Dia 18 de Novembro de 2015
Evangelho de Lc19,11-28
O comodismo paralisa-nos, leva-nos a passividade que tem como consequência: o distanciamento de Deus!
Quantos de nós, passamos pela vida escondidos no nosso mundinho particular, não desenvolvendo os nossos talentos, seja por comodismo, ou por medo de nos expor e sermos criticados. E assim, vamos enterrando os nossos talentos!
Enquanto que a vida de quem se propõe a seguir Jesus, é uma vida frutuosa, regada de otimismo! Quem vive em Jesus tem gosto pela vida!
A expansão do reino de Deus aqui na terra, depende da nossa disposição em colocar as nossas habilidades a serviço deste Reino, afinal, somos nós, os contratados para a obra do Senhor, no Batismo assinamos este contrato!
Não podemos esquecer de que a obra do Senhor é gigantesca, nesta obra, há trabalho para todos, ninguém pode dizer que não sabe fazer algo nesta “empreitada”, pois o Senhor capacita a todos de acordo com a suas aptidões, cabe a nós, descobrir em que setor nos encaixamos nesta obra que nunca terá fim, pois o Reino de Deus, é construção perpétua!
A eficiência de um operário, está em fazer a diferença, em não ficar somente na sua obrigação, pois quem está ajustado no Senhor da Messe, pode fazer muito mais!
O evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, faz-nos perceber através de uma parábola, o quão é grande a nossa responsabilidade para com o que é de Deus! Os bens de Deus estão todos em nossas mãos, e Ele bem sabe do que cada um de nós pode fazer para multiplicar estes bens!
Deus confia a nós, a administração de todos os seus bens, para que possamos ser bons administradores, Ele nos concede “talentos,” que é um indicativo de capacidade e de habilidade que Deus concede a cada um de nós diferentemente, cabendo a quem recebe, desenvolvê-lo!
A parábola nos fala de um patrão que antes de viajar para o estrangeiro, entregou os seus bens a três de seus empregados. A cada um deles, foi dada a responsabilidade destes bens de acordo com a sua capacidade, quando ele voltou, pediu conta destes bens! Os dois primeiros, por terem alcançado êxito na administração dos bens confiados a eles, receberem elogios do Patrão. Já o terceiro empregado, que por medo de arriscar, enterrou o talento que recebera, não o fazendo multiplicar, foi duramente castigado pelo patrão.
Este empregado, simboliza todos os que tem medo de arriscar, os que vivem na passividade, que não agem e nem reagem, aqueles que não fazem nada de errado, mas também não praticam o bem!
Na administração dos bens de Deus, muitas vezes, precisamos ousar, arriscar e nunca nos omitir!
É importante conscientizarmos, de que nós não seremos cobrados pelo não êxito do que fizemos e sim, pelo que deixamos de fazer! De nada adianta, termos as mãos limpas para apresentarmos a Deus no juízo final, se com elas nada fizemos em favor do Reino!
O empregado citado na parábola, escondeu o seu talento no chão e muitos de nós, escondemos os nossos talentos dentro de nós mesmos, negando a nossa contribuição na construção do reino!
A consciência de que um dia teremos que prestar contas a Deus dos frutos que produzimos aqui na terra, não deve nos intimidar, pelo contrário, deve nos estimular a ir em frente, a ousar, afinal, somos os filhos da Luz!
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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