QUINTA-FEIRA,
02 DE ABRIL DE 2015
Francisco de Paula
Êxodo 12,1-8.11-14:
Prescrições a respeito da ceia pascal
Salmo 115: Eu te oferecerei, Senhor, um sacrifício de louvor
1Coríntios 11,23-26: Toda vez que comem ou bebem, proclamam a morte do Senhor
João 13,1-15: Ele os amou até o extremo
Salmo 115: Eu te oferecerei, Senhor, um sacrifício de louvor
1Coríntios 11,23-26: Toda vez que comem ou bebem, proclamam a morte do Senhor
João 13,1-15: Ele os amou até o extremo
1 Antes da festa da
Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como
amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou. 2 Durante a ceia, -
quando o demônio já tinha lançado no coração de Judas, filho de Simão
Iscariotes, o propósito de traí-lo -, 3 sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera
nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, 4 levantou-se da mesa, depôs
as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. 5 Em seguida, deitou
água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a
toalha com que estava cingido. 6 Chegou a Simão Pedro. Mas Pedro lhe disse:
Senhor, queres lavar-me os pés!... 7 Respondeu-lhe Jesus: O que faço não
compreendes agora, mas compreendê-lo-ás em breve. 8 Disse-lhe Pedro: Jamais me
lavarás os pés!... Respondeu-lhe Jesus: Se eu não tos lavar, não terás parte
comigo. 9 Exclamou então Simão Pedro: Senhor, não somente os pés, mas também as
mãos e a cabeça. 10 Disse-lhe Jesus: Aquele que tomou banho não tem necessidade
de lavar-se; está inteiramente puro. Ora, vós estais puros, mas nem todos!...
11 Pois sabia quem o havia de trair; por isso, disse: Nem todos estais puros.
12 Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à
mesa e perguntou-lhes: Sabeis o que vos fiz? 13 Vós me chamais Mestre e Senhor,
e dizeis bem, porque eu o sou. 14 Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei
os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros. 15 Dei-vos o exemplo
para que, como eu vos fiz, assim façais também vós.
COMENTÁRIO
Todo o ministério de
Jesus foi uma permanente entrega ao povo pobre. Os enfermos, endemoninhados e
marginalizados receberam de Jesus uma mão amiga. Partilharam sua mesa e foram
proclamados felizes, ditosos. Até o final de sua existência, Jesus entrega tudo
que é, tudo que sabe, tudo que tem. Agora prepara-se para entregar
definitivamente sua existência. Jesus entrega tudo, até o extremo.
Jesus era visto como o símbolo da humildade: um rei vestido de pobreza. Como conhecia perfeitamente a situação de seu povo, insistiu constantemente na urgência de apoiar os que careciam do mínimo para viver: “Pois tive fome e me destes de comer, tive sede e me deram de beber, estava nu e me vestistes, enfermos e me visitastes” (Mt 25,35-36). Em cada ser humano empobrecido, sem teto, sem roupa e enfermo, Jesus nos deixou sua imagem indelével.
Porque Deus continua crucificado na cruz da miséria. “Eu lhes asseguro que tudo que fizerdes a um destes irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25, 40).
Jesus se impõe à dureza do inevitável. Ele conhecida perfeitamente a sorte dos profetas que o precederam. João Batista foi assassinado por veleidades da rainha na corte de Herodes. Outros muitos morreram por reivindicações menores. A morte que os governantes infligiam aos profetas buscava o escárnio do povo. Tentavam silenciar a voz de Deus. Em meio a essa situação, Jesus encontra o momento propício para demonstrar que a entrega pela causa do reino começa e termina nos pequenos e cotidianos gestos de entrega, perdão e generosidade.
Jesus realiza com gosto e convicção uma atividade reservada aos serventes: lava, limpa os pés cheios de calos dos seus discípulos, um a um. Os calos da incerteza, formados percorrendo o caminho de Jerusalém, são objeto da carícia de Jesus. A mão que serve, a mão que acaricia, é a mesma mão que está disposta a deixar-se transpassar pela injustiça para reclamar justiça. Jesus não começa seu testemunho estendendo seus braços na cruz. Seus braços e suas mãos já haviam antecipado a autenticidade de seu testemunho. Sua mão já se havia estendido para o enfermo para resgatá-lo de sua prostração; sua mão foi resgatada da morte e lhe foi outorgada novamente a vida.
Porém, o serviço, a ajuda desinteressada e a generosidade não são uma resposta fácil e evidente. Requerem um longo caminho, forjado a partir dos gestos cotidianos.
