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segunda-feira, 28 de março de 2016

“POR QUE CHORAS?” (Pe. Jaldemir Vitório)



(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)



DIA 29 DE MARÇO - TERÇA-FEIRA-EVANGELHO (JOÃO 20,11-18)

OITAVA DA PÁSCOA
(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA PÁSCOA I – OFÍCIO PRÓPRIO)




O pranto de Maria Madalena revela que seu relacionamento com Jesus era pouco  consistente. A morte do Mestre significou para ela a perda de uma pessoa querida. Ele soube valorizá-la, ajudando-a a recompor sua existência esfacelada por experiências negativas. Isto bastou para ela nutrir por Jesus um amor cheio de gratidão.

Uma sensação de vazio tomou conta do coração de Maria Madalena, quando veio a faltar-lhe este apoio humano. Diante do amigo morto, só lhe restava debulhar-se em lágrimas.

Maria Madalena, contente com o que Jesus representava para ela, só deu um passo adiante na sua compreensão, quando defrontou-se com o Ressuscitado.

A humanidade do amigo querido era apenas um aspecto de sua verdade. Ele era também o Filho enviado pelo Pai, cuja missão, na Terra,  havia sido concluída.


Agora, estava de volta para junto de quem o enviara. Ele era o Senhor. Discípulo algum tinha o poder de retê-lo para si, ou de apossar-se dele. O Mestre estaria junto dos seus discípulos, mas sem a limitação de tempo e espaço.

Por conseguinte, Maria Madalena não tinha por que chorar.
Ela teria para sempre consigo o Senhor ressuscitado.

A ressurreição devolveu-lhe, novamente, a alegria.

O Ressuscitado preencheu o vazio que a morte tinha deixado no coração dessa mulher. E o sentimento de perda foi superado por uma forma nova de presença do Mestre, mais interior e consistente.
 

Oração

Espírito de júbilo, que a alegria proveniente da ressurreição do Cristo me ajude a superar todo pranto causado pela frustração e pelo vazio da vida.




Santo do Dia / Comemoração (São Segundo):

Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século primeiro. 

Profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo.
 

Entretanto, sua conversão aconteceu mesmo durante uma viagem a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Esta conversão está envolta em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires.

 A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.

Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo.

Conta-se que ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia ao bispo Marciano, antes do martírio. O Pó, minúsculo apenas no nome, é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas. 

Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito de Asti, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas como não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 29 de março do ano 119.
 
No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti. Seu culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico.  

           Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 
 REFLEXÃO

 A vida de muitos santos é cercada de fatos extraordinários. Milagres, curas, histórias fantásticas! Não vamos preocupar demais com estas histórias e com a veracidade delas. Firmemos nosso olhar naquilo que é o essencial: a vida dos santos foi sempre voltada para o amor ao Cristo e a caridade para com o próximo. Isto é o fundamental e corresponde ao mandamento de Jesus: “Amai a Deus e amai ao próximo”.

ORAÇÃO 

Querido Deus de bondade, fortalecei-nos com o dom da fé e dai-nos a perseverança nas dificuldades da vida.

Permita que, pela intercessão de São Segundo, sejamos coroados com a graça da santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!


São Segundo, rogai por nós.

 




Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.


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