Segunda Feira da 1ª Semana do Advento 02/12/2013
1ª Leitura Isaias 4,2-6
Salmo 121 (122) , 9 ”Por amor da casa do Senhor, nosso Deus,
pedirei para ti a Felicidade
Evangelho Mateus 8, 5-11
Não dá dúvidas de que esse
evangelho põe em evidência a Fé do Centurião,pois o respeito e a humildade com
que se aproximou de Jesus, chamando-o de “Senhor” e a oração de súplica que
marcou esse encontro com Jesus deixou isso bem claro.
Mas não podemos deixar de
refletir também sobre o grande Amor Misericordioso de Deus que ali se
manifestou em Jesus, primeiro na pessoa daquele Centurião, mas que é um sinal
desse amor por toda a humanidade.
Note-se que Jesus não o
interrogou para saber se ele tinha Fé, se tinha vontade de ser seu discípulo,
se estava mesmo disposto a ser seu seguidor. Diante da oração de súplica, que,
aliás, não pediu nada, mas apenas constatou a grave enfermidade do servo, a
iniciativa foi de Jesus “Eu irei e o curarei”.
Pessoas ao nosso redor,
muito queridas, e na maioria das vezes nós próprios, padecemos desse “mal” do
pecado, que nos deixa paralíticos, porque impede-nos de viver o amor e de
ajudar sinceramente as pessoas em nossas relações.
Nossas orações diante de
Jesus devem ser iguais a essa oração do Centurião, para serem sinceras. Nos
colocar diante dele com nossas misérias, fraquezas e limitações, em um Espírito
contrito e orante, dando também a abertura no coração e na alma, para que Ele
possa agir com o seu poder restaurador. A mesma dificuldade do Centurião é a
nossa, pois não nos julgamos dignos de acolher em nossa vida a preciosa e
valiosa Graça Operante e Santificante, que o Senhor cheio de misericórdia nos
oferece, entretanto, tudo isso vem com a Palavra e isso nos basta para que o
esperado “Milagre” aconteça. O Centurião reconhecia o poder dessa Palavra e
estava aberto para acolhê-la, ciente de que ela produziria uma ação eficaz na
Vida do seu servo. Exatamente por isso á sua Fé é enaltecida diante dos
presentes.
Não são as nossas ações ou
medidas rigorosas, de obediência a algum preceito, que nos libertam e nos curam
de nossos “pecados” mas o Poder da Palavra do Senhor, manifestada claramente no
Verbo Divino, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus.
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