14/08/2015 –6ª. feira XIX semana comum - 1a. Leitura – Josué 24, 1-13 – “formando as futuras gerações”.
Nesta
leitura vemos como Deus recorda ao Seu povo a trajetória de vida dos seus pais,
desde Abraão, Isaac e Jacó, sua entrada e saída da escravidão do Egito. Dá-lhe
consciência de todas as maravilhas e prodígios realizados por Ele na travessia
do deserto até a chegada a Jericó, terra prometida. Tudo o que possuíam lhes
foi dado por Deus, terra, cidades, plantações e frutos numa demonstração de que
Ele providencia o essencial para todas as necessidades. Se nós também fizéssemos o exercício de
olhar para trás e enxergar a trajetória da nossa vida, da vida da nossa
família, de todos os acontecimentos da nossa história, iríamos, com certeza,
perceber que a cada instante, e em toda a dificuldade, a mão de Deus esteve
sobre nós. A nossa história não começou em nós, nem tampouco irá terminar
conosco. Antes de nós existiram os
nossos ancestrais com quem Deus fez uma Aliança de Amor. Josué reuniu as tribos
de Israel para que tomassem conhecimento de toda a sua história. Assim também
nós poderíamos fazer quando nos reunimos
em família: recordar para os mais jovens o nosso itinerário de vida dando a
eles testemunho da providencia do Senhor. Esta, com certeza, é uma maneira
segura de passarmos para as futuras gerações a
nossa experiência, que lhes serviria como aprendizado. Que possamos
perceber como este trecho se torna atual na nossa vida! -
Faça uma retrospectiva da vida da sua família e da sua comunidade e anote o que
“os seus olhos veem”.- O que você terá para contar aos seus filhos e netos?
Registre tudo. Você precisa escrever a sua história.
Salmo 135
– “Eterna é a sua misericórdia!”
O amor de Deus é eterno porque é constante e nunca se acaba. Em
qualquer situação que nós estejamos, mesmo em pecado, Deus nos ama e espera por
nós. A misericórdia é uma característica deste amor infinito. Por Amor foi que
Jesus deu a vida por nós e é com Amor que Ele espera pacientemente que nós
reconheçamos a sua bondade infinita. Demos graças ao Senhor, porque ele é bom!
Evangelho
– Mateus 19, 3-12 – “O que Deus uniu o homem não separe”
O que
mantém a integridade do matrimônio são a reciprocidade, a amizade, e a vivência
de um mesmo ideal em conformidade com a Palavra de Deus. Deus faz aliança com o
homem e a mulher para perpetuar a espécie, não apenas procriando, mas
difundindo o Seu amor no mundo e deu a este homem e a esta mulher o encargo de
se unirem para povoar a terra e nela espalhar a semente do Seu amor, por meio
dos filhos que gerarem. Por isso, Jesus recusa ver o matrimônio a partir de
permissões ou restrições legalistas. Ele reconduz o matrimônio ao seu sentido
fundamental: aliança de amor e, como tal, abençoada por Deus, e com vocação de
eternidade. Marido e mulher são igualmente responsáveis por uma união que deve
crescer sempre. No entanto, Jesus
mesmo é quem nos fala: “existem
homens incapazes para o casamento”. Nem todos estão preparados para enfrentarem os
desafios de uma vida a dois, por isso, percebemos que em muitos
casamentos não foi bem aprofundada a questão da complementaridade entre o homem
e a mulher. Jesus adverte para que o compromisso seja conscientemente assumido
diante de Deus que faz dos dois, uma só carne.
“O que Deus uniu o homem não
separe”. Esta Palavra deve servir de base para um discernimento muito maior
entre aqueles que escolhem a sua vocação. Uma vez unidos, juntos, completados,
quem poderá separá-los? - Se você escolheu ou ainda não escolheu sua
vocação, o que é que o Espírito lhe revela sobre isso? - Você está certo (a) de
que o que Deus une o homem não separa?
Obrigado!!!
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