2 DE MARÇO - Evangelho - Mt 6,24-34
A opção do discípulo pelo Reino não o permite estabelecer concorrentes
para Deus. Sua vida está toda polarizada pelo Pai e não é permitindo que nada
se intrometa nesta relação de exclusividade. O Pai reina absoluto no coração do
discípulo.
Existe incompatibilidade entre Deus e o
dinheiro, donde a exortação de Jesus sobre a impossibilidade de servir a ambos
ao mesmo tempo. O projeto de Deus funda-se na partilha; o do dinheiro na
concentração dos bens. A ação movida por Deus pauta-se pelo amor e pelo serviço
ao próximo; a movida pelo dinheiro transforma o próximo em objeto de
exploração. O grande desígnio de Deus é a união de todos em torno de objetivos
comuns, enquanto a sede de dinheiro aprofunda a cisão entre ricos e pobres, os
primeiros não se importando com a penúria dos demais. Deus é um bem precioso,
do qual ninguém pode privar o discípulo; já o dinheiro é um bem precário,
extremamente frágil, que se pode perder a qualquer momento.
O motivo da impossibilidade de
reconciliar Deus e o dinheiro pode ser facilmente percebido. É vítima de engano
quem pensa poder seguir a ambos ao mesmo tempo. Eles se fundam em pressupostos
contrários entre si. Uma pretensa conciliação entre Deus e o dinheiro acontece
em detrimento de Deus. Quem age assim demonstra tendência para a idolatria, que
encoberta com a capa de Deus.
Oração
Senhor Jesus, que eu tenha um coração indiviso, entregue somente a ti, e forte para rejeitar toda tendência idolátrica instalada dentro de mim.
Senhor Jesus, que eu tenha um coração indiviso, entregue somente a ti, e forte para rejeitar toda tendência idolátrica instalada dentro de mim.
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