Sexta-feira,
14 de Agosto de 2015
Josué 24,1-13: Eu os tirei do Egito
Salmo 135: Sua misericórdia dura para sempre
Mateus 19,3-12: Homem e mulher serão uma só carne
3Aproximavam-se dele e diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe
bofetadas.4Pilatos saiu outra vez e disse-lhes: Eis que o conduzo para fora,
para que saibais que não acho nele nenhum motivo de acusação.5Apareceu então
Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: Eis o
homem!6Quando os pontífices e os guardas o viram, gritaram: Crucifica-o!
Crucifica-o! Falou-lhes Pilatos: Tomai-o vós e crucificai-o, pois eu não acho
nele culpa alguma.7Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e segundo essa
lei ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus.8Estas palavras
impressionaram Pilatos.9Entrou novamente no pretório e perguntou a Jesus: De
onde és tu? Mas Jesus não lhe respondeu.10Pilatos então lhe disse: Tu não me
respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar?11Respondeu
Jesus: Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso,
quem me entregou a ti tem pecado maior.12Desde então Pilatos procurava
soltá-lo. Mas os judeus gritavam: Se o soltares, não és amigo do imperador,
porque todo o que se faz rei se declara contra o imperador.
Comentário
É impossível não falar do matrimônio e da separação quando ao ler
ou ouvir este evangelho. Hoje ambos os cônjuges estão geralmente num mesmo
plano de igualdade ante a decisão de romper o vínculo matrimonial quando a
convivência se torna impossível. E logo vem o grande desafio: reconstruir suas
vidas e muitos querem fazê-lo com a aprovação da Igreja. Porém, sobrevém então
a tortura moral de um fiel que construiu sua vida com outra pessoa, porém se
sente “excomungado” de sua Igreja. Que atitude tomaria Jesus hoje? Se as leis
humanas vão encontrando a forma de que as coisas funcionem sem prejudicar
ninguém no que tange ao legal ou jurídico, como é que em matéria de lei divina
as pessoas têm que sentir-se condenadas em vida? É preciso reavaliar
profundamente o “até que a morte os separe”, tirando-lhe o valor de absoluto à
morte física de um dos dois. Muitas coisas podem morrer na vivência do casal.
Quando já não há confiança mútua, respeito, tolerância, inclusive amor... que
fazer? O mais importante é que prevaleça o valor da pessoa acima de qualquer
lei. É Palavra do Senhor!
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