10 de Março de
2015
Daniel 3,
25.34-43 – “no meio do fogo”
Azarias (Daniel) e seus companheiros, por se recusarem a adorar a estátua dos deuses do Rei Nabucodonosor, foram jogados na “fornalha ardente”. No meio do fogo, então, eles louvavam e bendiziam ao Senhor de “alma contrita e espírito de humildade”, assumindo o pecado de todo o povo de Israel que passava por humilhação no exílio. Daniel pede clemência a Deus e oferece a Ele o sacrifício deles próprios que passavam por aquela experiência da fornalha ardente. Reconhecendo os desmandos do seu povo, eles, confiavam na misericórdia de Deus e entregavam a Ele as suas vidas. Não era propriamente o pecado de Daniel e de seus companheiros, mas o pecado de uma comunidade toda. Precisamos, nós, também, quando estivermos “no meio do fogo”, passando por situações angustiantes, termos consciência de que o nosso pecado, isto é, o pecado da humanidade, contribui para que o mal aconteça no meio de nós. Nunca queremos assumir o pecado coletivo, social, porque nos achamos “bonzinhos (as)” e não admitimos que também tenhamos culpa da desarmonia que há na humanidade. Assim como Daniel e seus companheiros, necessitamos também nós de “alma contrita e em espírito de humildade, de todo o coração” ter confiança na misericórdia do Senhor e assumirmos que somos coniventes com a maldade que impera no mundo! A fornalha ardente significa para nós a hora da provação, do sofrimento, da grande dificuldade, do beco sem saída, quando não temos a quem recorrer. O fogo são as angústias, as aflições, as incertezas, o abandono, as decepções que experimentamos na nossa vida. Nestas horas quantos de nós ao invés de nos apegarmos a Deus, praguejamos e nos rebelamos, só piorando a nossa situação! Como eles, nós também às vezes nos sentimos solitários (as), desamparados (as), sem “chefes, sem profetas, sem guias”, mas o Senhor continua atento às nossas preces e ao louvor que brota de dentro de nosso coração. Louvar no meio da dificuldade é a maior experiência que a nossa alma humana pode vivenciar. Não há quem tenha feito essa prova alguma vez na vida, que possa esquecer o momento da graça do Senhor que nos faz louvá-Lo e Nele confiar - Até que ponto você se acha responsável pelas coisas ruins que acontecem no mundo? E na sua família, na comunidade? – Como é a sua reação nos momentos de fogo: humildade ou revolta?– Você já experimentou louvar a Deus “no meio do fogo”, da dificuldade, do sofrimento? – Reviva as experiências de sofrimento que você teve e perceba como foi o seu comportamento. Faça um paralelo com a experiência de Daniel.-
Salmo 24 – “recordai, Senhor, a vossa compaixão!”
Nos momentos de dificuldades e de penúria devemos pedir ao Senhor que nos mostre o Seu caminho. A estrada de Deus é a mais segura para nós e a verdade da nossa vida está na Sua Palavra que nos orienta e nos conduz. Somente quem tem experiência com a Palavra de Deus pode provar da Sua compaixão porque nela encontra conforto, sabedoria e ânimo para prosseguir caminhando protegido (a).
Evangelho – Mateus 18,21-35 – “o perdão é uma via de mão dupla ”
O empregado da parábola que Jesus contou, sabendo da bondade do seu amo, foi inteligente e caiu aos seus pés para implorar a dispensa do seu débito. Porque confiou, recebeu a anistia. No entanto… Foi condenado porque não usou da mesma medida para agir em relação aos seus próprios devedores. Quis apropriar-se da misericórdia do seu senhor e não a usou para com os seus semelhantes. Jesus nos conta esta parábola para que possamos, conscientemente, assumir a nossa condição de devedores e inadimplentes em relação a tudo quanto recebemos de Deus para bem aplicarmos aqui na terra enquanto caminhamos. Chegará a ocasião em que também seremos chamados (as) a prestar contas dos bens que nos foram entregues para administrar. Desde já, temos, então, a oportunidade de calcularmos como está a nossa “balança comercial”, para avaliarmos se possuímos ou não, capacidade de devolver alguma coisa ao empregador. Fazendo isto, chegamos quase sempre à conclusão de que há um déficit que nunca poderemos liquidar e necessitaremos do indulto de Deus. Da mesma forma precisamos fazer com aqueles que, aqui na terra, são nossos devedores. Enquanto caminhamos na terra temos a grande chance de colocar em prática o fundamento da oração que Jesus nos ensinou: “Perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos devedores”. Do contrário, cairemos na nossa própria armadilha. O perdão é, pois, uma via de mão dupla que precisa ser palmilhada por todos nós, sem exceção nenhuma. O perdão é o segredo da nossa entrada no reino de Deus. O reino dos céus é feito de perdão, e perdoar sempre, quantas vezes forem necessárias, da mesma forma como Deus Pai nos perdoa é o primeiro estágio para a vivência do Seu mandamento maior, o Amor. Não podemos limitar a Misericórdia de Deus a números e a circunstâncias, por isso, a nossa capacidade de perdoar também deve ser ilimitada. Pedir perdão e perdoar é a receita para um bom relacionamento dentro do projeto de Deus para a nossa vivência aqui na terra. No céu, só entrarão, aqueles (as) que, reconhecendo a sua dívida, cairão aos pés do “patrão” pedindo clemência, mas que também tenham em si a marca do perdão que concederam aos homens aqui na terra. Reflita…- Você tem perdoado….sempre? – Você usa de misericórdia com o próximo da mesma forma que alcança a misericórdia de Deus? – Como você age com as pessoas que lhe devem alguma coisa? – Você dá alguma chance a elas ou prefere revanche – Você reza a oração do Pai Nosso?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
