Quarta-feira, 4 de Novembro de 2015
Romanos 13,8-10: Amar é cumprir a lei por
inteiro
Salmo 111: Felizes os que temem o Senhor
Lucas 14,25-33: Cada um precisa carregar a
cruz e segui-lo.
25Muito povo acompanhava Jesus. Voltando-se,
disse-lhes:26Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus
filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu
discípulo.27E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu
discípulo.28Quem de vós, querendo fazer uma construção, antes não se senta para
calcular os gastos que são necessários, a fim de ver se tem com que
acabá-la?29Para que, depois que tiver lançado os alicerces e não puder
acabá-la, todos os que o virem não comecem a zombar dele,30dizendo: Este homem
principiou a edificar, mas não pode terminar.31Ou qual é o rei que, estando
para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez
mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?32De outra
maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para tratar da
paz.33Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo o que possui não
pode ser meu discípulo.
Comentário
O seguimento
de Jesus é como uma pedra no sapato. Faz com que nos detenhamos no caminho e
examinemos o que é que não nos deixa seguir. Obriga-nos a pensar se o caminho
vale a pena, se é o adequado, o ideal. Porque o seguimento de Jesus tem
exigências destinadas a libertar os seres humanos das cargas inúteis e
excessivas; requer e exige absoluta liberdade. O evangelho de hoje nos lembra
as exigências do seguimento. Exigências que em alguma medida podem
“mortificar”, causar incômodos, mas que têm como finalidade ajudar o discípulo
a estar disponível para seguir o caminho de Jesus. Por isso o mais oportuno é
não levar muitos sapatos para o caminho, acumulando bens desnecessários, nem
carregar muitas mochilas, pois o bem maior é Deus mesmo. Nem é preciso muita
companhia, porque na comunidade de irmãos se encontra a amizade e o apoio.
Vendo assim as coisas, o caminho a ser empreendido deve ser na mais plena
liberdade, com os braços abertos para ir ao encontro do irmão, e com os pés
descalços par estar o mais próximo possível da realidade. Carregar a própria
cruz é sinal de aceitação de um caminho de sofrimento, solidão e até de morte,
que o discípulo escolhe por causa de Jesus e de seu seguimento.
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