3º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Dia 26 de Janeiro
Evangelho
- Mt 4,12-23
O povo que vivia nas trevas viu uma grande
luz...
O Senhor é minha luz e minha salvação. Se Ele é a proteção da minha vida,
não preciso andar preocupado com o
amanhã, não devo ter medo dos perigos dessa vida, mas sim terei coragem de
anunciar ao mundo a sua glória.
Quando
Jesus começou a sua missão, O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz e para os que viviam na
região escura da morte brilhou uma luz. E é essa mesma Luz que deve ser refletida por nós
ao mundo que está nas trevas, ao mundo que rejeitou a presença de Deus!
Jesus disse aos pescadores: 'Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.' E aquela Luz brilhou nas mentes dos convidados atraindo-os com o seu imenso e infinito amor. E eles sem questionar nada, deixaram tudo: redes, barcos, família e seguiram a Jesus, numa doação plena de suas vidas pela salvação dos demais irmãos.
A liturgia
de hoje nos faz um convite sério, a fazer uma avaliação da nossa conduta de
cristão: O que fizemos até o dia de hoje por um mundo melhor? O que fizemos
pela construção do Reino de Deus na sociedade em que vivemos? Qual foi até o
presente momento a nossa disposição e contribuição missionária para o mundo? Qual tem sido a nossa disposição real para o
seguimento de Jesus?
Caríssimos.
Há uma diferença abismal entre ser um cristão prático e ser um cristão teórico.
O
Cristão prático, ou na prática, é aquele que semelhante aos pescadores, ouviram
o convite de Jesus e hoje são pescadores de pessoas...
Já
o cristão teórico, é aquele que reza, bate no peito, até medita a palavra e
também freqüenta a missa. Só que de segunda a sábado, vive a sua vidinha,
cuidando apenas da sua sobrevivência e dos seus familiares sem se importar com
o chamado de Jesus para ser Luz do mundo, pescadores de homens e de mulheres.
Prezada
irmã, prezado irmão. Onde você se encaixa? Você é uma cristã, um cristão
teórico, ou prático? O que está lhe
faltando par tomar uma decisão?
O
primeiro passo para sair da inércia a qual você se encontra, é seguir as
recomendações de Paulo em sua carta aos Coríntios 1,10-13.17:, na qual ele nos
exorta a sermos concordes uns com os outros, sem divisões entre nós, pelo contrário,
que sejamos bem unidos não só no pensar mais também no falar e no agir, é
claro. Assim o nosso primeiro passo, é buscar uma conversão diária mediante a
prática da verdade de Jesus a qual já conhecemos mas nem sempre a vivemos em
sua plenitude. Pois vários são os tropeços, os embaraços, os impedimentos, as
tentações que encontramos pelo caminho da nossa vida. Nossa jornada é um
repetir de cair e levantar. Mas o que é
maravilhosos é a disposição sempre presente de Deus em nos dar a mão, para nos
reconduzir de volta ao caminho da casa do Pai.
Pedro, em uma das pescas milagrosas,
ajoelhou-se diante de Jesus na praia e disse: Senhor. Afasta-te de mim pois sou
um miserável pecador. Os pescadores eram homens comuns, pecadores iguais aos
outros, mas só Jesus via a diferença entre eles e os demais homens. A fé deles
fazia a diferença. Por isso foram escolhidos.
Muitos vezes também nós ficamos
desanimados quando caímos em pecado, ficamos pensando o quanto somos indignos
de estar fazendo o nosso trabalho missionário,
pois nada mais somos do que miseráveis pecadores. Porém, onde o pecado é
grande, maior é a misericórdia divina.