Azarias (Daniel) e seus companheiros, por se recusarem a adorar a estátua dos deuses do Rei Nabucodonosor, foram jogados na “fornalha ardente”. No meio do fogo, então, eles louvavam e bendiziam ao Senhor de “alma contrita e espírito de humildade”, assumindo o pecado de todo o povo de Israel que passava por humilhação no exílio. Daniel pede clemência a Deus e oferece a Ele o sacrifício deles próprios que passavam por aquela experiência da fornalha ardente. Reconhecendo os desmandos do seu povo, eles, confiavam na misericórdia de Deus e entregavam a Ele as suas vidas. Não era propriamente o pecado de Daniel e de seus companheiros, mas o pecado de uma comunidade toda. Precisamos, nós, também, quando estivermos “no meio do fogo”, passando por situações angustiantes, termos consciência de que o nosso pecado, isto é, o pecado da humanidade, contribui para que o mal aconteça no meio de nós. Nunca queremos assumir o pecado coletivo, social, porque nos achamos “bonzinhos (as)” e não admitimos que também tenhamos culpa da desarmonia que há na humanidade. Assim como Daniel e seus companheiros, necessitamos também nós de “alma contrita e em espírito de humildade, de todo o coração” ter confiança na misericórdia do Senhor e assumirmos que somos coniventes com a maldade que impera no mundo! A fornalha ardente significa para nós a hora da provação, do sofrimento, da grande dificuldade, do beco sem saída, quando não temos a quem recorrer. O fogo são as angústias, as aflições, as incertezas, o abandono, as decepções que experimentamos na nossa vida. Nestas horas quantos de nós ao invés de nos apegarmos a Deus, praguejamos e nos rebelamos, só piorando a nossa situação! Como eles, nós também às vezes nos sentimos solitários (as), desamparados (as), sem “chefes, sem profetas, sem guias”, mas o Senhor continua atento às nossas preces e ao louvor que brota de dentro de nosso coração. Louvar no meio da dificuldade é a maior experiência que a nossa alma humana pode vivenciar. Não há quem tenha feito essa prova alguma vez na vida, que possa esquecer o momento da graça do Senhor que nos faz louvá-Lo e Nele confiar - Até que ponto você se acha responsável pelas coisas ruins que acontecem no mundo? E na sua família, na comunidade? – Como é a sua reação nos momentos de fogo: humildade ou revolta?– Você já experimentou louvar a Deus “no meio do fogo”, da dificuldade, do sofrimento? – Reviva as experiências de sofrimento que você teve e perceba como foi o seu comportamento. Faça um paralelo com a experiência de Daniel.-
Salmo 24 – “recordai, Senhor, a vossa compaixão!”
Nos momentos de dificuldades e de penúria devemos pedir ao Senhor que nos mostre o Seu caminho. A estrada de Deus é a mais segura para nós e a verdade da nossa vida está na Sua Palavra que nos orienta e nos conduz. Somente quem tem experiência com a Palavra de Deus pode provar da Sua compaixão porque nela encontra conforto, sabedoria e ânimo para prosseguir caminhando protegido (a).
Evangelho – Mateus 18,21-35 – “o perdão é uma via de mão dupla ”
O empregado da parábola que Jesus contou, sabendo da bondade do seu amo, foi inteligente e caiu aos seus pés para implorar a dispensa do seu débito. Porque confiou, recebeu a anistia. No entanto… Foi condenado porque não usou da mesma medida para agir em relação aos seus próprios devedores. Quis apropriar-se da misericórdia do seu senhor e não a usou para com os seus semelhantes. Jesus nos conta esta parábola para que possamos, conscientemente, assumir a nossa condição de devedores e inadimplentes em relação a tudo quanto recebemos de Deus para bem aplicarmos aqui na terra enquanto caminhamos. Chegará a ocasião em que também seremos chamados (as) a prestar contas dos bens que nos foram entregues para administrar. Desde já, temos, então, a oportunidade de calcularmos como está a nossa “balança comercial”, para avaliarmos se possuímos ou não, capacidade de devolver alguma coisa ao empregador. Fazendo isto, chegamos quase sempre à conclusão de que há um déficit que nunca poderemos liquidar e necessitaremos do indulto de Deus. Da mesma forma precisamos fazer com aqueles que, aqui na terra, são nossos devedores. Enquanto caminhamos na terra temos a grande chance de colocar em prática o fundamento da oração que Jesus nos ensinou: “Perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos devedores”. Do contrário, cairemos na nossa própria armadilha. O perdão é, pois, uma via de mão dupla que precisa ser palmilhada por todos nós, sem exceção nenhuma. O perdão é o segredo da nossa entrada no reino de Deus. O reino dos céus é feito de perdão, e perdoar sempre, quantas vezes forem necessárias, da mesma forma como Deus Pai nos perdoa é o primeiro estágio para a vivência do Seu mandamento maior, o Amor. Não podemos limitar a Misericórdia de Deus a números e a circunstâncias, por isso, a nossa capacidade de perdoar também deve ser ilimitada. Pedir perdão e perdoar é a receita para um bom relacionamento dentro do projeto de Deus para a nossa vivência aqui na terra. No céu, só entrarão, aqueles (as) que, reconhecendo a sua dívida, cairão aos pés do “patrão” pedindo clemência, mas que também tenham em si a marca do perdão que concederam aos homens aqui na terra. Reflita…- Você tem perdoado….sempre? – Você usa de misericórdia com o próximo da mesma forma que alcança a misericórdia de Deus? – Como você age com as pessoas que lhe devem alguma coisa? – Você dá alguma chance a elas ou prefere revanche – Você reza a oração do Pai Nosso?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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