19/11/2015
- 5ª,feira XXXIII semana comum - 1º Macabeus 2,15-29 –
“uma família de fé e coragem ”
Obrigados
a abandonar a sua religião para oferecerem sacrifício a outros deuses, Matatias
e seus filhos numa atitude de fé e coragem enfrentaram as provocações e
continuaram firmes, mesmo quando lhes foram oferecidos, poder, honra e riqueza.
Chamado a ser o primeiro a executar as ordens do rei, por ser um líder e, assim
partir na frente dos outros para a apostasia, Matatias, cheio de coragem,
proclamou: “Ainda que todas as nações,
incorporadas no império do rei, passem a obedecer-lhe, abandonando a religião
de seus antepassados e submetendo-se aos decretos reais, eu, meus filhos e meus
irmãos, continuaremos seguindo a aliança de nossos pais. Deus nos guarde de
abandonar sua Lei e seus mandamentos. Não atenderemos às ordens do rei e não
nos desviaremos de nossa religião nem para a direita nem para a esquerda”.
Fazendo
uma reflexão e uma relação ao que se passa hoje, nos nossos dias poderemos
perceber que muitas e muitas vezes nós também somos desafiados a nos desviar da
nossa religião para obedecer aos “reis” do mundo. Hoje, isso não acontece do
mesmo modo que acontecia antes, porque “a ameaça de morte” é feita de uma forma
mais velada e sutil. Por isso, nós caímos tranquilamente nos contos do vigário
e, findamos em aceitar o que nos é proposto, quando, “sem querer”, somos
seduzidos (as) pelas benesses e facilidades que nos desviam dos mandamentos da
Lei de Deus. Dentro da família, principalmente, é onde mais é dado o contra
testemunho de dispersão e evasão dos valores cristãos, quando pais e mães,
líderes naturais, se distanciam do Evangelho para aderir às práticas desprezíveis
que o mundo prega como normais. Não precisamos ir longe nem imaginar coisas
fantasiosas. Basta somente observar quantos não abandonam a sua casa, a sua
família, o aconchego do seu lar e se dedicam ao trabalho exagerado que lhes
tira todo o tempo disponível; quantas mães que não têm tempo para conversar com
seus filhos porque estão no trabalho, nas compras (úteis ou não), na academia,
no “biriba”, nas reuniões sociais. Quantos filhos e filhas que vivem alheios
(as) ao que se passa dentro de casa, porque se isolam no seu mundo “virtual” e
não dão uma colaboração nas necessidades dos pais. Valorizam mais os “amigos”
que passam do que a família que é eterna. Isso também é apostasia, porque a
família foi criada por Deus para ser o berço da humanidade e sacrário vivo da
Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Portanto, dentro da família, a exemplo
da Santíssima Trindade, deve haver unidade de pensamento e de ações. Todos
trabalhando pelo bem comum, servindo a Deus sem se desviar nem para a direita
nem para a esquerda, não importando o que o mundo, lá fora, possa lhes ofertar.
- Como está a sua família? - Vocês têm comunhão de ideais?- A quem a sua
família está servindo, ao Deus ou ao dinheiro? - Você já teve a experiência de
recusar poder, honra e riqueza para não desagradar a Deus? - Qual a lição que
você tira da atitude de Matatias e seus filhos?
Salmo 49 — “A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação
que vem de Deus.”
O nosso
procedimento em todos os momentos da nossa vida é um referencial de que a nossa
vida está pautada, ou não, pela fidelidade à Aliança de Deus para conosco. Os
que seguem os ensinamentos do Senhor e agem de acordo com as suas orientações
são os Seus eleitos para formar essa aliança de amor e misericórdia. Portanto,
quando o Senhor chamar toda a terra, do sol nascente ao sol poente, para o
julgamento final, os que assim se portarem, podem ter o coração apascentado
porque alcançaram a Salvação que vem de Deus. Façamos, então, uma avaliação do
nosso procedimento, e, se ainda isso não acontece, invoquemos o nome do Senhor
e ele então nos livrará, e, assim, o louvaremos e o céu será a nossa
testemunha.
Evangelho Lucas 19, 41-44 –“
este é o tempo em que estamos sendo visitados
Ao se
aproximar de Jerusalém e avistar a cidade Jesus começou a chorar já prevendo o
que poderia lhe acontecer em virtude da sua recusa em aceitá-Lo como Salvador e
Messias. Jesus chorava porque o povo judeu não O acolheu como o Messias enviado
por Deus para ser o redentor da humanidade e nem mesmo aproveitou o tempo em
que foi visitado. Jerusalém, centro da religião judaica era a cidade onde se
situava o templo. Somos hoje a Jerusalém, cidade na qual foi erigido o templo
do Deus vivo. No entanto, por causa da nossa incredulidade e insatisfação, o
desconhecemos e, por isso, a paz e a felicidade, continuam escondidas aos
nossos olhos. Por isso, hoje, Jesus se aproxima de nós e percebe o estado do
nosso coração, as nossas feridas, as nossas inquietações, as nossas apreensões
e o nosso desassossego. Ele verifica que o nosso interior não possui a paz
oriunda do amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os inimigos também hoje, nos cercam e fazem
trincheiras contra nós para nos desestruturar e nos desarrumar pessoalmente e,
como família de Deus. Eles tentam arrancar uma a uma as pedras que sustentam em
nós o templo do Senhor, a morada do Espírito Santo. Precisamos ter consciência
para abranger que o tempo é hoje e que tudo isso está acontecendo em nós,
agora. Mas o que fará toda a diferença é a nossa atenção à Palavra de Deus,
porque só Ela poderá nos colocar novamente nos trilhos. Se assim o quisermos
poderemos compreender que é esse o tempo em que estamos sendo visitados e que
não podemos deixá-lo passar nem vê-lo escapar de nós. Jesus deseja ardentemente
olhar para nós e sorrir de alegria pela nossa disposição em aceitá-Lo de todo o
coração, como o único Senhor e Salvador dos nossos muros. O inimigo não mais
nos amedrontará porque o Espírito do Senhor nos guarda para o dia do feliz
julgamento. Jesus é a nossa paz, Jesus é a nossa alegria. Ele está junto de
nós!- Você agora já compreende o que pode lhe trazer a paz? - Você percebe o
tempo em que está sendo visitado (a) pelo Senhor? - Quando Jesus olha para
você, Ele chora, ou rir? O que você percebe? -
Como está o templo do seu coração? Você sente a paz de Jesus?
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