Às vezes pensamos que é fácil deixar-se ajudar pelos outros, porém a realidade é diferente. A maioria de nós não aceitamos que os demais nos sirvam, especialmente se pensamos que as pessoas que consideramos mais importantes para nós se colocam a nosso serviço. Isto parece contraditório, porém, assim é a realidade humana. O mesmo acontece com o perdão e a reconciliação. Este gesto nos parece o máximo, contudo não estamos dispostos a perdoar a nós mesmos, nossos erros e muito menos capazes de aceitar o perdão de Deus.
Esta é a história de Pedro, um dos apóstolos que querendo fazer mais, fez menos. Estava disposta a entregar sua vida por Jesus e pelo evangelho, contudo não compreendia as intenções de Jesus e não aceitava sua mensagem.
Para Pedro, o Mestre era o chefe e o discípulo um simples subalterno. Jesus, como sempre, os surpreende com uma terrível novidade: o Mestre é o servidor de todos e o discípulo é digno das maiores atenções. A única maneira de reinar é o serviço. De outro modo, o que o cristianismo multiplicaria ao infinito a eterna desigualdade como qualquer outra instituição. Lavar os pés ao companheiro de jornada significa partilhar suas dificuldades, compreender suas limitações, aceitar sua oferta. Lavar os pés dos amigos implica um contato imediato com uma parte do corpo que está submergida na lama da existência cotidiana, nas sandálias que os acompanham ao trabalho, nos calos e asperezas da vida ordinária. Este gesto tão singular e surpreendente não é fácil entender nem de aceitar.
Lavar os pés significa inclinar-se diante do outro, aceitar que o serviço é a única entrega. Os discípulos se haviam preparado para pregar, para ensinar, para expulsar demônios, trabalhos árduos e complicados que exigiam muita preparação e dedicação. Contudo, não estavam preparados para assumir uma tarefa humilde, a mesma que os empregados realizam em qualquer casa, pois essa tarefa implicava prostrar-se, entrar em contato com a terra, a lama e a sujeira. Sobretudo, os discípulos não estavam dispostos a deixar-se servir e ajudar pelos outros, especialmente nas tarefas mais humildes.
Os discípulos deveriam passar por muitas dificuldades e peripécias antes de compreender o que significa prestar um serviço generoso e desinteressado sem fazer alarde de humildade e de deixar-se servir pelos demais sem menosprezar o serviço alheio.
Bom seria fazer um reajuste crítico de alguns clichês criados pela tradição piedosa, mas que não honram a veracidade histórica do que hoje estamos em condições de afirmar:
- É certo historicamente que o marco e o contexto da celebração da páscoa de Jesus, na Quinta-feira Santa, dista muito do que sugere a imagem clássica, fundamentalmente cunhada no quadro da “última ceia” de Leonardo da Vinci: nem uma magnifica sala de bela arquitetura, nem luxuosas vestes, nem uma ampla mesa, nem suculentos manjares...
- É muito verossímil historicamente que a ceia de Jesus tenha sido a reunião clandestina de um grupo perseguido que já estava vivendo o clímax de uma tensão conflitiva com as forças políticas e religiosas, como evidenciará o desenlace do dia seguinte;
- Pode-se afirmar hoje quase com total segurança que não é certa a data também criada pela tradição de que somente homens participaram naquela ceia; se fosse a ceia pascal, seria a ceia de Jesus e seus discípulos, sem discriminação. O mais verossímil é que Maria, a mãe de Jesus, e outras mulheres, que faziam parte dessa comunidade de discípulos, teriam participado da ceia. (Daqui não se deve tirar conclusões sobre o sacerdócio das mulheres, cujos argumentos poderão ser mais sérios).
- Quinta-feira santa é o primeiro dia do tríduo sacro, marca uma celebração capital dentro de todo o ano litúrgico, celebração solene e grandiosa, marcada no contexto dramático da proximidade da paixão e morte do Senhor. É o dia importante da despedida e do amor extremo feito serviço humilde e generoso. Muitas são as dimensões que podem ser somadas a um dia como este. Vejamos as principais:
- Dia do amor fraterno: Hoje ressoa na comunidade o mandamento novo, mandamento do amor, do amor “como eu os tenho amado”. “Amou-os até o extremo”, até o inimaginável, até fazer-se servo e escravo em um tipo de serviço considerado humilhante e próprio de escravos (lavar os pés). “Eu lhes dei o exemplo”. “Vocês também devem levar os pés uns dos outros”. É uma proclamação do mandamento do amor feita, não com palavras mas sim com atitudes práticas – que entra pelos olhos – do serviço. Amar é servir. Ama quem serve. Obras são amores.
