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domingo, 25 de novembro de 2012

“Um novo mundo depois da destruição” - Claudinei M. Oliveira.




 Quinta - feira, 29  Novembro  de 2012.
Evangelho: Lc 21, 20-28

            No Evangelho de hoje Lucas descreve a destruição de Jerusalém pelos romanos entres os anos 66 dC.   a  70 dC. Jerusalém que foi palco de belos Templos e dominação dos poderosos e não suportou a violência romana e o desejo de ampliar cada vez mais o espaço de atuação. Aquele povo que sofreu todas as amarguras dos ricos da cidade grande teve oportunidade de reconstruir um novo mundo para novas práticas da justiça.
            Neste contexto o povo de Deus que conhecia sua palavra pode, de certo modo, disseminar a  Verdade da libertação nos meios dos pagãos e com isto aumentar a imensidão da nova realidade salvífica.  Assim, a palavra de Deus não mais ficaria presa a um pequeno povo, restrita a uma realidade limitada. Poderia ganhar relações imensuráveis e despertar em outras realidades o sabor da ação maravilhosa de Jesus.
            Assim deve ser a palavra de Deus. Ela não pode permanecer fechada nas sacristias e nem entre paredes das igrejas. A palavra de Deus deve permear todos os espaços habitados pelo homem na intenção da transformação, objetivando sempre a construção de uma nova realidade.
            Mas, que nova realidade pode ser construída através da palavra de Deus? Podem ser construídas novas relações, novas formas de compreensão do mundo, nova realidade de respeito, de amor, de paz e de atitude. A partir da vivência e da observância dos ensinamentos de Cristo deve ser construído novo homem  comprometido com a busca incessante da alegria no Deus da paz.
            Não tem como remendar o pano velho, deve reconstruir uma nova realidade e um novo mundo para acolher todos com dignidade fraternal. Jesus trabalhou para isso. Deu sua vida pela renovação do homem. Fez tudo por amor e por obedecer ao Pai dos céus. Não pediu nada em troca e nem fez corpo mole. Sempre esteve pronto para lutar e para anunciar, denunciar e viabilizar novas tomadas de atitudes. Isto é bonito para ler, mas ficaria encantador quando praticamos o que Jesus fez do mesmo modo.
            Na parte final do Santo Evangelho Lucas relata como previa  o julgamento final. Deus vai ser o Juiz e diante Dele todos deverão prestar contas do que fizestes na terra. Caso tenham perseguidos e maltratados os pequenos, não se atentaram para a palavra correta e não praticaram a justiça,  não poderão fazer parte do povo escolhido. Sobrarão as angústias, as dores e o sofrimento. Mas aqueles que ousaram reconstruir uma vida digna e observou as leis corretamente permanecerão no paraíso eterno em espírito.
            Portanto, ousa-se ouvir os apelos de Jesus e seguir seus preceitos com dedicação para não padecer a alma no dia do julgamento. Amém!
            Claudinei M. Oliveira

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