13/09/2015 - XXIV Domingo do tempo comum– 1ª. Leitura- Isaias 50,
5-9 – “confiante no auxílio do Senhor”
A figura prenunciada pelo profeta Isaias é Jesus, o servo fiel, que
se entregou por nós e assumiu o Plano de Salvação do Pai confiante que no final
sairia vencedor. Esta mensagem é, então para nós, um exemplo de como não fugir
das tribulações, das afrontas, das perseguições e não desejarmos a todo custo
“salvar” a nossa pele. Assim sendo, podemos apreender quais são as atitudes do
verdadeiro seguidor de Jesus Cristo que não foge das dificuldades nem das
afrontas porque confia no auxílio do Senhor. Na nossa caminhada em busca da
santidade precisamos ter em mente que Aquele que nos predestinou a uma vida
santa tem poder para nos sustentar e nos levantar quando cairmos. Lutamos
contra o pecado que é oriundo do mal e o que mais nos impede de chegarmos ao
porto seguro da santidade. No entanto, “o Senhor abre os nossos ouvidos” e nos fortalece a fim de que
possamos prosseguir na luta contra o mal servindo na edificação do reino e de
um mundo melhor. Ele é o nosso auxiliador ninguém poderá nos condenar. Com Ele
poderemos enfrentar os desafios e encarara realidade dos fatos e dos
acontecimentos. “Sim, o Senhor Deus é meu
auxiliador: quem é que me vai condenar?”
- Você costuma fugir das perseguições? – Você é daquelas pessoas que
lutam pelo que é justo aos olhos de Deus desafiando mesmo a injustiça dos
homens, ou você costuma acovardar-se e, “ir na onda” dos “mais fortes’?
Salmo 114 -“Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.”
Todos nós que passamos pelos laços do abismo como diz o Salmo e
invocamos o auxílio do Senhor somos testemunhas do Seu Amor por nós e não
podemos deixar de louvá-Lo e exaltá-Lo. Enquanto estamos aqui na “terra dos
vivos”, andamos na presença do Senhor e cada
segundo da nossa vida pertence a Ele.
2ª. Leitura – Tiago 2, 14-18 – “a
fé se traduz pelas obras”
“ a fé que não se traduz em
obras, por si só está morta.” O
Apóstolo São Tiago nos adverte de que não bastam as nossas palavras amigáveis,
os incentivos, os discursos e nem mesmo a nossa oração, se não nos levarem a um
amadurecimento nos nossos relacionamentos e na compreensão das implicações do
amor que partilhamos com os que precisam de nós. A fé, então, se evidencia na
vivência da caridade e se traduz quando se revela ao mundo por meio das nossas
obras, do nosso comportamento diante das dificuldades, e principalmente, por
meio do amor com que realizamos todas essas obras. Quando dizemos que cremos em
Cristo nós assumimos compromisso com a Sua Palavra, com os Seus ensinamentos
que pregam a misericórdia e a compaixão. A verdadeira fé, portanto, é traduzida
por atos concretos de piedade, por isso, precisamos observar se não estamos
sendo incoerentes quando professamos a nossa fé em nosso Senhor Jesus Cristo e
não vivenciamos o amor. – Como você lida
com estas duas realidades: Fé e obras? – Como você tem encarado a situação das
pessoas necessitadas as quais você encontra? – Você tem a consciência livre em relação a isso? – Você
crê em Jesus Cristo e na Palavra que Ele deixou?
Evangelho – Marcos 8, 27-35 – “Cruz,
sofrimento e libertação”
Neste Evangelho Jesus procura absorver o pensamento dos Seus
discípulos em relação a Ele a fim de que compreendam a Sua verdadeira missão
aqui na terra. No entanto, Pedro, ao mesmo tempo em que, inspirado pelo
Espírito, reconhecia em Jesus o Messias, enviado por Deus para salvar a
humanidade confundia-se não admitindo que Ele pudesse passar por provações. No
mesmo instante Jesus rechaçou as suas ponderações e considerou-o um instrumento
de satanás e não de Deus. Somos também como Pedro! Com a mesma boca com que
proclamamos que Jesus é o Messias e o Senhor da nossa vida, também O negamos na
hora em que precisamos assumir compromisso com a Sua Cruz e com o Seu projeto
de salvação. Queremos salvar a nossa vida fazendo “corpo mole” diante dos
encargos e desafios que o reino nos impõe quando Jesus nos pede qualquer coisa
como tempo, dinheiro, pessoas, saúde... etc. Diante de Jesus, nos momentos de oração e
adoração, prometemos tudo, mas quando
descemos o Tabor para enfrentar as provocações do mundo, nos apavoramos e damos
contra testemunho com ações covardes. Essas nossas atitudes apenas comprovam que
ainda não confiamos verdadeiramente na palavra de Jesus que nos assegura: “quem perder a sua vida por causa de mim e
do evangelho vai salvá-la”. Peçamos,
pois a Jesus que Ele afaste de nós as sugestões de satanás para que saibamos
aceitar a Cruz que é sofrimento e libertação. – Você tem perdido alguma coisa
por causa de Jesus e do Seu Evangelho? – Para você o que significa tomar a cruz
para seguir Jesus? – Você tem sido convocado (a) para assumir algum encargo e
está deixando o chamado de Deus passar? – Quando será a hora que você irá
encarar o fato de que o tempo está passado e você não assume a sua cruz?
Helena Serpa; bela reflexão. Que Deus te abençoe.
ResponderExcluirHelena Serpa; bela reflexão. Que Deus te abençoe.
ResponderExcluirHelena Serpa:a cada reflexão sua eu aprendo mais.Obrigado e que Deus te abençõe
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