QUINTA-FEIRA,
09 DE ABRIL DE 2015
Cassilda,
Demétrio, Maria de Cléofas
Atos 3,11-26: Mataram
o autor da vida
Salmo 8: Senhor, Senhor nosso, que admirável é teu nome em toda a terra!
Lucas 24,35-48: O Messias padecerá e ressuscitará.
Salmo 8: Senhor, Senhor nosso, que admirável é teu nome em toda a terra!
Lucas 24,35-48: O Messias padecerá e ressuscitará.
35 Eles, por sua
parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham
reconhecido ao partir o pão. 36 Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus
apresentou-se no meio deles e disse-lhes: A paz esteja convosco! 37 Perturbados
e espantados, pensaram estar vendo um espírito. 38 Mas ele lhes disse: Por que
estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações? 39 Vede minhas
mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem
ossos, como vedes que tenho. 40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41 Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou:
Tendes aqui alguma coisa para comer? 42 Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe
assado. 43 Ele tomou e comeu à vista deles. 44 Depois lhes disse: Isto é o que
vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o
que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos. 45
Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo: 46
Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que
ressurgisse dos mortos ao terceiro dia. 47 E que em seu nome se pregasse a
penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
48 Vós sois as testemunhas de tudo isso.
COMENTARIO
Os discípulos vivem
sua fé muitas vezes com dúvidas e temores, porém pouco a pouco vão
compreendendo que o Mestre já não está no túmulo e que portanto, já não é
possível viver na passividade e muito menos se antitestemunho do ressuscitado.
Os discípulos viveram a experiência da ressurreição, uma ressurreição que
transcende toda intuição humana e vai necessariamente sendo marcada na
realidade da fé, a partir da qual é aceita e vivida.
Quem não reconhecesse o ressuscitado em comunidade não teria assumido a realidade plena de ser um cristão individual. Os discípulos estão congregados dando seu próprio testemunho do encontro com o Ressuscitado. No meio da reunião de fé estes se apresentam e sentem temor. É então quando a experiência individual começa a ser coletiva, comunitária, sem destruir o pessoal.
Nós, como igreja, temos a obrigação de encarnar o projeto de vida e de justiça que nos oferece o Ressuscitado. Sigamos crendo, construindo e assumindo o reino comum como nova experiência de vida para os homens e mulheres de boa vontade. Somente assim é possível ressuscitar também.
Quem não reconhecesse o ressuscitado em comunidade não teria assumido a realidade plena de ser um cristão individual. Os discípulos estão congregados dando seu próprio testemunho do encontro com o Ressuscitado. No meio da reunião de fé estes se apresentam e sentem temor. É então quando a experiência individual começa a ser coletiva, comunitária, sem destruir o pessoal.
Nós, como igreja, temos a obrigação de encarnar o projeto de vida e de justiça que nos oferece o Ressuscitado. Sigamos crendo, construindo e assumindo o reino comum como nova experiência de vida para os homens e mulheres de boa vontade. Somente assim é possível ressuscitar também.
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