24-05-2017
Jo 16,12-15
Bom dia!
Jesus descreve a dinâmica da onisciência de Deus quanto a nossa
vida. É o próprio Espírito Santo que descreve nossas necessidades e as
apresenta a Deus, bem como, age como canal aberto de relacionamento do amor
Dele com sua criatura humana. “(…) Tudo o que o Pai tem é meu. POR ISSO EU
DISSE QUE O ESPÍRITO VAI FICAR SABENDO O QUE EU LHE DISSER E VAI ANUNCIAR A
VOCÊS”.
Deus sabe bem o que precisamos e, no momento mais oportuno, através
do Espírito Santo, nos revela o que precisamos saber e ver.
Ele é a voz que insiste em nos orientar a fazer o certo; é a
sensação estranha quando algo acontece; é a fortaleza que surge na hora da
aflição; a força sobre-humana que levanta o escombro, mas como mencionamos
ontem, o primeiro contato geralmente passa por despercebido. Em afirmação ao
que refletíamos ontem: “(…) Esse primeiro contato com o consolador talvez tenha
passado despercebido, pois vinha talvez apresentar primeiramente a eles a
realidade que viviam, abrindo seus olhos para o projeto salvifico de Deus”.
Se então voltarmos ao evangelho de ontem, buscando subsídios para
uma complementação de entendimento do de hoje, teremos uma possível síntese do
parágrafo anterior nas palavras:
“(…) Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as PESSOAS DO MUNDO
DE QUE ELAS TÊM UMA IDÉIA ERRADA A RESPEITO DO PECADO E DO QUE É DIREITO E
JUSTO e também do julgamento de Deus”. (João 16, 8-9)
O Espírito age muito em nosso meio, mas nem sempre o ouvimos. É uma
voz presente em nossa reflexão diária. Uma resposta concreta na nossa oração
diária; um clamor persistente e obediente a bondade, no entanto seus sussurros
são abafados pelos gritos dos valores pregados por nossa sociedade. Seus
murmúrios são calados pelos gritos ensurdecedores dos falsos profetas
O Espírito Santo não vem falar de tragédias ou do final dos tempos,
pois mesmo que um dia isso venha acontecer, hoje não estaríamos ainda
preparados para tal; Ele não anuncia catástrofes ou calamidades, pois
sofreríamos muito por antecipação. O Espírito Santo se apresenta logo após a
paz de Jesus. Seu vento impetuoso é repleto de verdade e vida e não de medo.
“(…) Importa, na catequese, revelar com toda clareza a alegria e as
exigências do caminho de Cristo. A catequese da “vida nova” (Rm 6,4) em Cristo
será: UMA CATEQUESE DO ESPÍRITO SANTO, Mestre interior da vida segundo Cristo,
doce hóspede e AMIGO QUE INSPIRA, CONDUZ, RETIFICA E FORTIFICA ESTA VIDA;
(Catecismo da Igreja Católica § 1697)
Sim! É preciso estar atento aos falsos sopros que mais afastam do
que aproximam as pessoas e daqueles que aprisionam as pessoas pelo medo.
Conheci uma pessoa que ficou uma semana em casa porque o pastor da sua igreja
disse que o mundo ia acabar em virtude da gripe suína. (Hunf!)
Precisamos rever nossa sensibilidade quanto aos sussurros do
Espírito Santo e também rever nossa postura cristã missionária. Cada vez mais
vemos cristãos escondidos em seus cenáculos à espera que algo diferente,
impetuoso, que encha novamente aquele lugar de alegria e fogo. Cada vez mais
cresce o número de surdos na fé. Cada vez mais vemos falsos pastores, donos de
pequenas igrejas e grandes negócios, comercializando “ações do Espírito Santo”
pela TV.
Tudo a seu tempo. Fiquemos atentos. Paciência. Até mesmo no olho da
tempestade “(…) ele ensinará toda a verdade a vocês”.
Um Imenso abraço fraterno
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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