DIA 06- DOMINGO - Evangelho - Jo 11,1-45
O retorno de Lázaro
à vida não é ressurreição no sentido pleno, visto que ele, depois de receber de
novo a vida mediante a intervenção de Jesus, veio a falecer normalmente como
todos os mortais. Mas o fato revela um Jesus vencedor do último inimigo: a morte,
e prefigura sua própria ressurreição e a ressurreição do fim dos tempos. Este é
o pensamento do evangelista João ao apresentar este milagre como último e maior
sinal realizado por Jesus, imediatamente antes da sua Paixão e Morte. Jesus,
que se apresentava como vencedor da morte proclamando "eu sou a
ressurreição e a vida", exorciza o pior mal que atormenta o espírito
humano: a morte. Com Jesus a morte já não é a última palavra sobre o destino
humano. A participação na vida plena, comunicada por Jesus, se dá mediante a
união com ele na fé: " Todo aquele que, na sua vida, crer em mim, não
morrerá, mas terá a vida eterna". Na teologia de São João, a fé antecipa a
realidade escatológica (última, definitiva). Lázaro torna‑se, portanto, símbolo de todo cristão unido a
Cristo pela fé. Aderir a Jesus é aderir à Vida em pessoa. Quem está ligado a
Jesus, como o seu amigo Lázaro, já passou da morte para a vida (Jo 5,24).
Adquiriu unia vida que não morre, mesmo se o corpo morre. Jesus é o Senhor da
vida: peçamos na liturgia deste Domingo que possamos olhar sempre em frente e
que, caminhando com Jesus obtenhamos o dom de uma vida nova que não terá mais
fim.
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