- Instituição da Eucaristia. João substitui o gesto da “instituição da Eucaristia” (dos sinóticos) pelo gesto de lava-pés. A Eucaristia expressa e constitui o sacramento do amor, também, de uma maneira visível (como corresponde a todo sacramento: “sinal sensível”). Jesus “parte e reparte” o pão e o vinho e diz: “Façam isto em minha memória”, ou seja: para recordar (para guardar minha memória) façam isto; ou também: partir e repartir sua própria existência será a melhor forma de seguimento e de testemunho, a melhor forma de celebrar a minha memória. “Celebrar” a Eucaristia, a fração do pão, será sempre muito mais que “ouvir missa”: “Cada vez que comemos deste pão... anunciamos a morte do Senhor até que ele venha”.
- Instituição do sacerdócio: Tradicionalmente é situado neste dia. É claro que Jesus não instituiu “sacerdotes”. De fato o Novo Testamento não utiliza esta palavra senão quando aplicada a Jesus e ao Povo de Deus em conjunto, nunca a aplica a cristãos individuais; só a partir do século quarto essa palavra foi introduzida no vocabulário cristão. O que Jesus deixou foram discípulos e apóstolos. O “clero”, enquanto tal, isto é, enquanto casta ou setor a parte, diferenciado por estatus superior privilegiado... é claramente alheio (e até contrário) ao Evangelho. O que se apoia em Jesus é um ministério ordenado de serviço à comunidade cristã, que reproduz e dá continuidade à sua presença em meio à comunidade.
Jesus era visto como o símbolo da humildade: um rei vestido de pobreza. Como conhecia perfeitamente a situação de seu povo, insistiu constantemente na urgência de apoiar os que careciam do mínimo para viver: “Pois tive fome e me destes de comer, tive sede e me deram de beber, estava nu e me vestistes, enfermos e me visitastes” (Mt 25,35-36). Em cada ser humano empobrecido, sem teto, sem roupa e enfermo, Jesus nos deixou sua imagem indelével.
Porque Deus continua crucificado na cruz da miséria. “Eu lhes asseguro que tudo que fizerdes a um destes irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25, 40).
Jesus se impõe à dureza do inevitável. Ele conhecida perfeitamente a sorte dos profetas que o precederam. João Batista foi assassinado por veleidades da rainha na corte de Herodes. Outros muitos morreram por reivindicações menores. A morte que os governantes infligiam aos profetas buscava o escárnio do povo. Tentavam silenciar a voz de Deus. Em meio a essa situação, Jesus encontra o momento propício para demonstrar que a entrega pela causa do reino começa e termina nos pequenos e cotidianos gestos de entrega, perdão e generosidade.
Jesus realiza com gosto e convicção uma atividade reservada aos serventes: lava, limpa os pés cheios de calos dos seus discípulos, um a um. Os calos da incerteza, formados percorrendo o caminho de Jerusalém, são objeto da carícia de Jesus. A mão que serve, a mão que acaricia, é a mesma mão que está disposta a deixar-se transpassar pela injustiça para reclamar justiça. Jesus não começa seu testemunho estendendo seus braços na cruz. Seus braços e suas mãos já haviam antecipado a autenticidade de seu testemunho. Sua mão já se havia estendido para o enfermo para resgatá-lo de sua prostração; sua mão foi resgatada da morte e lhe foi outorgada novamente a vida.
Porém, o serviço, a ajuda desinteressada e a generosidade não são uma resposta fácil e evidente. Requerem um longo caminho, forjado a partir dos gestos cotidianos.
Às vezes pensamos que é fácil deixar-se ajudar pelos outros, porém a realidade é diferente. A maioria de nós não aceitamos que os demais nos sirvam, especialmente se pensamos que as pessoas que consideramos mais importantes para nós se colocam a nosso serviço. Isto parece contraditório, porém, assim é a realidade humana. O mesmo acontece com o perdão e a reconciliação. Este gesto nos parece o máximo, contudo não estamos dispostos a perdoar a nós mesmos, nossos erros e muito menos capazes de aceitar o perdão de Deus.
Esta é a história de Pedro, um dos apóstolos que querendo fazer mais, fez menos. Estava disposta a entregar sua vida por Jesus e pelo evangelho, contudo não compreendia as intenções de Jesus e não aceitava sua mensagem.
Para Pedro, o Mestre era o chefe e o discípulo um simples subalterno. Jesus, como sempre, os surpreende com uma terrível novidade: o Mestre é o servidor de todos e o discípulo é digno das maiores atenções. A única maneira de reinar é o serviço. De outro modo, o que o cristianismo multiplicaria ao infinito a eterna desigualdade como qualquer outra instituição. Lavar os pés ao companheiro de jornada significa partilhar suas dificuldades, compreender suas limitações, aceitar sua oferta. Lavar os pés dos amigos implica um contato imediato com uma parte do corpo que está submergida na lama da existência cotidiana, nas sandálias que os acompanham ao trabalho, nos calos e asperezas da vida ordinária. Este gesto tão singular e surpreendente não é fácil entender nem de aceitar.
