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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Vós sois a luz do mundo. Padre Queiroz

DIA 9 DOMINGO - Evangelho - Mt 5,13-16

Vós sois a luz do mundo.
Neste Evangelho, Jesus nos compara com a luz e com o sal. Foi no batismo que nos tornamos luz do mundo e sal da terra. A verdadeira luz nós sabemos que é Cristo; nós somos um reflexo dessa luz. Somos parecidos com aquelas árvores de Natal que usam fibra ótica. Uma só lâmpada embaixo é refletida em dezenas de luzinhas tornando a árvore muito bonita. A luz é Cristo e as luzinhas somos nós.
Deus quer iluminar o mundo, e quer fazer isso através de nós. Que não sejamos lâmpadas queimadas, candeias apagadas ou fraquinhas.
“Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro.” Candeeiro é uma espécie de cabide na parede interna da casa, onde, à noite, se pendurava a candeia, cujo pavio, untado com azeite, mantinha a chama acesa. Quanto mais alto estava o candeeiro, melhor iluminava a casa. Temos a missão de ser luz do mundo. Colocamos a nossa luz debaixo da vasilha quando ocultamos a nossa fé e os valores cristãos. Podemos fazer isso com as palavras ou com o nosso comportamento.
As pessoas só são plenamente felizes quando são iluminadas pela verdadeira luz que é Cristo, presente na sua Igreja, que é una, santa, católica e apostólica. Faça uma experiência: Amarre um pano nos olhos e tente caminhar... É horrível! A gente se sente inseguro e tem medo de andar. O mesmo acontece com uma pessoa que anda longe do Caminho, da Verdade e da Vida, que é Cristo.
A Comunidade cristã é como o arco-íris: cada membro dela irradia a luz de Cristo com um matiz diferente.
“Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus.” Sendo luz do mundo, nós glorificamos a Deus Pai.
“Vós sois o sal da terra.” Assim como o sal dá sabor à comida, a Comunidade cristã traz alegria e vida para o seu bairro. O cristão e a cristã dão gosto de viver, para as pessoas com quem convivem.
“Se o sal se tornar insosso, com que salgaremos?” Se a Comunidade não dá testemunho, aí é o fim, porque o povo não tem outro referencial de caminho, verdade e vida, para seguir. Não tem outro ponto de apoio para avaliar se algo está é certo ou errado.
Seria como se o metro parasse de medir; como que o marceneiro iria fazer? Se a balança parasse de pesar, como que o balconista da mercearia iria fazer?
A Comunidade cristã é a continuadora de Jesus. Ela é a única referência segura deixada por Deus na terra. Referência de verdade, de justiça, de amor, de felicidade e de todos os valores. Portanto, ela é sal para todo o bairro, não só para os cristãos. Mesmo quem não a freqüenta nem pertence a ela, se baseia nela para avaliar a si mesmo e os outros, se estão certos ou errados, se estão ou não no caminho de Deus e da salvação.
Se a própria Comunidade cristã se corrompe, o povo fica triste e perdido, os jovens perdem a alegria e o brilho dos olhos.
“A luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreenderam” (Jo 1,5). Se alguém se torna luz do mundo, com certeza vai sofrer os ataques do mundo pecador. Mas Deus é mais forte que o mundo.
Certa vez, um missionário chegou a uma Comunidade rural para começar as santas missões. Enquanto ele montava o som e preparava a capela, um menino de uns seis anos estava sempre perto dele. Então o padre perguntou: “Como você se chama?” Ele respondeu: “Diabo”. O padre achou que era brincadeira, mas percebeu que a criança estava falando sério. Então chegou perto dele e disse com carinho: “Meu bem, como que é o seu nome?” “Diabo”, repetiu novamente o garotinho. O padre não entendeu aquela atitude, mas disfarçou e disse a ele: “Onde você mora?” “No inferno”, respondeu ele. O padre ficou ainda mais curioso e disse: “Onde fica o inferno?” “Ali”, respondeu o menino apontando para a sua casa. “Vamos lá?” propôs o padre. “Vamos”, disse o menino e até pulou de alegria. Quando estavam chegando perto da casa, o padre entendeu tudo. Ele ouviu a mãe gritar: “Onde está aquele diabo daquele menino?” A mãe vivia xingando o pobrezinho de diabo, dizendo que a casa era um inferno e o menino, na sua inocência, pensava que era isso mesmo, apesar de não saber o que significam as palavras diabo e inferno.
Claro que quem age assim não é luz do mundo nem sal da terra! Pelo contrário, está dando um contra testemunho cristão, além de escandalizar as crianças.
Maria Santíssima é uma luz forte e bonita. Ela continua até hoje iluminando o mundo. Peçamos à nossa Mãe do céu que nos ajude a ser sal da terra e luz do mundo.
Vós sois a luz do mundo.


Padre Queiroz

Um comentário:

  1. Elisvaldo Vieira - Seminarista Redentorista.8 de fevereiro de 2014 às 11:48

    Muito bom. Gostei bastante da Reflexão, percebo que a mesma está muito inserida na vivência e na linguagem própria do povo simples. Sejamos, pois, sal da terra e luz do mundo. Dando sabor e iluminando a vida das pessoas. Bom domingo!

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