07/11/2015
– sábado - XXXI
semana comum– Romanos 16, 3-9.16.22-27 – “o
ósculo santo”
Nesta
carta vimos São Paulo com muita gratidão saudar a todos aqueles que colaboraram
na sua missão evangelizadora para difundir o Evangelho de Jesus Cristo no meio
dos pagãos. Assim, ele os saúda e recomenda que também eles, se saúdem
mutuamente. “Saudai-vos uns aos outros
com o beijo santo!” O beijo santo é um gesto que simboliza o sentimento de
um coração que tem conhecimento do amor de Deus e, portanto, está cheio do
Espírito Santo. Jesus beija a todos nós com o Seu Espírito Santo e faz com que
tenhamos um coração agradecido e fraterno. Como seguidores de Jesus Cristo e,
na nossa vida diária sabemos que não podemos caminhar sozinhos (as). Mesmo que
sejamos “os (as) melhores”, isto é, que tenhamos vida de oração, intimidade com
Deus, conhecimento da Palavra, cultura, dinheiro, fama e todos os predicados
possíveis e imagináveis, não nos é dispensável a colaboração de ninguém. Jesus nos escolheu para edificar o reino dos
céus aqui na terra e nos confirmou na fidelidade a vivência do Seu Evangelho,
mas, para que isso aconteça, Ele nos revela os mistérios que estão no coração
do Pai, segundo o Seu plano de amor para a nossa prosperidade humana e
espiritual. Assim sendo, somos anunciadores da Boa Nova no meio dos “pagãos”,
ou seja, dos que ainda não conhecem o segredo da felicidade a qual se encontra
no coração de Deus desde toda a eternidade. Que possamos também, de uma maneira concreta,
cultivar entre nós o exercício da gratidão uns com os outros expressando, com
gestos e ações puros, o amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. - Você é uma
pessoa que aceita a colaboração das pessoas?-
Você tem um coração agradecido e sabe expressar essa gratidão? - Faça
uma retrospectiva da sua vida e reflita quantas pessoas o (a) ajudaram a
caminhar. - Ore por essas pessoas e firme um propósito de, na primeira
oportunidade, externar a elas a sua gratidão.
Salmo 144 – “Bendirei o
vosso nome pelos séculos, Senhor!”
A nossa
gratidão a Deus se manifesta através do louvor e do testemunho que nós damos ao
mundo quando anunciamos as Suas maravilhas na nossa vida. Assim sendo, cada
geração conta à outra as obras do Senhor e os Seus próprios feitos anunciam a
sua glória e o esplendor do reino do céu. Se, cultivarmos no nosso coração o
sentimento de gratidão a Deus, nós estaremos bendizendo o Seu nome todos os dias
da nossa vida.
Evangelho – Lucas 16, 9-15 – “como bem usar o dinheiro injusto”
Somente
Deus conhece profundamente as intenções do nosso coração e poderá avaliar as
nossas ações com justiça e equidade. Enquanto aqui estamos, nós precisamos do
dinheiro “injusto” para sobreviver. O dinheiro injusto é o dinheiro que compra
as coisas passageiras, mas que não serve para nos comprar o céu. O modo como
ganhamos esse dinheiro e como o usamos, somente poderá ser avaliado por Deus,
que sonda os nossos corações e conhece a nossa verdade. No entanto, nós
podemos, conscientemente, fazer também uma reflexão dos nossos sentimentos e
intenções quando praticamos nossas ações tendo em vista o objetivo para o qual vivemos. Dependendo do modo como usamos o dinheiro
injusto que ganhamos, este poderá se converter em boas obras, as quais se
transformarão em riquezas que nos esperarão no céu. Jesus fala em fidelidade no
pouco e no muito. Ser fiel no pouco é ser leal a Deus com relação à Sua
providência na nossa vida, empregar bem o dinheiro que Ele nos propicia ganhar.
A chave da nossa felicidade aqui na terra está na maneira como nos relacionamos
uns com os outros, bem como na reciprocidade com que cultivamos o amor,
mandamento maior da lei de Deus. Tudo o mais, os nossos bens materiais, a nossa
bagagem intelectual e todas as coisas que adquirimos pelo trabalho, honesto, ou
desonesto, com esforço ou sem empenho, são apenas instrumentos que dispomos
para desenvolver entre nós a vivência do amor. Nas nossas pequenas ações
diárias nós já demonstramos amor ou desamor. Às vezes, pensamos que seremos
julgados (as) apenas pelas grandes “coisas” que fazemos, no entanto, para Deus
não importa o que nós realizamos, mas, o caráter com que fazemos essas
“coisas”. “O que é importante para os
homens é detestável para Deus”, diz-nos Jesus. Desse modo, vejamos, se o que tem sido “tão
importante” para nós, é abominável para Deus, porque ainda é tempo de
conversão. - Você está usando o dinheiro que ganha, com justiça, ou você o tem
usado só para comprar as coisas do mundo?- Os bens que
você amealha estão lhe ajudando a adquirir um tesouro no céu? - Em que você tem investido o seu dinheiro
injusto? – Você o tem esbanjado com coisas supérfluas? – Você tem ajudado as
pessoas que estão precisando, porque passam necessidade?
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