DIA 21 SEXTA - Evangelho - Mc 8,34-9,1
Tiago 2, 14-24.26 – “A fé sem prática é vã”
São Tiago abre os nossos olhos para enxergarmos que a fé, por si
só, sem as obras, é morta, isto é, não produz nenhum efeito. A fé nos move a
atos concretos. A fé que fica apenas nas palavras e nos sentimentos não é
provada nem aprovada e não nos conduz à salvação. A fé em Jesus nos garante a
salvação, no entanto, esta só se completa com as obras, portanto, a obra é a
concretização da Fé. A nossa fé pode ser considerada verdadeira quando nos leva
atos de concretos de caridade conosco e com os irmãos. Os atos concretos de
amor e de justiça são o termômetro da nossa fé. As nossas obras, as nossas
atitudes, o nosso comportamento por si só, falam da nossa fé. A nossa fé é revelada
através das nossas ações de ajuda ao irmão em qualquer situação, seja,
material, espiritual ou social. A fé supõe serviço e aceitação da vontade de
Deus, por isso São Tiago se refere a Abraão que acreditou, confiou em Deus a
ponto de entregar a Ele o seu único filho para ser sacrificado. Isto significa
para nós que diante das tribulações da vida, nós também podemos permanecer de
pé confiando na ação de Deus e no que Ele irá realizar. Isto também é uma obra
de fé! - Você pode afirmar que tem fé
pelas obras que tem realizado? – Até que ponto você é capaz de ir para
demonstrar a sua fé em Jesus? Até à morte…? – A sua fé pode leva-lo à salvação?
Salmo 111 – “Feliz é todo aquele que ama com carinho a lei do
Senhor Deus.”
O salmista considera feliz o homem que vive de acordo com a Lei do
Senhor. Para nós, portanto, esta é uma reflexão que precisamos fazer: se
vivermos de acordo com os mandamentos do Senhor, haverá glória e riqueza em
nossa casa, a nossa descendência será forte e abençoada e a nossa luz brilhará
nas trevas. O cumprimento da Lei do Senhor nos leva a sermos caridosos e
prestativos e a resolver os nossos negócios com justiça, Assim, nunca
vacilaremos e alcançaremos desde já, a felicidade eterna.
Evangelho – Marcos 8, 34-9,1 – “ ps, porém, se pararmos um pouco para meditar, nós
encontramos uma promessa de salvação incontestável. Jesus nos assegura o fim de
toda a nossa luta pessoal para nos salvar: basta apenas que nos ponhamos a
segui-Lo sem querer tomar para nós a responsabilidade de sozinhos conquistarmos
a felicidade eterna. Para isso, precisamos compreender que renunciar a nós
mesmos é abdicar da nossa vontade própria, das nossas opiniões, planos,
autoridade, mentalidade e comodismo. Tomar a nossa cruz é assumir o nosso dia a
dia, com os seus sofrimentos, alegrias com a disposição de construir o reino de
Deus. É deixar-se conduzir com segurança, é ganhar a vida, é libertar-se de si
mesmo. Quem não quer sofrer pouco, acaba sofrendo muito e toda a pessoa que
quer se livrar de qualquer maneira dos seus percalços está procurando salvar a
sua própria vida. Quando nós queremos ganhar o mundo inteiro nós estamos
querendo realizar a nossa própria redenção. Só pensamos em nós mesmos, não nos
comprometemos com os outros, desejamos uma vida refestelada e sem dificuldade.
No entanto, quando perdemos a nossa vida por causa do Evangelho e nos
entregamos ao Rei, compartilhando alegrias e dificuldades com os outros, então,
o reino de Deus acontece com poder e tudo o mais nos virá por acréscimo. -
Você tem feito mais para ganhar a vida ou para ganhar o mundo inteiro? – Você é daquelas pessoas que
polemizam a Palavra de Deus e dão a sua própria interpretação segundo lhe
convem? - Você tem usado de algum método ou meio que vai de encontro ao que Jesus
ensinou? – Você tem medo de enfrentar
barreiras e de assumir compromissos?
Helena
Serpa,
Fundadora
da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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