33º DOMINGO DO TEMPO COMUM
15 de Novembro de 2015
Evangelho de Mc 13,24-32
No mês de Novembro, que podemos chamar de mês da esperança, a Igreja nos convida a refletir quanto à consciência que devemos ter do nosso tempo de vida terrena, a conscientizarmos de que este nosso tempo presente, deve ser um tempo útil à nossa caminhada rumo à eternidade!
É importante aproveitamos bem este tempo, pois ele é o único tempo que possuímos como espaço sagrado que Deus nos concede para buscarmos em Jesus, o nosso encontro definitivo com Ele!
A liturgia deste tempo vem nos acordar para uma realidade que ninguém pode fugir: a certeza da morte, lembrada no dia de finados e ao mesmo tempo, nos trazer uma grande consolação, lembrando-nos no dia de todos os Santos, que a nossa vida não termina com a nossa morte física!
Olhando essas duas realidades: vida e morte, relembradas no início deste mês, podemos dizer que é lembrando a Igreja celeste, que vivemos bem a Igreja terrestre!
Sabemos que tudo na vida tem o seu tempo, que tudo que começa um dia terá o seu fim, mas mesmo assim, não tem como sentir confortável quando pensamos sobre o fim da nossa passagem pela terra!
O evangelho que nos é apresentado neste domingo, chega até a nós, numa linguagem simbólica, tendo como objetivo principal, lembrar-nos da transitoriedade da vida terrena, da vida que passa!
"Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, somente o Pai”. Trata-se de algo surpreendente o que a primeira vista pode nos amedrontar. No entanto, não é intenção de Jesus, causar-nos medo, pois Ele não se refere ao fim do mundo e sim, a sua segunda vinda que acontecerá na ocasião da nossa morte!
O fim de um tempo, acontece para cada um, na ocasião da sua morte. Para quem morre, o sol escurece, mas a vinda gloriosa de Jesus lhe trás a luz de um novo dia!
Nas entrelinhas do texto colocado diante de nós, transita uma palavra que expressa algo confortante que não nos deixa esmorecer diante as tribulações que é a esperança!
Se aprofundarmos bem no evangelho, vamos perceber que ele nos fala de uma renovação, de um tempo novo, quando Deus nos oferece a possibilidade de uma felicidade plena, provando-nos mais uma vez, que Ele não desiste do humano! Esta renovação nos é passada através do exemplo da natureza!
Para ser mais claro, Jesus deu o exemplo de uma figueira, mas se observarmos as arvores em geral, vamos perceber que todas elas nos passam grandes lições, durante o inverno, elas são duramente castigadas, ficando totalmente desnudadas, mas basta surgir as primeiras chuvas, para que elas se revistam de um verde mais verde! Assim também acontece conosco, nós também atravessamos as durezas dos Invernos da vida, para depois florirmos como a primavera!
Quem não tem um olhar de contemplação, é incapaz de perceber os sinais de Deus presente na natureza, natureza, criada unicamente para nos trazer vida! Não observar estes sinais, é estar longe de entender a mensagem que Jesus quer nos passar, fazendo comparações do Reino, com as coisas simples, presentes na natureza!
Todas as descrições presentes no texto, que ao nosso entendimento, pode nos parecer negativas, tem a finalidade de nos dizer, que o mundo velho, corrompido pelo pecado, está prestes a desaparecer para dar lugar a um mundo novo, onde os “escolhidos” de Deus, não terão mais o que temer!
O desafio de quem busca a eternidade, é não desanimar e nem se isolar. É partilhando a vida, é buscando sempre a conversão, que trilhamos o caminho da Salvação!
Medo, preocupação, não cabem num coração habitado por Jesus!
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olivia Coutinho
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Sem palavras... só lagrimas! e elas te agradecem Olivia! Deus a abençoe sempre mais!
ResponderExcluirLindo mesmo. Gosto muito de ver a reflexão antes de ir para a missa..
ResponderExcluirMaravilhoso Olívia!
ResponderExcluirSuas reflexões são muito úteis para o nosso entendimento da Palavra de Deus.
Que Deus abençoe a todos nós.
Parabéns! Eu gosto muita das suas reflexões
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