22-05-2017
Jo 15,26-16,4ª
Bom dia!
Jesus apresenta uma dura realidade que seria apresentada aos seus
seguidores e amigos: as perseguições e ataques dos que combatem no mesmo lado
ou “FOGO AMIGO”.
O termo “FOGO AMIGO” é lembrado de um termo militar onde o soldado,
em meio a guerra e as bombas que caem, acaba sendo ferido por um dos seus
companheiros de batalha. Quantas vezes nós também, em meio às duras críticas e
perseguições, conseguimos sair ilesos, mas de menos se esperava vem o impacto
que machuca?
Isso que narro acontece em diversos segmentos de nossa vida. No
trabalho, na escola, em casa e hoje, de forma bem clara, até mesmo dentro de um
ambiente, que se esperava que TODOS caminhassem na mesma direção chamada de
comunidade igreja. Quantas pessoas de anos e anos de caminhada sucumbiram às
perseguições disfarçadas sob o nome de “críticas construtivas”?
Quantos irmãos e irmãs ainda sem alicerces na fé desistiram de
caminhar por causa dos doutores da lei? Quantos jovens perderam a vontade de
ajudar em nossas comunidades, sejam nas leituras da missa ou na realização de
uma festa ou evento da igreja, por influencia das pesadas críticas que
sofreram, sabendo que na maioria das vezes foi motivado por puro preciosismo?
“(…) Eu digo isso para que vocês não abandonem a sua fé. Vocês serão expulsos
das sinagogas, e chegará o tempo em que qualquer um que os matar pensará que
está fazendo a vontade de Deus. Eles vão fazer essas coisas porque não conhecem
nem o Pai nem a mim”.
A grande diferença reside na importância de se “dar mais ouvido” a
vontade do Espírito Santo que habita em cada um de nós. É nele que buscamos
força para, em meio ao tiroteio, continuar seguindo perseverantes. É nele que
nos apoiamos e persistimos.
Quem por acaso nunca pensou em “chutar o balde”? Quem nunca teve ou
conheceu um irmão de comunidade que mais afastava que agregava as pessoas?
Quantas vezes os “nãos” foram superiores aos “sins”? Mas como diz o Senhor:
“(…) Eu digo isso para que vocês não abandonem a sua fé“.
Precisamos ter a coragem de Pedro, que mesmo depois dos fracassos
de “andar sobre as águas”, de ter “dormido no jardim das Oliveiras”, ter negado
a Cristo, relutado a deixar que o Senhor o lavasse os pés e conseqüentemente da
falta de crédito que poderia advir a alguém de fidelidade tão inconstante, ELE
INSISTE EM QUERER FAZER O CERTO.
Sua fé se tornou tão insistente e sólida que era vista pelas
pessoas mais simples como uma dádiva que só poderia vir de Cristo. A bem da
verdade, Jesus realmente agia através dele.
“(…) Cada vez mais aumentava a multidão dos homens e mulheres que acreditavam
no Senhor. De maneira que traziam os doentes para as ruas e punham-nos em
leitos e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, ao menos a sua sombra
cobrisse alguns deles. Também das cidades vizinhas de Jerusalém afluía muita
gente, trazendo os enfermos e os atormentados por espíritos imundos, e todos
eles eram curados“. (Atos 5, 14-16)
Insistir em lutar em meio as criticas e perseguições fazem parte da
vida do cristão. Saber que teremos que enfrentar por vezes o FOGO AMIGO também.
Nada disso poderá ser motivo de ver que existe um plano ainda maior que minha
própria vontade. Algo que nos move a continuar andando.
Desistir é um estágio do processo. Pode acontecer! Cansar,
desmotivar também.
Em guerra os soldados lançam fumaça no local onde estão para que
não sejam atacados sem querer. Revestidos da fumaça correm menos risco de serem
feridos. Portanto, revista-se de Deus! Clame o Espírito Santo! Busque a
santidade e a proteção da fumaça que sobe da oração e CONTINUE!
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