5 de Setembro de 2016-Ano C
Evangelho
- Lc 6,6-11
Os judeus acrescentaram muitos itens a Lei de Moisés para oprimir e
explorar o povo. O ítem da Lei que proibia trabalhar no dia de sábado era uma
medida cruel, pois era algo difícil de se seguir à risca. Sempre havia a
necessidade de se fazer alguma coisa urgente e era por aí que os líderes
judaicos se aproveitavam para impor pesadas multas.
Jesus
entra no templo e logo percebe um irmão excluído pelo defeito que tinha em uma
das mãos. Sentado no chão, com vergonha e com pena de si, o pobre homem tentava
se conformar com a cruz que tinha de carregar.
Era dia de sábado, e segundo a lei não era permitido fazer absolutamente nada.
Estavam presentes os lideres judaicos, escribas e fariseus, que se julgavam os
puros observadores da lei de Israel, a observar se Jesus teria coragem de curar
aquele homem em pleno dia de sábado. Eles não disseram nada. Somente estavam
observando, mas Jesus percebeu os seus pensamentos e sem nenhum temor, pede ao
aleijado que se levante. Todos de olhos nos dois, principalmente os escribas e
fariseus. E Jesus então pergunta aos presentes, especialmente aos seus
adversários:
"Eu
pergunto a vocês: o que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido
fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?"
Em
seguida, Jesus cura, aquele homem libertando-o daquele defeito que o marginalizava,
que o humilhava.
Os lideres judaicos, furiosos, trocam entre si opiniões, sobre como
eliminar Jesus, que segundo eles, estava desrespeitando a
Lei.
Ao contestar a observância religiosa do repouso sabático, imposta pela Lei de
Israel, Jesus mostra que o mais importante, é salvar a vida, é fazer o bem, e
não observar cegamente um preceito religioso simplesmente por observar. Este
foi um dos quatro gestos de Jesus que Ele agride a ordem legal defendida pelos
mandatários local. Jesus não se intimida e, ostensivamente, toma a iniciativa
provocadora de passar por cima daquele preceito religioso e libertar aquele
pobre homem do seu motivo de humilhação social. Enquanto que os seus oponentes,
que se julgavam tão santos, tramam a morte de Jesus.
Fazer
o bem é a opção maior, a mais correta para todo aquele e aquela que se diz
cristão, seguidor de Jesus Cristo.
Tenha
um bom dia. José Salviano
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