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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

“...Ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora.”Olivia Coutinho

 REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 28/08/19 - Mt 25,1-13

Sexta- Feira da 21º Semana do tempo Comum

“...Ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora.”

Reflexão de Olivia Coutinho

Caros irmãos e irmãs em Cristo.

No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, Jesus lembra-nos, através de uma parábola, que a sua segunda vinda, pode acontecer a qualquer momento, daí, a importância de estarmos sempre vigilantes.

Conta a parábola, que dez virgens, foram com suas lamparinas, esperar o noivo para a festa nupcial. Cinco delas eram imprevidentes, isto é, não levaram óleo de reserva, já, as outras cinco, eram previdentes, elas se precaveram, levando óleo de reserva. Como aconteceu um atraso muito grande do noivo, que só chegou no meio da noite, as lamparinas das cinco virgens imprevidentes apagaram e elas tiveram que sair às pressas para comprar óleo. Aconteceu que, enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou e elas não puderam entrar para a festa, pois ao chegarem, a porta de entrada já havia sido fechada. Esta parábola, rica em detalhes, vem nos alertar sobre a importância de estarmos numa constante vigilância, pois não sabemos a que hora e dia, o Senhor virá nos buscar. Devemos estar sempre atentos, preparados, pois a qualquer momento, podemos ser surpreendidos com o chamado do Senhor, um chamado à participarmos da festa de núpcias, preparada pelo o Pai! Estar preparado, não significa estar parado, preocupado e, sim, estar ocupado, fazendo o bem, dando a Deus, a nossa resposta de amor...
Para entendermos melhor o sentido desta parábola, é bom conhecermos um pouco do rito da festa de casamento na cultura dos judeus. As festas de núpcias, eram muito bem preparadas e de longa duração. As cerimonias aconteciam no mesmo local da festa. Ao contrário da nossa cultura, era a noiva que ficava esperando pelo o noivo, que chegava de forma festiva, sendo recebido por um grupo de moças, que muito bem vestidas, aguardavam-no, do lado de fora, com suas lamparinas acesas. Elas tinham que esperar pelo o noivo, já com suas lamparinas acesas, pois não dava tempo de acendê-las no momento da sua chegada, tudo era muito rápido na portaria, a festa mesmo, acontecia dentro do recinto. Certamente, era um acontecimento muito bonito, o noivo, indo ao encontro da noiva ladeado de belas jovens com suas lamparinas acesas.
As virgens que não foram previdentes, ou seja, as que não levaram óleo de reserva, que não pensaram num possível atraso do noivo, ficaram de fora da grande festa, simbolizando os desatentos de todos os tempos, os que só querem curtir o momento presente, sem se preparar para a vida futura, os que não se abastecem do óleo da fé! O sentido desta parábola é reforçar o convite à prontidão. As jovens, somos nós, o povo, uns previdentes outros não, o noivo é Jesus, o casamento, ou seja, o evento, simboliza a segunda vinda de Jesus, que pode demorar para uns e ser rápida para outros.
No Batismo, recebemos o Espírito Santo, Luz, que é mantida acesa em nós pelo o óleo da fé que nos leva a prática da justiça. Este óleo, não se empresta, ele é individual, processado no coração de cada um, e só sai de nós, através de nossas ações. Se nos faltar este óleo, nossas “lamparinas” se apagarão, e ficaremos de fora da grande festa, o encontro definitivo com o Pai...
O céu, é todo em luz, nele, não há espaço para  “lamparinas’ apagadas.
No finalzinho do evangelho, Jesus reforça o alerta: “Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”...


QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!  Olivia -Coutinho  

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