20 de Março - Sexta - Evangelho
- Jo 7,1-2.10.25-30
Bom
dia!
Vamos
buscar o que a CNBB orienta sobre essa passagem:
“(…)
A descrença pode ter conseqüências terríveis como nos revela o Evangelho de
hoje. As pessoas que acreditaram em Jesus procuraram seguir seus ensinamentos e
viver uma nova forma de relacionamento com Deus, de modo que a sua fé gerava a
vida em abundância. Os que não aceitavam as palavras de Jesus não só se
privavam desta vida como também procuravam tirar a vida de Jesus. Mas o nosso
Deus é o Deus da vida…”.
As
festividades da “festa das barracas” orientavam para que todos os homens se dirigissem
para Jerusalém, pois nela o povo celebrava a lembrança do tempo em que seus
antepassados caminharam pelo deserto e Deus os provinha de tudo que precisavam.
Jesus seguia a tradição quando se dirigiu para a cidade santa.
Talvez
em virtude das festividades não tenham prendido Jesus, portanto não era sua
hora, mas nem por isso o pensamento em calá-lo deixava de estar presente. “(…)
Não é este o homem que estão querendo matar? Vejam! Ele está falando em
público, e ninguém diz nada contra ele”!
Encanta-me
em Jesus esse espírito destemido, qualidade ou carisma que todos nós cristãos
deveríamos ter. Não estou aqui dizendo que devemos para o enfrentamento sem
medir conseqüências, mas deveríamos ser mais corajosos ao enfrentar as
dificuldades mesmo as mais eminentes.
O
cristão nesse mundo e tempo que vivemos ainda esta fadado a ser perseguido
apenas pelo fato de ter fé ou ficar de pé. Reflitamos a primeira leitura de
hoje:
“(…)
Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer
com ele. Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará
das mãos dos seus inimigos. VAMOS PÔ-LO À PROVA COM OFENSAS E TORTURAS, PARA
VER A SUA SERENIDADE E PROVAR A SUA PACIÊNCIA“. (Sabedoria 2, 17-19)
Quem
sente que suas forças se esvaem deve se agarrar na providencia do Deus que
sempre caminhou com seu povo pelo deserto e talvez nessa confusão que eu esteja
vivendo seja um momento propicio para enxergar que por ignorância ou
imaturidade que estamos como aquele povo, andando em círculos.
A
lembrança da festa das barracas nos faz pensar o quanto à privação de um luxo
ou de uma vontade pode nos fazer cair na real sobre a vida que levamos. Quantos
cristãos se perdem nos pedidos, mas nada se empenham em mudar um gesto ou
comportamento e mesmo assim Deus ainda caminha com eles; quantos de nós já
encontramos na dificuldade, na privação, na simplicidade o verdadeiro motivo de
se viver e de se reconhecer que a vida não é só aquilo que quero ou desejo?
Precisamos
ser mais simples por algum momento para lembrar o quanto Deus é bondoso e que
mesmo com tantos equívocos, nunca nos abandonou.
Ver
o destemor de Jesus em meio aqueles que o queriam matá-lo precisa despertar em
nós a coragem de ver nossos problemas como ínfimos. Marcos Volcam certa vez
disse em um dos seus comentários: “(…) Devemos perseverar! Lembremo-nos que
“Deus, por meio de seu poder que age em nós, pode realizar muito mais do que
pedimos ou imaginamos” (Cf. Ef 3,20), apesar das muitas lutas e tribulações que
possamos ter pela frente, nesta jornada de implantar a Cultura de Pentecostes”.
Coragem
e simplicidade! Volta seu olhar pra Deus e nunca desista!
Um
imenso abraço fraterno
Louvado seja Meu Bom Deus por essa mensagem tão necessária neste momento. Sei que para o Senhor tudo é possível, mas infelizmente às vezes nossa fraqueza nos cega.
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