Dia 19 de Agosto de 2020
Evangelho de Mt20,1-16a
Caros irmãos e irmãos em Cristo!
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, vem nos mostrar mais uma vez, através de uma parábola a generosidade do Pai, o seu amor igualitário para com todos. Deus Pai, está sempre nos dando novas oportunidades novas chances, mesmo nos últimos momentos da nossa vida...
Na parábola que nos é apresentada, o patrão simboliza o Pai, a Vinha significa o Reino de Deus, e os trabalhadores contratados pelo o patrão, somos nós. Provavelmente, o que levou Jesus a contar esta parábola, tenha sido o ciúme dos discípulos, que sentiam incomodados com o acolhimento que Jesus dava aos pagãos, eles tinham muitas dificuldades em aceitá-los em pé de igualdade diante de Jesus. Tanto os discípulos, quanto os judeus que passaram a seguir Jesus, desaprovavam a proximidade de Jesus dos pagãos, que era o povo estrangeiro.
Por ter sido o povo escolhido para serem os primeiros a receber o Messias, os judeus, reivindicavam exclusividade não se dando conta, de que ser os primeiros a receberem o Messias, não significava privilegio e sim, maior responsabilidade, pois seriam eles, os primeiros a serem encarregados em tornar Jesus conhecido no mundo!
Excluídos pelos os judeus, os pagãos encontravam muitas dificuldades para chegar até Jesus, pois os discípulos, querendo reter Jesus só para eles, tentavam impedir esta proximidade, o que eles faziam sem sucesso, pois Jesus acolhia a todos.
É bom lembrarmos: os testemunhos de fé, mais elogiados por Jesus, partiram dos pagãos, recordemos o exemplo da mulher Cananéia, do soldado romano e tantos outros. Este povo excluído, sem identidade, representa os últimos a conhecerem a proposta de Jesus, mas os primeiros a colocá-las em prática. Estes, são os últimos a serem contratados para trabalhar na vinha e classificados por Jesus, como os primeiros.
Esta parábola chama a nossa atenção, sobre a importância da igualdade entre irmãos. Ninguém deve se considerar maior, com mais direito do que o outro, pois para Deus, todos são iguais, Deus ama todos igualmente, independente do seu credo, da sua nacionalidade, da sua condição social.
A parábola deixa claro, a diferença entre a justiça de Deus e a justiça dos homens, no Reino de Deus os trabalhadores tem os mesmos direitos, independentemente do tempo de serviços prestados.
Como operários mais antigos da vinha do Senhor, não temos o direito de reivindicar privilégios, pelo o contrário, devemos privilegiar, acolher os novos trabalhadores que vão se somando a nós e a tantos outros no cultivo da vinha!
Todos nós, somos convidados a trabalhar na Vinha do Senhor, uns acolhe este chamado no alvorecer de sua vida, isto é, no auge de sua juventude, outros, já mais maduros e outros ainda, na idade avançada. O importante para o dono da vinha, (Deus) não é quando acontece a sua adesão e sim a resposta que se dá ao seu chamado, que pode acontecer, até mesmo nos últimos momentos de sua vida. Muitos irmãos, tem muito a oferecer no cultivo da vinha do Senhor, mais ainda vagueiam por aí, ao invés de barreira, sejamos caminho, para que estes irmãos, encontrem trabalho na vinha, onde todos tem salário justo, e ninguém é demitido, onde a recompensa, é igual para todos: um lugar reservado na casa do Pai!
Para Deus, o que é creditado a nosso favor, não é o tempo trabalhado, e sim, o amor colocado naquilo que fazemos, afinal, tudo o que temos, tudo o que somos, nos foi dado por Deus...
Nunca esqueçamos: Deus é um Pai amoroso, Ele está sempre pronto para nos acolher, sem considerar o nosso tempo de "casa" isto é, o tempo da nossa adesão a sua proposta de vida nova anunciada por Jesus!
A Salvação é graça de Deus, não a alcançaremos por nossos méritos, e sim, pela a sua misericórdia.
Onde se cultiva o amor fraternal, não há concorrência, não há inveja, ciúme, pois existe igualdade um querer bem a todos.
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho https://www.facebook.com/
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.