DIA 22 SÁBADO - Evangelho - Mt 16,13-19
FÉ E MISSÃO
Se tivesse Jesus na conta de um messias puramente humano, correria o risco de transformar a comunidade numa espécie de grupo guerrilheiro, disposto a impor o Reino de Deus a ferro e fogo. A violência seria o caminho escolhido para fazer o Reino acontecer.
Se o considerasse um dos antigos profetas reencarnados, transformaria a Boa-Nova do Reino numa proclamação apocalíptica do fim do mundo, impondo medo e terror. De fato, pensava-se que, no final dos tempos, muitos profetas do passado haveriam de reaparecer. Se a fé de Pedro fosse imprecisa, não sabendo bem a quem havia confiado a sua vida, correria o risco de proclamar uma mensagem insossa, e levar a comunidade a ser como um sal que perdeu seu sabor, ou uma luz posta no lugar indevido.
Só depois que Pedro professou sua fé em Jesus, como o “Messias, o Filho
do Deus vivo”, foi-lhe confiada a tarefa de ser “pedra” sobre a qual seria
construída a comunidade dos discípulos: a sua Igreja. Entre muitos percalços,
esse apóstolo deu provas de sua adesão a Jesus, selando o seu testemunho com a
própria vida, demonstração suprema de sua fé. Portanto, sua missão foi levada
até o fim.
Oração
Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.
Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.
(O comentário
do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese
Bíblica).
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