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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

COMPAIXÃO E MISERICÓRDIA DE JESUS – Maria de Lourdes Cury Macedo.

 


Domingo, 07 de fevereiro de 2021.

Evangelho de Mc 1, 29-39.

 

A liturgia de hoje nos leva a refletir sobre o tema do sofrimento, da dor, da angústia, da perda do sentido da vida. Deus não é a causa do sofrimento, como muita gente pensa e acredita, Deus não castiga ninguém, mas Ele está junto de nós, para assumir conosco as nossas dores, as nossas angústias e nos ajudar enfrentá-las. Deus nos dá ânimo, coragem, fé, esperança para nos ajudar a carregar nossos fardos, nossas enfermidades, nossos sofrimentos físicos, espirituais e emocionais.

Jesus saiu da sinagoga onde Ele ensinou e rezou, e depois foi com seus amigos à casa de Pedro e André. Isso nos leva a refletir que vamos a Igreja, participamos das celebrações e quando saímos iniciamos nossa missão de missionários de Jesus. Ele mostra uma Igreja que sai dos seus templos e vai ao encontro das pessoas, sobretudo dos necessitados, os que estão passando por sofrimentos ou dificuldades, ou perderam o sentido da vida, não se sentem valorizados, amados. Como nos diz o papa Francisco: “uma Igreja em saída”.

Onde Jesus entra leva a alegria e a salvação. A sogra de Pedro estava doente, com febre, acamada. Jesus pegou sua mão, gesto de carinho e ternura e a fez levantar, voltar à vida, a dignidade. Ela curada se põe a servir. Esse gesto transformador de Jesus nos ensina a sermos solidários, a estender as mãos aos necessitados e ajudá-los a se levantarem, para que eles também possam fazer o mesmo com as pessoas que necessitam. Toda vez que estendemos as mãos a quem precisa, revelamos Deus para essas pessoas, pois as pessoas que encontram Deus têm suas vidas transformadas. É muito agradável ver alguém recuperando a vida e servindo a Deus e aos irmãos. Todos nós podemos recuperar vidas devolvendo-lhes a esperança, dando um pouco de alegria aos que padecem. Nossa sociedade está repleta de pessoas carentes de mãos solidárias, que as toquem e ajudem a se levantar de suas prostrações, doenças, depressão, dificuldades...

Ao cair da tarde, Jesus acolhe e cura os doentes e os possessos,  que estavam a porta da casa de Simão. Esses doentes não tinham a quem recorrer e ademais eram considerados impuros pela religião. Não podiam participar na comunidade. Era como se Deus os rejeitasse e os excluísse, mas Jesus os acolhe, os ama e os cura.

Jesus não parou aí, continuou a sua missão, foi para outros lugares, foi se encontrar com mais pessoas necessitadas porque o Reino de Deus tem que chegar a todos. Com isso nos ensina que não podemos parar, há muita gente precisando de nós, de nossa ajuda. Todo gesto de amor e solidariedade deve estar alicerçado na oração como fazia Jesus, que sempre rezava para dar glórias a Deus, para ter força na missão e servir de exemplo para seus discípulos.

Jesus era desejado e procurado por todos, mas não se deixa aprisionar entre aqueles a quem já ensinara e enchera de benefícios. Parte para evangelizar outras regiões que ainda não tinham recebido a Boa-Nova da salvação. “Foi para isso que eu vim!” Isto é, foi para isso que eu desci do Céu. Sua missão não poderia se restringir a uma cidade, a uma região, Ele queria atingir a todos.

Marcos evangelista quer demonstrar que Jesus é o Filho de Deus e insiste em falar nas libertações de possessos porque elas causavam grande impressão. Jesus é o Senhor da natureza inteira, até dos espíritos do mal, pois tem poder sobre eles. Os pagãos tinham um grande terror dos espíritos maus, e Jesus veio para os despachar do mundo.

Um dos detalhes mais impressionantes do Evangelho é a compaixão e misericórdia que o coração de Jesus sentia para com os enfermos. Jesus nunca deixou passar alguém sem lhe conceder a cura  desejada. Ele que veio para salvar almas, devido à sua misericórdia, compaixão, amor, tornou-se médico também dos corpos.

Não podemos imitar Jesus curando os enfermos, mas podemos ter compaixão, consolar e ajudar os pobres e enfermos. Percebemos que Jesus tem um coração sensível, afetuoso, cheio de carinho e ternura para com todos nós. Assim devemos nos esforçar para ser também.

Jesus quer ser nosso melhor amigo. Conhecê-Lo como amigo é conhecê-Lo em toda sua perfeição. Vamos apresentar aos nossos amigos esse Amigo exemplar, homem de oração que deixava a multidão e se retirava a um lugar deserto para orar.

Que a nossa vida seja uma vida dedicada ao serviço do Evangelho, ou seja, a serviço da vida, precisamos de tempo para realizar nossas obras de apostolado, não há dúvida. Mas, antes de tudo, precisamos rezar para merecermos a graça que fará nosso trabalho frutificar, porque nada resiste à graça de Deus. Jesus orienta a nossa fé, nossa vida de oração e a nossa missão.

Abraços em Cristo!

Maria de Lourdes     

 

5 comentários:

  1. Jesus é o caminho para a salvação do nosso mundo!!! Ótima reflexão!!!

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  2. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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  3. Como estás reflexões né ajudam na hora de preparar a homilia..muito obrigada.

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  4. Vamos dizer como São Paulo: "ai de mim se não evangelizar"!

    Abraços, Deus nos abençoe!

    Maria de Lourdes

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