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segunda-feira, 14 de março de 2016

“ESCRAVIDÃO E LIBERDADE” (Pe. Jaldemir Vitório)



(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)


DIA 16 DE MARÇO - QUARTA-FEIRA - EVANGELHO (JOÃO 8,31-42)

V SEMANA DA QUARESMA
(ROXO, PREFÁCIO DA PAIXÃO I – OFÍCIO DO DIA DA I SEMANA)



           
Escravidão e liberdade resultam da postura que as pessoas assumem, diante de Jesus e de seu projeto. A liberdade brota da obediência ao Mestre, explicitada em forma de comunhão e solidariedade, de maneira especial, com os mais fracos e pequeninos.
Este gesto de amor é possível quando o discípulo se liberta da tirania do egoísmo, e se projeta para além de si mesmo. A escravidão acontece quando, tiranizadas pelo egoísmo, as pessoas não são capazes de superar seus pequenos interesses, abrindo-se para Deus e para o próximo.

Existem religiosidades falsamente libertadoras, que levam as pessoas a se apegarem a elementos secundários, tornando-se incapazes de acolher o projeto de Deus.

Jesus entrou em atrito com gente deste tipo. O orgulho de pertencerem à descendência de Abraão levava certas pessoas a se oporem, abertamente, a Jesus, o enviado do Pai, e à sua proposta de conversão. Pensando ser filhos de Deus, acabavam por se fazer filhos de outro pai. Não pode haver contradição no agir de quem provém de Deus.
Se rejeitam o Filho, é porque não estão enraizados no Pai.

A missão de Jesus consistiu em libertar a humanidade, fazendo-a conhecer a verdade. Não podemos nos contentar com uma libertação apenas aparente e enganadora. Só Jesus pode tornar-nos, efetivamente, livres.

 

Oração

Espírito de libertação, não permitas que eu me deixe enganar pela liberdade aparente, e sim, que eu conheça a verdade que me torna livre.
 


    

Santo do Dia / Comemoração (São João de Brébeuf e Companheiros):

 

 

São João de Brébeuf nasceu em 1593, na França. Entrou para a Companhia de Jesus, tornando-se Jesuíta no dia em que completava 29 anos. Em 1625, junto com um grupo de missionários, partiu para o Canadá, com a missão era evangelizar os índios algonquinos. 

A região dos grandes lagos, nos confins entre os Estados Unidos e o Canadá, era habitada no século XVII por tribos, peles vermelhas, que não conheciam as vantagens do Evangelho. Nossos irmãos enfrentaram as dificuldades próprias da adaptação nas terras diferentes, climas, línguas e principalmente tribos indígenas guerreiras, que faziam da missão um perigo, mas assim mesmo, os santos missionários preferiram arriscar a vida por Jesus.
 

João Brebéuf era admirado e respeitado pelos indígenas. Batizou cerca de sete mil índios. Vivia em extrema pobreza, dividindo comida e casa com os índios. Apesar disso, dava testemunho de alegria, de esperança e de paciência cristã, a ponto de os índios dizerem a seu respeito: "Jesus voltou"! Aprenderam rapidamente a língua indígena a ponto de escrever para eles uma gramática e livros de catequese.
 

No dia 16 de março de 1649, uma tribo adversária, os iroqueses, invadiu a missão. João foi amarrado num pau e tremendamente torturado, tendo inclusive suas unhas arrancadas. Impressionados com a coragem do missionário, os índios arrancaram-lhe o coração a fim de comê-lo e herdar sua força.
 

Com João de Brébeuf foram martirizados seus sete companheiros: Isac Jogues, Antonio Daniel, Carlos Garnier, Gabriel Lalemant, João de la Lande, Natal Chabanel e Renato Goupil.  

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 
REFLEXÃO 

São João Brebéuf e seus companheiros podiam ter tido uma vida sem doenças ou atrocidades, mas preferiram doar-se por inteiro à causa da evangelização. Deixaram as comodidades de suas casas e enfrentaram terras desconhecidas, em nome da evangelização. Poderíamos até questionar os métodos missionários destes homens, mas sem dúvida a fé que os moveu é inquestionável. Sejamos também nós missionários da verdade e da justiça e coloquemos Jesus Cristo em primeiro lugar na nossa vida.

ORAÇÃO 

Deus todo-poderoso, que destes aos mártires Santos João de Brébeuf e companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

 

São João de Brébeuf e Companheiros, rogai por nós.



 
        Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.

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