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domingo, 15 de março de 2015

O que não tiver nenhum pecado, atire a primeira pedra-Claretianos

Segunda-feira, 23 de Março de 2015
Turíbio de Mongrovejo, José Oriol

Daniel 13,1-9.15-17.19-30.33-62: Agora tenho que morrer, sendo inocente
Salmo 22: Ainda que eu ande por vales escuros, nada temerei, porque estais comigo
João 8,1-11: O que não tiver nenhum pecado, atire a primeira pedra. 

1 Dirigiu-se Jesus para o monte das Oliveiras. 2 Ao romper da manhã, voltou ao templo e todo o povo veio a ele. Assentou-se e começou a ensinar. 3 Os escribas e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher que fora apanhada em adultério. 4 Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus: Mestre, agora mesmo esta mulher foi apanhada em adultério. 5 Moisés mandou-nos na lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes tu a isso? 6 Perguntavam-lhe isso, a fim de pô-lo à prova e poderem acusá-lo. Jesus, porém, se inclinou para a frente e escrevia com o dedo na terra. 7 Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes: Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra. 8 Inclinando-se novamente, escrevia na terra. 9 A essas palavras, sentindo-se acusados pela sua própria consciência, eles se foram retirando um por um, até o último, a começar pelos mais idosos, de sorte que Jesus ficou sozinho, com a mulher diante dele. 10 Então ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? 11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar.

COMENTÁRIO

Pessoas conhecedoras e cumpridoras da lei são as que apresentam a Jesus uma mulher que segundo a lei deve ser apedrejada como castigo por seu pecado. Os fariseus e escribas buscam que Jesus se pronuncie a favor ou contra o pecado; não lhes importa a vida da mulher, pois eles mesmo a marcaram e condenaram com os argumentos da lei. A Palavra de Deus nos convida a uma reflexão muito mais profunda sobre nossa forma de valorizar as condições das demais pessoas. Muitas vezes e talvez de modo inconsciente, nos constituímos em juízes das condutas dos irmãos e nos cremos autorizados a excluir e condenar. Jesus nos faz um convite a reconhecer nossas próprias limitações e a olhar com amor a quem cometeu erros. Somente Deus é o juiz final. E ele sabe escutar, valorizar, perdoar e, sobretudo, seguir amando sem reservas, com infinito amor. Peçamos ao Senhor que nos torne pessoas humildes e simples, capazes de compreender as limitações humanas para além da frieza das leis; e que a misericórdia de Deus toque nossas entranhas para saber amar e perdoar sem limites.


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