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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O omo bem usar o dinheiro injusto-Helena Serpa


07/11/2015 – sábado - XXXI semana comum– Romanos 16, 3-9.16.22-27 – “o ósculo santo
Nesta carta vimos São Paulo com muita gratidão saudar a todos aqueles que colaboraram na sua missão evangelizadora para difundir o Evangelho de Jesus Cristo no meio dos pagãos. Assim, ele os saúda e recomenda que também eles, se saúdem mutuamente. “Saudai-vos uns aos outros com o beijo santo!” O beijo santo é um gesto que simboliza o sentimento de um coração que tem conhecimento do amor de Deus e, portanto, está cheio do Espírito Santo. Jesus beija a todos nós com o Seu Espírito Santo e faz com que tenhamos um coração agradecido e fraterno. Como seguidores de Jesus Cristo e, na nossa vida diária sabemos que não podemos caminhar sozinhos (as). Mesmo que sejamos “os (as) melhores”, isto é, que tenhamos vida de oração, intimidade com Deus, conhecimento da Palavra, cultura, dinheiro, fama e todos os predicados possíveis e imagináveis, não nos é dispensável a colaboração de ninguém.  Jesus nos escolheu para edificar o reino dos céus aqui na terra e nos confirmou na fidelidade a vivência do Seu Evangelho, mas, para que isso aconteça, Ele nos revela os mistérios que estão no coração do Pai, segundo o Seu plano de amor para a nossa prosperidade humana e espiritual. Assim sendo, somos anunciadores da Boa Nova no meio dos “pagãos”, ou seja, dos que ainda não conhecem o segredo da felicidade a qual se encontra no coração de Deus desde toda a eternidade. Que  possamos também, de uma maneira concreta, cultivar entre nós o exercício da gratidão uns com os outros expressando, com gestos e ações puros, o amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. - Você é uma pessoa que aceita a colaboração das pessoas?-  Você tem um coração agradecido e sabe expressar essa gratidão? - Faça uma retrospectiva da sua vida e reflita quantas pessoas o (a) ajudaram a caminhar. - Ore por essas pessoas e firme um propósito de, na primeira oportunidade, externar a elas a sua gratidão.

Salmo  144 – “Bendirei o vosso nome pelos séculos, Senhor!”
A nossa gratidão a Deus se manifesta através do louvor e do testemunho que nós damos ao mundo quando anunciamos as Suas maravilhas na nossa vida. Assim sendo, cada geração conta à outra as obras do Senhor e os Seus próprios feitos anunciam a sua glória e o esplendor do reino do céu. Se, cultivarmos no nosso coração o sentimento de gratidão a Deus, nós estaremos bendizendo o Seu nome todos os dias da nossa vida.

Evangelho – Lucas 16, 9-15 – “como bem usar o dinheiro injusto”


Somente Deus conhece profundamente as intenções do nosso coração e poderá avaliar as nossas ações com justiça e equidade. Enquanto aqui estamos, nós precisamos do dinheiro “injusto” para sobreviver. O dinheiro injusto é o dinheiro que compra as coisas passageiras, mas que não serve para nos comprar o céu. O modo como ganhamos esse dinheiro e como o usamos, somente poderá ser avaliado por Deus, que sonda os nossos corações e conhece a nossa verdade. No entanto, nós podemos, conscientemente, fazer também uma reflexão dos nossos sentimentos e intenções quando praticamos nossas ações tendo em vista o objetivo para o qual vivemos.  Dependendo do modo como usamos o dinheiro injusto que ganhamos, este poderá se converter em boas obras, as quais se transformarão em riquezas que nos esperarão no céu. Jesus fala em fidelidade no pouco e no muito. Ser fiel no pouco é ser leal a Deus com relação à Sua providência na nossa vida, empregar bem o dinheiro que Ele nos propicia ganhar. A chave da nossa felicidade aqui na terra está na maneira como nos relacionamos uns com os outros, bem como na reciprocidade com que cultivamos o amor, mandamento maior da lei de Deus. Tudo o mais, os nossos bens materiais, a nossa bagagem intelectual e todas as coisas que adquirimos pelo trabalho, honesto, ou desonesto, com esforço ou sem empenho, são apenas instrumentos que dispomos para desenvolver entre nós a vivência do amor. Nas nossas pequenas ações diárias nós já demonstramos amor ou desamor. Às vezes, pensamos que seremos julgados (as) apenas pelas grandes “coisas” que fazemos, no entanto, para Deus não importa o que nós realizamos, mas, o caráter com que fazemos essas “coisas”. “O que é importante para os homens é detestável para Deus”, diz-nos Jesus.  Desse modo, vejamos, se o que tem sido “tão importante” para nós, é abominável para Deus, porque ainda é tempo de conversão. - Você está usando o dinheiro que ganha, com justiça, ou você o tem usado  só para   comprar as coisas do mundo?- Os bens que você amealha estão lhe ajudando a adquirir um tesouro no céu? -  Em que você tem investido o seu dinheiro injusto? – Você o tem esbanjado com coisas supérfluas? – Você tem ajudado as pessoas que estão precisando, porque passam necessidade?

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