Lavar os pés significa inclinar-se diante do outro, aceitar que o serviço é a única entrega. Os discípulos se haviam preparado para pregar, para ensinar, para expulsar demônios, trabalhos árduos e complicados que exigiam muita preparação e dedicação. Contudo, não estavam preparados para assumir uma tarefa humilde, a mesma que os empregados realizam em qualquer casa, pois essa tarefa implicava prostrar-se, entrar em contato com a terra, a lama e a sujeira. Sobretudo, os discípulos não estavam dispostos a deixar-se servir e ajudar pelos outros, especialmente nas tarefas mais humildes.
Os discípulos deveriam passar por muitas dificuldades e peripécias antes de compreender o que significa prestar um serviço generoso e desinteressado sem fazer alarde de humildade e de deixar-se servir pelos demais sem menosprezar o serviço alheio.
Bom seria fazer um reajuste crítico de alguns clichês criados pela tradição piedosa, mas que não honram a veracidade histórica do que hoje estamos em condições de afirmar:
- É certo historicamente que o marco e o contexto da celebração da páscoa de Jesus, na Quinta-feira Santa, dista muito do que sugere a imagem clássica, fundamentalmente cunhada no quadro da “última ceia” de Leonardo da Vinci: nem uma magnifica sala de bela arquitetura, nem luxuosas vestes, nem uma ampla mesa, nem suculentos manjares...
- É muito verossímil historicamente que a ceia de Jesus tenha sido a reunião clandestina de um grupo perseguido que já estava vivendo o clímax de uma tensão conflitiva com as forças políticas e religiosas, como evidenciará o desenlace do dia seguinte;
- Pode-se afirmar hoje quase com total segurança que não é certa a data também criada pela tradição de que somente homens participaram naquela ceia; se fosse a ceia pascal, seria a ceia de Jesus e seus discípulos, sem discriminação. O mais verossímil é que Maria, a mãe de Jesus, e outras mulheres, que faziam parte dessa comunidade de discípulos, teriam participado da ceia. (Daqui não se deve tirar conclusões sobre o sacerdócio das mulheres, cujos argumentos poderão ser mais sérios).
- Quinta-feira santa é o primeiro dia do tríduo sacro, marca uma celebração capital dentro de todo o ano litúrgico, celebração solene e grandiosa, marcada no contexto dramático da proximidade da paixão e morte do Senhor. É o dia importante da despedida e do amor extremo feito serviço humilde e generoso. Muitas são as dimensões que podem ser somadas a um dia como este. Vejamos as principais:
- Dia do amor fraterno: Hoje ressoa na comunidade o mandamento novo, mandamento do amor, do amor “como eu os tenho amado”. “Amou-os até o extremo”, até o inimaginável, até fazer-se servo e escravo em um tipo de serviço considerado humilhante e próprio de escravos (lavar os pés). “Eu lhes dei o exemplo”. “Vocês também devem levar os pés uns dos outros”. É uma proclamação do mandamento do amor feita, não com palavras mas sim com atitudes práticas – que entra pelos olhos – do serviço. Amar é servir. Ama quem serve. Obras são amores.
- Instituição da Eucaristia. João substitui o gesto da “instituição da Eucaristia” (dos sinóticos) pelo gesto de lava-pés. A Eucaristia expressa e constitui o sacramento do amor, também, de uma maneira visível (como corresponde a todo sacramento: “sinal sensível”). Jesus “parte e reparte” o pão e o vinho e diz: “Façam isto em minha memória”, ou seja: para recordar (para guardar minha memória) façam isto; ou também: partir e repartir sua própria existência será a melhor forma de seguimento e de testemunho, a melhor forma de celebrar a minha memória. “Celebrar” a Eucaristia, a fração do pão, será sempre muito mais que “ouvir missa”: “Cada vez que comemos deste pão... anunciamos a morte do Senhor até que ele venha”.
- Instituição do sacerdócio: Tradicionalmente é situado neste dia. É claro que Jesus não instituiu “sacerdotes”. De fato o Novo Testamento não utiliza esta palavra senão quando aplicada a Jesus e ao Povo de Deus em conjunto, nunca a aplica a cristãos individuais; só a partir do século quarto essa palavra foi introduzida no vocabulário cristão. O que Jesus deixou foram discípulos e apóstolos. O “clero”, enquanto tal, isto é, enquanto casta ou setor a parte, diferenciado por estatus superior privilegiado... é claramente alheio (e até contrário) ao Evangelho. O que se apoia em Jesus é um ministério ordenado de serviço à comunidade cristã, que reproduz e dá continuidade à sua presença em meio à comunidade.
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