15/10/2015 - 5ª. feira Santa
Teresa de Jesus - XXVIII semana comum –
Romanos 3,21-30 - “a justiça de Deus se realiza
mediante a fé em Jesus Cristo”
“Deus destinou Jesus Cristo a ser, por seu
próprio sangue, instrumento de expiação mediante a realidade da fé!” Com estas palavras São Paulo nos conscientiza
de que a justiça de Deus para nós está fundamentada mediante a nossa fé em
Jesus Cristo, pois por Ele, todos nós fomos justificados. Portanto, a nossa salvação não depende do
cumprimento da lei, nem tampouco das nossas boas obras e da nossa oração, mas
tão somente, na fé que tenhamos em Jesus Cristo, pois a fé nos move a praticar
boas obras. Diante da realidade da fé em Jesus Cristo, não há distinção de pessoas,
nem de doutrinas, todos foram privados da glória de Deus por causa do pecado
original, no entanto, todos têm acesso à salvação, pois Cristo veio para salvar
a todos os homens. Dentro da economia da salvação de Jesus, São Paulo nos
garante, que nós, desde já, podemos nos tornar homens e mulheres, justos, se
vivermos a partir da fé em Jesus Cristo. A Lei da fé em Jesus rege as nossas
ações e, por isso, tudo o que empreendermos será para a glória de Deus e por intermédio
da Sua bondade, pois em nada temos merecimento. Assim sendo, não podemos nos
gloriar das nossas boas obras, mas sermos agradecidos a Deus por nos ter dado o
Seu Filho Jesus que derramou o Seu sangue para nos purificar. Na nossa
caminhada aqui na terra nós temos a prova de que não nascemos para viver a
glória em vista da nossa humanidade e dos nossos feitos. Assim é que a maioria
dos “astros” que alcançam fama e poder têm um fim de fracasso, e às vezes,
morrem na desgraça. Precisamos, portanto, viver pela Lei da Fé, pois é um dom
gratuito que nos garante a vida eterna. – Você vive pela Lei da fé em Jesus ou
em função das suas boas obras? – Você acha que para ser salvo (a) terá que
rezar muito? - Quem é que o (a)
justifica diante de Deus?
Salmo 129
— No Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção!
O salmo
nos ajuda a acolher com firmeza as palavras de São Paulo sobre as quais
meditamos acima, pois, nos dá consciência da nossa incapacidade diante do nosso
ser pecador. Se o Senhor levasse em conta as nossas faltas nós estaríamos
perdidos, ninguém sobreviveria à morte eterna. Por isso, é nosso dever
reconhecer a nossa incompetência e clamar a Deus a justiça que para nós é a
salvação. O Senhor é a nossa única esperança, a Sua Palavra é o remédio para as
nossas enfermidades. Por isso, é que a nossa alma, assim como o vigia espera o
dia clarear, anseia pela misericórdia do
Senhor.
Evangelho – Lucas 11, 47-54 – “a Palavra de Deus é a chave da ciência, isto é, do conhecimento de Deus!”
Neste Evangelho Jesus se dirigia aos mestres da Lei e a todos os
que tinham os profetas como referencia, muito embora os seus pais os houvessem
matado. Eles aceitavam os profetas, mas não acreditavam que Jesus fosse Aquele
a quem os profetas anunciaram. Do mesmo
modo hoje a promessa de Deus revelada por meio dos profetas e concretizada em
Jesus está sendo abafada e amordaçada. A onda da desesperança que cresce no
nosso meio, mesmo entre os cristãos, está enterrando a Palavra de Deus. As
gerações estão cheias de medo. O Evangelho de Jesus Cristo deve ser encarnado
por nós tanto nas coisas que nos agradam como também naquelas que questionam o
nosso comportamento. As gerações passam uma para outra a mesma mentalidade. Os
filhos acompanham os pais e, assim, tornam-se responsáveis e testemunhas do
fracasso “aparente” da humanidade. Assim
como nos ensinaram os nossos antecessores, nós também hoje, somos os que temos
o papel de formar as gerações futuras. Por isso, quando Jesus se refere às más
atitudes dos pais, que, atravessando as gerações, são copiadas pelos filhos,
Ele está nos exortando a cortar pela raiz toda má ação que reproduzimos,
porquanto também aprendemos daqueles que nos geraram. A chave
de todo conhecimento do homem é a Palavra de Deus. Por isso, é que nós temos a
chave da ciência, isto é, do conhecimento de Deus. Não podemos reter somente
para nós, tudo o que aprendemos e recebemos de Deus. “Os mestres da Lei” hoje
somos todos nós que pregamos a Palavra, mas não a vivenciamos. Precisamos, sim, como Seus cooperadores na
construção do Seu reino, escancarar as portas do nosso ser para que por aí
possam entrar aqueles que ainda não conseguiram penetrar nos mistérios da
Salvação de Jesus. – Como é o seu comportamento na edificação do reino de Deus:
você tem sido profeta ou perseguidor dos profetas? – Como você encara as
pessoas que ainda não tiveram nenhum acesso ao conhecimento de Deus? – Você
abre o seu coração para que elas através de você possam conhecer o amor de
Deus, ou acha que Ele é exclusividade sua?
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