Domingo, 16 de agosto de 2015.
Evangelho de Lc 1, 39-56
Maria era uma moça como as outras. Uma jovem socialmente
desconhecida, residente num lugarejo também desconhecido. Pertencia a uma
família simples da cidade de Nazaré, na Palestina. Seus pais eram: Joaquim e
Ana.
Maria era bondosa, humilde, trabalhadora e cheia de coragem.
Sua preocupação era de ajudar os outros, ser amiga de todas as pessoas. Ela
procurava viver a Aliança, por isso observava os 10 Mandamentos.
O chamado de Deus e o
Sim de Maria. (Lc 1,36-38)
Maria recebe a visita do Anjo que lhe diz: “Alegra-te
Maria... eis que conceberás por obra do Espírito Santo. Maria diz: “Faça-se em
mim segundo a tua Palavra”. Com essa
resposta Maria se coloca a disposição de Deus, ao Plano de Deus. Neste diálogo
com o anjo vemos a intimidade de Maria com Deus. Deus não quis escolher para
mãe do Messias uma rainha. Escolheu uma “serva” desconhecida, pobre, humilde
para ser a mãe do Salvador.
O Sim de Maria significa aceitação, abertura, pobreza. Isto
demonstra a Fé que é a virtude que Maria praticou em mais alto grau. Fé é
aceitação e abertura à vontade de Deus estar a serviço e ter compromisso com os
irmãos.
A grandeza de Maria consiste muito mais em fazer a vontade
de Deus do que em ser sua mãe. Maria,
foi totalmente aberta à Palavra de Deus. Ela era estudiosa e conhecedora da
Palavra. Disse “sim”. Por isso, Deus
nasceu no seu coração, Deus morou nela e a fez mãe do seu Filho único, Jesus.
Maria visita e ajuda sua prima Isabel. (Lc 1,39-46)
Maria, sabendo que ia ser mãe de Deus, não ficou orgulhosa,
não se considerou maior que as outras mulheres. Ela sabia que, quando uma
pessoa diz “sim” a Deus, deve dizer “sim” ao irmão necessitado. Foi isso que
Maria fez, quando soube que sua prima Isabel precisava de ajuda. Foi às pressas
à casa de Isabel para ajudá-la. A ajuda ao próximo é algo urgente, que não dá
pra esperar, porque a vida nem sempre espera.
Quando Maria chega na casa de Zacarias e saúda Isabel
estendendo-lhe a mão, a criança que estava no ventre de Isabel estremeceu e ela
ficou repleta do Espírito Santo. Maria trazia em seu ventre, Deus, e esse Deus entrou
na vida de Isabel e pela ação do Espírito Santo, ela pode proclamar Maria como
bendita entre as todas as mulheres e também bendito o fruto do seu ventre.
Havia uma sintonia entre as duas, assim elas testemunhavam Deus todo poderoso.
Maria canta um hino profético chamado Magnificat
demonstrando toda a sua preocupação com a situação do seu povo e toda sua esperança de libertação. Diz da alegria
de ter recebido a graça de Deus para ser sua mãe, que sua alma cresceu em Deus.
A graça de ter sido escolhida, percebida na sua humildade. Reconhece que Deus
olha para os pequenos e humildes e os engrandece. Profetiza que as gerações a
chamarão bem aventurada, por causa desse olhar de Deus, na sua vida.
Nós os católicos seguidores fieis de Jesus reconhecemos
Maria como santa, a que gerou Jesus. Por isso nós a exaltamos, nós a veneramos,
porque ela gerou no seu corpo puro e santo o nosso Deus, Jesus, nosso redentor.
Hoje celebrando a Assunção de Maria nos alegramos e reconhecemos que ela precisava mesmo ser assunta ao céu em
corpo e alma, seu corpo virginal, santíssimo não poderia ser comido pelos
vermes, pois ela nunca pecou, ela foi isenta do pecado desde a sua concepção. Maria
só pode estar ao lado de Deus, aquela que gerou seu Filho. Ela merece,
portanto, todas as homenagens e toda a nossa devoção.
Maria revelou para nós um Deus poderoso e misericordioso e
nós devemos cada vez mais crer, confiar n’Ele. Um Deus que mostra a força de
seu braço contra as injustiças; um Deus que dispersa os soberbos de coração; um
Deus que derruba dos seus tronos os poderosos e eleva os humildes; um Deus que
enche de bens os famintos e despede de mãos vazias os que se enriquecem a custa
do empobrecimento e da miséria alheia; um Deus que socorre os seus filhos e que
se lembra de ser misericordioso; um Deus fiel às promessas feitas aos
antepassados, enfim, um Deus de ontem, de hoje e sempre.
A visita de Maria a Isabel, sua presença solidária no
momento difícil da prima representou a presença de Deus na vida dela, Maria
ajudou-a lavando roupa, cozinhando, limpando a casa, fazendo pão, enfim tudo o
que precisava. Provavelmente as duas puderam dialogar bastante a respeito da
missão de seus filhos. Isso nos mostra que toda vez que somos solidários com
nossos irmãos estamos levando a presença de Deus para eles. E Deus nos fortalece enchendo a nossa vida
com o Espírito Santo.
Que a Assunção de Nossa Senhora venha nos dar a certeza e a
esperança que um dia também ressuscitaremos para viver juntos da Santíssima
Trindade.
Maria, assunta ao céu, rogai por nós!
Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes
Obrigado por compartilhar esta bela reflexão!!! Um forte abraço!
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