Segunda feira
05.11
Lucas 14,12-14
Mais uma vez Jesus nos ensina algo que contradiz
completamente o pensamento do mundo: não convidar os amigos nem aquelas pessoas
mais queridas, mas chamar àqueles que mais necessitam de alimento. E Ele ainda
acrescenta: “Então tu serás feliz!” É tão fácil a gente conviver com quem a
gente gosta, admira, se afina, mas isto amacia apenas o nosso ego! A nossa
felicidade interior, a paz que nós precisamos vem do serviço desinteressado. A
motivação que temos para fazer as coisas do nosso dia a dia se constitui também
num parâmetro para a nossa felicidade eterna.
Jesus nos explica: se fizermos as coisas somente
àqueles que podem nos recompensar já estaremos recebendo o prêmio. Porém,
quando realizamos algo às pessoas que não podem fazer o mesmo conosco, aí
então, a recompensa nos virá do céu. A gratificação dos justos é a
ressurreição. A mensagem do Evangelho de hoje nos leva a avaliar qual é o nosso
interesse quando escolhemos as nossas amizades, qual é o valor com que nós
aquilatamos as pessoas sejam elas ricas, sejam pobres. Qual é o nosso interesse
quando cultivamos os nossos relacionamentos, se o que estamos buscando aqui na
terra servirá apenas para que tenhamos uma vida cheia de regalias ou se estamos
caminhando em busca do reino de Deus.
Jesus termina com uma recomendação muito importante:
“convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. “Então tu serás feliz!”
Significa, convidar àqueles que se
sentem marginalizados cheios de defeitos ; aqueles que nunca esperariam ser chamados . A festa é
a nossa vida da qual ninguém poderá ser excluído, são as nossas conquistas que
devem ser partilhadas com todos, sem exceção, sem preconceito e discriminação.
Seremos felizes na medida em que formamos unidade com todas as pessoas, uma só
alma, um só coração, um só ideal, porque a figura desse mundo passa e o que nós
almejamos é a vida eterna, junto com todos. Reflita – Qual é o critério que
você usa para a escolha dos seus relacionamentos?- Você costuma acolher a todas
as pessoas, ricas ou pobres?- Você já convidou alguém, muito pobre, para
sentar-se à mesa com você?- Você seria capaz de fazer essa experiência?
Amém
Abraço carinhoso
– Maria Regina.
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