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terça-feira, 29 de março de 2016

“RECONHECIDO AO PARTIR O PÃO” (Pe. Jaldemir Vitório)


(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)



DIA 31 DE MARÇO - QUINTA-FEIRA - Evangelho (Lucas 24,35-48)
OITAVA DA PÁSCOA
(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA PÁSCOA I – OFÍCIO PRÓPRIO)


A vida em comunidade foi de suma importância no processo de consolidação da fé dos primeiros cristãos.

Superada a tentação de dispersar-se, reconheceram ser fundamental manter-se unidos, fiéis às instruções recebidas do Mestre.

 A celebração eucarística – conhecida como fração do pão – era um momento privilegiado de partilha da fé.

A leitura das Escrituras, reinterpretadas à luz do mistério pascal, a recordação da vida de Jesus e a percepção dos sinais de sua presença no meio dos discípulos serviam de suporte para a fé dos discípulos, em fase de afirmação.

Afinal, a ressurreição deixara-os perturbados, cheios de interrogações. Eles confundiam o Ressuscitado com uma espécie de espírito errante, a vagar pela Terra.
Alguns recusavam-se a compreender que o Ressuscitado era o mesmo Jesus que havia sido crucificado. Outros já não se recordavam que o Mestre os prevenira a respeito de seu destino de sofrimento, morte e ressurreição, como também nem se lembravam da missão que lhes havia sido confiada, qual seja, a de pregar a penitência para a remissão dos pecados a todas as nações, a começar por Jerusalém.

Somente os que permaneciam unidos aos demais conseguiam entender tudo o quanto se referia a Jesus. O individualismo e a fuga eram os piores inimigos da fé.

A descoberta do Ressuscitado devia ser feita em comunidade.

 Oração

Pai, faze-me a compreender a importância da comunidade na dinâmica da consolidação de minha fé no Senhor ressuscitado.




Santo do Dia / Comemoração (Santa Balbina):


Apesar de poucas certezas sobre a vida de Santa Balbina, seu nome é venerado em uma antiquíssima igreja na via Ápia, nas proximidades de Roma.

Também temos um cemitério que leva seu nome, supostamente o local onde Balbina foi enterrada. 

É venerada como mártir, mas destaca-se sua consagração a Deus pela virgindade e sua perseverança de servir ao Cristo. 

Diz-se a história que Balbina, filha do militar Quirino, foi curada milagrosamente, pelo papa e mártir são Adriano,que estava na prisão. Este fato levou a família de Balbina à conversão e todos foram batizados.

Balbina, por sua vez, ofereceu a Deus virgindade perpétua. Seu pai, Quirino, também recebeu a coroa do martírio. 

Sua vida era muito representada no teatro medieval, o que causa certa confusão histórica, uma vez que a arte mistura muito realidade e ficção. Mas é pelo teatro que ficamos sabendo do martírio de Balbina e de sua consagração. Dizem as histórias sobre santa Balbina, que muitos jovens quiseram desposá-la, mas sua firmeza de caráter a manteve fiel ao seu voto de castidade.

Balbina sofreu o martírio sob o imperador Adriano II e encontrou-se com Deus no dia em que lhe cortaram a cabeça. Viveu santamente e recebeu a glória de ter o nome marcado na história da igreja.  

     Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


 REFLEXÃO
A vida cristã é marcada pelo compromisso com a pregação do Reino de Deus. Jesus nos convidou a falar do Reino, mas também exigiu que testemunhássemos, através de obras concretas nossa fé neste Reino vindouro. A vida de santa Balbina entrou para a história porque ela soube conjugar fé e obras, chegando ao extremo gesto de confiança em Cristo pelo testemunho do martírio. Sua consagração a Deus foi plena e vivida em total liberdade.

Muitas vezes somos inconstantes em assumir nossa vocação, desconfiando do amor de Deus e de que Ele nos concede as forças necessárias para bem viver. Que tal confiar mais na providência de Deus?

ORAÇÃO 

Senhor Deus e Pai, vossa bondade supera todas nossas expectativas. Sua graça nos concede muito mais do que precisamos. Fica sempre conosco e dai-nos, pela intercessão de santa Balbina, a coragem de enfrentar todas as adversidades do dia-a-dia. Por Cristo nosso Senhor. Amém!



Santa Balbina, rogai por nós.




Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.

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