Não vamos continuar no chão. Vamos segurar a mão estendida de Jesus que
sem dizer nada, nos convida para levantarmos e continuar o nosso trabalho. E essa mão estendida de Cristo é a mão do
sacerdote que sobre nós, sobre nossa cabeça, nos absolve de todos os nossos
pecados. E mais uma vez, nos levantamos com mais coragem, com mais
determinação, com mais dinamismo, com mais garra, com mais vontade de incendiar
o mundo com o fogo do amor de Deus. E esse fogo é a luz que o Evangelho nos
fala na liturgia de hoje. A Luz que sendo tão forte ela frita, derrete os
nossos pecados. Essa Luz transforma as trevas dos nossos pecados em dia claro
de sol e de luz resplandecente. Essa é a Luz que nos transforma de simples
miseráveis pecadores em quase santos. Por que ela é a claridade que ilumina os
nossos passos, nos desviando dos buracos da estrada, nos mostrando os perigos que
estão adiante e nas margens da estrada. Essa é a Luz que limpa as nossas mentes
de toda a sujeira, de toda malícia, de toda pornografia, de toda maldade, de
toda corrupção, e tudo o mais que são frutos do pecado. Pois todo pecado começa
na nossa mente, começa nos nossos pensamentos.
Nós não somos nada em comparação com
o poder de Deus, porém, quando nos
deixamos ser iluminados pela poderosa Luz divina, tudo podemos naquele que nos
dá força. Quando essa Luz bate em nós, ela é refletida nas pessoas, em nossa
volta e até aquelas que estão distantes de nós, dependendo do veículo de
comunicação ao nosso dispor.
Luz de Deus. Luz divina! Desça sobre
nós e faça com que iluminemos e transformemos esse mundo decaído, mergulhado no
pecado: no egoísmo, na vingança, na violência... Faça com que semelhantes a
espelhos refletores do vosso forte brilho, nós consigamos iluminar as mentes e
os caminhos dos nossos irmãos que trafegam pelas estradas escuras das trevas
que conduzem à morte do corpo e da alma. Eles estão perdidos na escuridão!
Dê-nos o poder de reconduzi-los ao caminho certo. Porém, proteja-nos de suas possíveis reações
contrárias ao nosso trabalho missionário.
Caríssimos. O poder de Jesus é tão
imenso que os pescadores até pareciam estar hipnotizados por Ele. Depois de convidar Pedro, e seu irmão André, os quais largaram imediatamente
as redes e o seguiram, lá mais a frente, Jesus viu outros dois irmãos:Tiago e João com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram, sem dizer absolutamente nada. Sem
perguntar para onde iam, e o que teriam de fazer. Estavam totalmente confiantes
na pessoa de Jesus, que nem se importaram com mais nada. Até parecia que já
estavam esperando por aquilo que lhes estava acontecendo. E desprendendo totalmente de si, seguiram Jesus, numa
entrega sem igual, sem reservas, sem questionamentos, sem medo, sem pensar em
levar provisões, enfim, dispostos ao que
desse e viesse, pois sabiam que na
companhia de Jesus nada iria lhes faltar.
Meus
irmãos, minhas irmãs. É exatamente assim que deve ser a nossa atitude diante do
chamado de Deus para sermos pescadores de gente. É assim que fazem os
seminaristas, as freiras, e que deveriam fazer todo catequista.
E aí? Então. Vá e faça você
o mesmo!
Desejo-lhe um bom e santo
domingo.
Ainda
estou vivo pela graça de Deus!
José Salviano.
lindo! profundo!aumente em mim a fé Senhor,para que eu tenha coragem de ser luz!
ResponderExcluirSOU UM PECADOR FRACO QUE PRECISA ENCONTRAR O VERDADEIRO CAMINHO DA FÉ, BUSCO A FÉ DO TAMANHO DE UMA SEMENTE DE MOSTARDA COMO DISSE JESUS, ENTÃO MOVEREI E PLANTAREI NO MAR DE MINHA EXISTÊNCIA A FLOR DO SERVIR COMO UM BEM AVENTURADO.
ResponderExcluirnota: estou coordenando uma equipe de "Proclamadores da palavra" e estas reflexões muito irá me ajudar a direcioná-los a entender o que vão ler proclamando com convicção.
Obrigado!
Nelson.