06/11/2015 – 6ª.feira XXXI semana comum– Romanos 15, 14-21 – “o apóstolo dos gentios”
São Paulo, pois o escolhido pelo Senhor para evangelizar os pagãos, que eram
desprezados pelos judeus, pois não faziam parte do povo de Israel. Assim sendo,
Jesus Cristo o consagrou para ser servidor do Evangelho de
Deus a fim de que os pagãos, fossem também santificados pelo Espírito Santo.
Nós todos que não somos judeus tivemos acesso à Lei do Senhor, por causa de São
Paulo, que foi fiel à sua missão, por isso, hoje é conhecido como “o apóstolo
dos gentios”. Ainda hoje somos formados (as) segundo o Evangelho de Jesus por
meio dos escritos que São Paulo nos deixou. Por isso, somos convocados também a
viver a obediência da fé, pela palavra e pela ação, com sinais e prodígios, no
poder do Espírito Santo. Podemos entender com isso que não nos basta apenas o
conhecimento superficial do que está escrito nos ensinamentos, mas a vivência e
a prática da palavra com ações concretas de obediência à fé. Somos também, como
São Paulo, convocados a anunciar Jesus Cristo onde Ele ainda não é conhecido,
aos que vivem na ignorância e, por isso, ainda não compreendem a verdadeira
razão da nossa adesão a Cristo. Mesmo dentro da nossa casa, no meio por onde
nós circulamos existem aqueles que podem ainda hoje ser considerados “gentios”
ou “pagãos”. – Você costuma aprender com São Paulo a viver o Evangelho de
Jesus? – O que você tem feito por aqueles que nem ouviram falar de Cristo e
vivem ao seu redor?
Salmo 97 –
“O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações
O plano de Deus para a salvação da humanidade é perfeito. Ele mesmo
providenciou para que todas as nações conhecessem a sua justiça que consiste em
que todos se salvem e se alimentem do seu amor. Por isso, o salmista nos
convida a cantar ao Senhor Deus um canto novo rendendo-Lhe graças pelas
maravilhas que Ele nos dispensou. Não há no mundo ninguém que não esteja
inserido dentro do projeto de Deus, por isso, cantamos que os confins do
universo contemplam a salvação do nosso Deus. Alegremo-nos e exultemos!
Evangelho Lucas 16, 1-8 – “O que fazer para agradar a Deus?”
Não
podemos abusar nem esbanjar a riqueza que Deus Pai nos concedeu, pois, como
aquele administrador, um dia nós também iremos prestar conta do que fizemos com
os bens que recebemos para administrar. Os bens que Deus pôs ao nosso dispor,
são os nossos dons e devem servir para que, partilhados com os nossos irmãos,
nos sirvam de passaporte para uma vida plena em Deus. De Deus recebemos a vida
cheia de dons, talentos, virtudes, bens materiais, etc... Ao contar para os
seus discípulos esta parábola Jesus quis nos dar a lição de que devemos usar a
sabedoria e a nossa inteligência também quando tratamos das coisas de Deus aqui
nesse mundo. Jesus não elogiou a atitude desonesta do administrador, mas a
motivação que o levou a angariar a amizade das pessoas. Estas pessoas são
aquelas a quem ajudamos e com os quais nos solidarizamos nas horas de
necessidade, não importando o tamanho do bem que fazemos ou a quantia que ofertamos.
Será a maneira como vivemos e o nosso modo de ser, de tratar o semelhante, de
acolher, de compreender, de dispensar, que fará com que sejamos recebidos um
dia nos tabernáculos eternos. A compaixão que exercitarmos com os nossos
semelhantes, o perdão e a misericórdia são ações sábias as quais devemos
colocar em prática enquanto estivermos aqui na terra, porque elas nos servirão
de passaporte para o reino dos céus. Normalmente todos nós colocamos mais
empenho nos negócios do mundo do que nos interesses de Deus e damos prioridade
ao que rende mais aqui na terra do que o tesouro que juntamos no céu. Os que
tratam com as riquezas deste mundo, sabem fazer isso, de modo desonesto. Os
filhos da luz, porém, muitas vezes não sabem fazer assim para conquistar a
amizade das pessoas e agradarem a Deus. - Você tem usado os seus dons, a sua
inteligência e sagacidade também para fazer amizade com as pessoas como Deus
quer? – Como tem tratado as pessoas que
precisam de você, que trabalham e lhe prestam
serviço? – Você é uma pessoa acolhedora ou está sempre
prevenida com medo de se envolver? - Você tem vivido as coisas do mundo, do
trabalho, do mesmo modo como tem vivenciado as coisas ligadas a Deus? O que faz
a diferença?
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