Quinta-feira, 27 de Agosto de 2015
1Tessalonicenses 3,7-13: O Senhor lhes conceda
a abundância do amor mútuo
Salmo 89: Senhor, enche-nos do teu amor
Mateus 24,42-51: O Filho do Homem chegará
quando menos esperam
42Vigiai, pois, porque não sabeis a hora em
que virá o Senhor.43Sabei que se o pai de família soubesse em que hora da noite
viria o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa.44Por isso, estai
também vós preparados porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos
pensardes.45Quem é, pois, o servo fiel e prudente que o Senhor constituiu sobre
os de sua família, para dar-lhes o alimento no momento
oportuno?46Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, na sua volta,
encontrar procedendo assim!47Em verdade vos digo: ele o estabelecerá sobre
todos os seus bens.48Mas, se é um mau servo que imagina consigo:49- Meu senhor
tarda a vir, e se põe a bater em seus companheiros e a comer e a beber com os
ébrios,50o senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e na hora em
que ele não sabe,51e o despedirá e o mandará ao destino dos hipócritas; ali
haverá choro e ranger de dentes.
Comentário
Não se trata aqui do anúncio de uma “programação”
sobre os acontecimentos finais. Em nenhum momento Mateus pretende dar um
sentido temporal, histórico, do mundo ou da humanidade. Interpretações
equivocadas destes capítulos influenciaram e continuam influenciando de maneira
negativa os cristãos e comunidades inteiras, fazendo crer em um fim
catastrófico do mundo, fez e faz as pessoas entrarem em pânico e, portanto,
atraindo uma modalidade de fé e de adesão a Deus carente de todo sentido de
compromisso com a realidade cotidiana. Para o evangelista a preocupação
fundamental é a nova ordem das coisas que tem que surgir à luz de tudo que fez
e ensinou o Senhor Jesus. Na época da redação do evangelho, Jesus já não está
fisicamente presente, e com muita probabilidade as condições de vida da
comunidade não são o que foram em seus inícios. Preocupado talvez com o
desânimo de muitos e pelo desinteresse de outros, Mateus imagina o que seria um
retorno do Mestre. Se nos colocamos na perspectiva de hoje, que elementos ou
que comportamento próprio da comunidade estão assegurando esse juízo por parte
do Senhor, ou, pelo contrário, que sinais da comunidade atrairiam um juízo
negativo?
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