11 de Abril - Sábado - Evangelho
- Mc 16,9-15
Ide
pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho.
Este
Evangelho narra três aparições de Jesus após a Ressurreição. Apareceu primeiro
a Maria Madalena, que foi logo anunciar aos discípulos, mas estes não
acreditaram nela. Apareceu aos discípulos de Emaús, que em seguida contaram aos
demais discípulos, mas estes não deram crédito. Por fim, apareceu aos onze
durante uma refeição e os repreendeu pela falta de fé.
E
Jesus lhes dá a grande ordem: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a
toda criatura”.
Podemos
pensar: Se o Espírito Santo não tivesse vindo em Pentecostes, teria sido muito
difícil o projeto de Jesus ir para frente.
Nós
precisamos apegar-nos firmemente com Deus pela oração, a fim de cumprirmos esta
ordem de Jesus, que hoje continua soando em nossos ouvidos. Soa até com um ar
de pedido de perdão, pois vinte e um séculos se passaram, e a Igreja de Jesus,
una, santa, católica e apostólica, abrange no máximo trinta por cento da
humanidade.
Um
dos motivos é que cada um de nós deixa para os outros esse trabalho
evangelizador. Os leigos deixam para os padres e as religiosas. Os padres e as
religiosas deixam para os bispos, estes deixam para o Papa. Pronto, todo mundo
lava as mãos como Pilatos, enquanto a cizânia vai tomando conta da lavoura de
Deus. Sendo que o trabalho de anunciar o Evangelho é de todos nós, e Deus cria
as oportunidades para isso.
A
Comunidade cristã é uma semente lançada por Deus no meio do bairro. Ela é luz,
sal, e fermento que deve transformar toda a massa.
“Eu
vim trazer fogo à terra. E como gostaria que ele já estivesse aceso!” (Lc
12,49). É o fogo do amor que perdoa e que constrói a vida. Este amor que cada
um de nós recebeu no batismo não pode ficar restrito ao nosso coração, mas
devemos levá-lo aos outros. Jesus quer ver o mundo todo ardendo nesse fogo.
A
missão evangelizadora é acompanhada da cruz, mas Jesus está junto e nos
protegerá em tudo. Foi o que aconteceu com S. Paulo: “Cinco vezes, recebi dos
judeus quarenta chicotadas menos uma; três vezes, fui batido com varas; uma
vez, apedrejado; três vezes naufraguei; passei uma noite e um dia em alto mar;
fiz inúmeras viagens, com perigos de rios, perigos de ladrões, perigos da parte
de meus compatriotas, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos
em regiões desertas, perigos no mar, perigos por parte de falsos irmãos... fome
e sede... frio e nudez... sem falar de outras coisas. Em Damasco, o governador
mandou por guardas em toda a cidade, para me prender. Mas, por uma janela, me
desceram num cesto, muralha abaixo. E, assim, escapei das mãos deles” (2Cor
11,24-33).
Havia,
certa vez, um avô que era muito alegra e brincalhão com seus netos. A visita
dele era a maior alegria das crianças. Afinal, todas as crianças adoram a
visita do avô ou da avó.
Este
avô sempre levava balas no bolso. Mas as crianças já sabiam: antes da dar a
bala, ele fazia uma pergunta do catecismo. A criança que sabia ganhava além da
bala um abraço. Nenhuma criança ficava sem bala, mas as que não sabiam só
ganhavam depois dos outros.
Foi
a maneira que este senhor inventou para evangelizar os seus netos. Deus é
criativo e sempre nos inspira um jeito adequado a cada situação.
Maria
Santíssima é a Rainha dos missionários, por ter trazido para nós o grande
Missionário do Pai, Jesus Cristo. Que ela nos ajude a cumprir bem a ordem de
Jesus.
Ide
pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho.
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