a nossa alma é grata ao Senhor e, por conseguinte, ela  sente necessidade de expressar essa gratidão. Experimente louvar!

Evangelho Lucas 6, 27-38 – “na mesma medida”
Quando ouvimos Jesus falar coisas como, amar os nossos inimigos, praticar o bem com aquele que nos odeia, abençoar aos que nos amaldiçoam, rezar pelos nossos caluniadores, entregar a outra face depois de tomar uma bofetada, ceder a túnica quando alguém já nos tomou o manto, etc...nós nos apavoramos. Se não tivermos uma fé firme, nunca conseguiremos apreender o pensamento de Deus. Foi o próprio Jesus, o Filho de Deus quem, em pessoa, veio desbaratar a teia do inimigo que tenta colocar em nós uma doutrina de morte. No entanto, a grande chave para que possamos compreender isso tudo está justamente nessa expressão de Jesus: “O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles.”  Somente quando nos colocamos no lugar do outro, quando nos envolvemos com o nosso próximo podemos compreender as suas motivações e assim, perdoá-lo, compreende-lo e acolhe-lo.  Jesus também nos questiona fazendo outras indagações: qual a recompensa que teremos se fizermos  o bem só a quem nos fizer o bem? Se amarmos somente a quem nos ama, qual será o mérito? Se emprestarmos dinheiro somente a quem pode nos pagar, com certeza, nós não estamos agindo por amor, mas sim, por conveniência. Outra expressão que nos ajuda a compreender: “sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus”. Finalmente, Jesus nos dá a dica para que sejamos misericordiosos como o Pai é misericordioso: não julgando para não sermos julgados; não condenando para não sermos condenados; perdoando para que sejamos perdoados e dando para que possamos também, receber. Com a mesma medida com que medirmos os outros, isto é, da mesma forma, na mesma proporção, do mesmo jeito, nós seremos também medidos. - Você tem dificuldade em acolher essa Palavra?- Qual das orientações de Jesus lhe é mais difícil de viver?- Como você costuma julgar as pessoas que erram? - Você costuma fazer o bem sem olhar a quem, ou você só ajuda a quem você conhece?- Você acha que tem necessidade de amar as pessoas que estão fora do seu círculo de amizade?


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