Sexta-feira, 21 de
Agosto de 2015
Rute 1,1.3-6.14b-16.22: Teu povo será meu povo, teu
Deus será meu Deus
Salmo 145: Louvarei o Senhor por toda a minha vida
Mateus 22,34-40: Amarás a Deus e ao próximo como a
ti mesmo
E, ouvindo esta doutrina, as turbas se enchiam de
grande admiração.34Sabendo os fariseus que Jesus reduzira ao silêncio os
saduceus, reuniram-se35e um deles, doutor da lei, fez-lhe esta pergunta para
pô-lo à prova:36Mestre, qual é o maior mandamento da lei?37Respondeu Jesus:
Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu
espírito (Dt 6,5).38Este é o maior e o primeiro mandamento.39E o segundo,
semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18).40Nesses
dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas.
Comentário
Jesus deixou sem palavras os saduceus;
os fariseus creem agora que eles sim poderiam fazer calar Jesus. Pelo menos se
sentem a ponto de colocar em dúvida o valor de seus ensinamentos e para isso
utilizam seu instrumento mais querido: a Lei. Ao responde aos seus adversários,
Jesus resgata o verdadeiro sentido da Lei, porém, ao mesmo tempo resgata o ser
humano, a pessoa que não pode estar submetida a nenhuma lei. E ele mesmo o
havia expressado: “O homem não foi feito para o sábado, mas o sábado para o
homem”. Isto significa que o ser humano deve estar acima de toda ordem e de
toda lei. Deste modo, Jesus combina Deuteronômio 6,5 com Levítico 19,18, onde
Deus e o próximo se convertem no eixo fundamental de toda experiência história
de humanização. Seria bom revisar em nosso contexto atual esse binômico
pessoa-lei, ordem-sociedade. Com a mão no coração devemos reconhecer que muitas
vezes, por fazer valer um preceito ou um mandamento, esquecemos de quem está no
centro de toda preocupação e de toda ordem: o ser humano, tal como Jesus o
concebe.
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