Dia 08 de Fevereiro de 2014
Evangelho de Mc 6, 30-34
Nesta cultura do aceleramento em que vivemos, nem sempre reservamos tempo para o descanso. Fazemos muitas coisas, e esquecemos do principal, de cuidar do nosso interior! E do nosso interior que brotam as nossas ações, portanto, é importante cuidar bem deste lugar fecundo!
De quando em vez, precisamos desacelerar um pouco, fazer um retiro interior, buscar um repouso no aconchegante templo de Jesus, que é o nosso interior!
O nosso encontro pessoal com Jesus, só acontece dentro do nosso coração, mas nem sempre nos damos conta desta grande maravilha!
O evangelho de hoje mostra- nos a preocupação de Jesus diante o cansaço dos discípulos que acabavam de chegar de mais uma missão e a sua compaixão diante à multidão que insistiam em segui-los.
Os discípulos ficaram muito conhecidos, pelo fato de estarem sempre juntos de Jesus, por isto, eram o procurados pelo povo, sem cessar. Com isso, tanto Jesus, como os discípulos, não tinham tempo para o descanso.
Por um lado, Jesus reconhecia a necessidade do descanso dos discípulos, que não tinham sequer tempo para se alimentarem. Por outro lado, Jesus tinha compaixão da multidão, pois eram como ovelhas sem pastor.
No desejo de proporcionar aos discípulos um momento de descanso, Jesus os convida a se retirarem com Ele para um deserto onde poderiam descansar longe do povo.
“Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”.
Mas o descanso planejado por Jesus, não lhes fora possível, pois muitos os reconheceram, e Ele, sentindo compaixão, rendeu-se aquela multidão! O que seria um descanso tornou-se mais uma longa missão: Jesus ensinando o povo!
O texto que nos foi apresentado hoje , embora pequeno, é rico em ensinamentos, coloca diante de nós, duas realidades, nas quais Jesus deixa transparecer a sua sensibilidade diante a necessidade humana.
Ao contrário dos que governam o mundo, onde o trabalhador é visto como máquina, com a única finalidade de gerar lucros, Jesus vê a necessidade de cada um. Tanto Ele via a necessidade do povo que estava como que, a deriva, como também, via a necessidade do descanso dos discípulos.
Jesus sente compaixão do povo que depositavam Nele e nos seus discípulos, a única esperança que os mantinham de pé e sentia compaixão dos discípulos que não tinham tempo sequer para se alimentarem.
Os discípulos tinham o pão, mas não tinham tempo para comerem, por outro lado, a multidão não tinham sequer o que comer.
Assim como Jesus, nós também devemos ter compaixão do irmão que sofre, o que é completamente diferente do que sentir pena. Ter compaixão, é tomar como sua, a dor do outro, é sofrer com ele, mas acima de tudo, é ajudá-lo a se libertar do sofrimento.
Essas duas realidades, carência de um lado, e falta de tempo do outro, ainda estão presentes nos dias de hoje. Há muita gente necessitada de um ouvido para escutá-las e poucos que estão dispostos a escutá-los. Conclusão: A colheita é grande mas os operários são poucos.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! - Olívia
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