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terça-feira, 1 de março de 2016

A humildade e a arrogância-Helena Serpa

05/03/2016 -  sábado– III semana da quaresma -  Oséias 6, 1-6 – “chance de recomeçar!”
A Palavra de hoje nos assegura que a vinda do Senhor é certa como a aurora que surge todos os dias nos trazendo claridade para o conhecimento das coisas que nos cercam e o calor que nos envolve e abriga. Isto vem satisfazer ao maior desejo do nosso coração humano que é viver na presença de Deus!  Assim, o profeta Oséias nos convida a voltarmos com confiança para o Senhor, na certeza de que Ele há de nos perdoar e curar. Voltar para o Senhor com o coração arrependido é acolher a Sua misericórdia que vem ao encontro da nossa miséria e nos dá chance de recomeçar a viver o nosso desígnio de felicidade. Não é “apenas cumprindo os rituais” que seremos salvos e curados, é preciso que saibamos seguir e aceitar o Senhor a fim de reconhecê-Lo. O Senhor vem a nós também como as chuvas que chegam primeiro, ou mesmo tardiamente, mas no tempo certo regam a terra do nosso coração e nos preparam para acolher a semente do amor do Pai. Deus está onde vive o amor, por isso, o Senhor quer se fazer conhecer e se revelar a nós nos animando e dando esperança como a chegada de um novo dia.  O nosso amor é frágil e superficial, porém Deus nos afirma que é diferente de nós, por isso, não guarda ressentimentos contra nós e os Seus juízos são como a luz que nos esclarece as dúvidas e nos revela o que há escondido dentro de nós. Portanto, só o Senhor poderá nos julgar e nem nós mesmos (as) sabemos as razões e as motivações para o mal ou o bem que praticamos. Deste modo, é necessário que conservemos o coração seguro: Deus quer se deixar conhecer por nós, desde já e pede somente o nosso amor e a nossa confiança e não, sacrifícios. Confiemos Nele! – Você tem percepção da presença de Deus no seu coração? – Você percebe o Seu chamado a Sua proteção? -  Você tem consciência de que a sua alma busca a Deus? – O que satisfaz a sua alma?

Salmo 50 – “Eu quis misericórdia e não o sacrifício!”
O Senhor não se cansa de nos dizer isso e nós continuamos a querer oferecer a Ele sacrifícios, coisas difíceis e que nunca conseguimos praticar. E o mais simples nós não alcançamos, mas podemos aprender com o salmista: “Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido”. O coração arrependido é sinal de humildade e de sacrifício.


Evangelho – Lucas 18, 9-14 – “a humildade e a arrogância”

Os dois homens que subiram ao templo para orar deram uma amostra de como poderemos nos portar diante do Deus a quem queremos agradar. Os dois expunham, com sinceridade, diante do Senhor, os seus corações.  Um cheio de amor-próprio, o outro de reconhecimento da sua pequenez. Neste Evangelho nós aprendemos que o ato de subir ao templo para adora-Lo não é o que tem mais valia aos olhos de Deus. Importa, sim, o sentimento que trazemos em nós quando a Ele dirigimos as nossas preces e a nossa adoração. O Senhor sonda os nossos corações e sabe como somos! Assim sendo, o reconhecimento da nossa limitação e da nossa incapacidade diante do pecado e o acolhimento da misericórdia revelada em Jesus Cristo é o que nos justifica diante do Pai.  A oração da auto louvação, isto é, da admiração a nós mesmos (as) pelas coisas boas que fazemos ou das coisas ruins que não praticamos é um discurso que não agrada a Deus.   Ele conhece as nossas misérias, por isso, a  oração que proferirmos no silêncio será ouvida e agradável ou não aos Seus ouvidos, na medida da nossa humildade. A ideia de humildade é muito deturpada pela mentalidade do mundo. Alguns acham que ser humilde é se rebaixar, deixar-se ser pisado, ficar calado (a) diante das injustiças e deixar-se explorar. Humilde, no entanto é o homem ou a mulher que reconhecem a sua limitação e a medida da sua capacidade. Por isso, Deus quer de nós uma oração que parta de um coração contrito, arrependido, humilhado, penitente e dependente do amor de Jesus para ser salvo, porque é Ele quem nos justifica perante o Pai! O poder pertence a Jesus Cristo, a ação, é Dele e nós, somos apenas instrumentos em Suas mãos misericordiosas.  Se nos “acharmos justos (as)” por nossa conta própria, não precisaremos de defensor, receberemos a nossa própria justiça.  Precisamos examinar se nós também não estamos fazendo como aquele fariseu cheio de razão que olha para os publicanos ao nosso lado e os julgamos piores do que nós! – Como é a sua oração diante de Deus?   - Você costuma se auto elogiar? - Você reconhece a medida da sua capacidade e da sua incapacidade? -Você tem voltado para a casa justificado (a), ou não? – Você tem feito o exame da sua consciência diante do Senhor? – Você crer que Jesus vê o seu coração? – O que Ele acha de você?  

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