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de Dezembro- Quinta - Evangelho - Mt 11,11-15
Neste
Evangelho, Jesus nos fala a respeito de João Batista. O apoio que Jesus lhe deu
foi devido às críticas que João estava recebendo, que culminaram no seu
martírio.
Apesar
de exaltar João, Jesus fala: “No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do
que ele”. Isso porque, inseridos em Cristo pelo batismo, nós nos tornamos
filhos e filhas de Deus, o que não aconteceu com João. É a mesma superioridade
do Novo Testamento sobre o Antigo, da Igreja sobre a sinagoga.
No
entanto, referindo-se à Nova Aliança, Jesus fala: “O Reino dos Céus sofre
violência, e são os violentos que o conquistam”. Violentos contra os próprios
pecados e os pecados do mundo, não violência sobre as pessoas. João Batista
sofreu violência e morreu mártir. Jesus sofreu, os Apóstolos todos, milhares de
cristãos... em todos os tempos, o Reino dos Céus sofre violência.
A
batalha que travamos, até contra nós mesmos, é bem descrita por S. Paulo:
“Quando quero fazer o bem, é o mal que se me apresenta... Sinto em meus membros
outra lei, que luta contra a lei de minha mente e me aprisiona na lei do
pecado, que está nos meus membros. Infeliz que eu sou! Quem me libertará deste
corpo de morte? Graças sejam dadas a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Em
suma, pela minha mente sirvo à Lei de Deus, mas pela carne sirvo à lei do
pecado” (Rm 7,21-25).
João
Batista foi um grande profeta. Algumas características do profeta: Ele fala a
palavra certa, na hora certa, do jeito certo e para a pessoa certa. Ele não tem
medo de ninguém. Não é como algumas pessoas que mudam o discurso de medo de ser
prejudicado. O profeta confia na proteção de Deus.
Há
uma sintonia entre o que o profeta fala e a sua vida concreta.
O
profeta não se promove a si mesmo, mas promove Cristo e o Reino de Deus.
Junto
com Isaías, João é o profeta do advento, o precursor do Messias.
Havia,
certa vez, uma mãe, cujo marido a abandonou e ela ficou com os filhos. O mais
velho tinha dezessete anos. Este começou a freqüentar ambientes pesados, onde
inclusive corriam drogas. Por mais que a mãe falasse, aconselhasse, ele não
dava ouvidos.
Um
dia, ela tomou uma decisão arrojada: contratou um detetive para acompanhá-lo, e
avisá-la quando ele estivesse com o grupo da pesada. Logo o detetive a avisou,
ela foi à delegacia e pediu aos policiais que o prendessem, pois inclusive era
mais de vinte e duas horas, horário em que é proibido para menor ficar na rua. Os
policiais foram, colocaram-no nas grades e avisaram a mãe.
O
menino não esperava tamanha humilhação. Envergonhado, mudou de vida.
É
uma situação difícil, inclusive de avaliar se a mãe agiu certo ou errado. Mas o
certo é que foi a única solução que aquela sofrida mãe encontrou de levar o
filho para o caminho do bem.
Ser
profeta ou profetiza, especialmente dentro de casa, não é fácil. Mas com Deus
sempre há uma saída.
Maria
Santíssima, a Rainha dos Profetas, é a mulher forte, que enfrentou, em pé,
todos os problemas e conseguiu realizar o seu grande ideal: cumprir a sua
missão. Que ela, e S. João Batista, nos ajudem!
Não
surgiu nenhum maior do que João Batista
Padre Queiroz, que Deus te abençoe e toda esta equipe do liturgia diária.
ResponderExcluirMuito obrigada pelo cometário, quantas mãe sofre com o filho no mundo das drogas, mas para Deus se acha um caminho, para se libertar como o exemplo dessa mãe.
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