Bom dia!
Onde estão as
oportunidades? Com que frequência oportunizo chances? Quantas vezes perdoar;
quantas chances dar?
Consigo ver sob os
olhos da sabedoria como esta pessoa ou pessoas que erraram ou se afastaram vêem
o amor de Deus por nós? É claro que nenhum de nós conseguiu ou conseguirá ter
amor por alguém ao ponto de esquecer POR COMPLETO um ocorrido ou um fato, mas o
texto bíblico na realidade que vivemos hoje: fala de oportunidade e perdão e
não somente do completo esquecer.
Um questionamento:
Alguém saberia o teor da conversa de Zaqueu com Jesus se os apóstolos não
tivessem relatado no evangelho? Será que “nossas bolas de cristais” leitoras da
mente humana já nos credenciam a nortear quem Jesus deve abrir às portas a
salvação? Duro dizer, mas se assim pensamos estamos recheando nossa vida de
rancor, vingança e de um sentimento perigoso chamado preconceito.
Vamos deixar claro
um ponto primeiro:
Existem pessoas que
conhecem o que deve ser feito, mas não fazem;
Outras que ainda fazem
por não ter sido apresentado a verdade;
E outras que fazem
com muita consciência.
Uma pessoa que já
conhece a verdade não pode dizer que foi enganada. Que na ausência de um
culpado, sugere como os irmãos protestantes, que o diabo é sempre o culpado.
Um frei (não
recordo o nome) certa vez nos falou que TODOS têm a propensão ao erro. Que
mesmo não querendo estamos sujeitos a momentos de ira, raiva, desamor, ódio,
(…) e que o inimigo de Deus teria o poder de APENAS sugerir o gesto, mas não a
consolidação do fato, ou seja, quem realmente torna a sugestão um ato, somos
nós mesmos. O frei sugeria a vigilância a esse “ser humano” falho e em
construção. Um ser que julga, separa, desagrega e que tem medo de assumir que
faz tudo isso por coisas banais como inveja, egoísmo, (…) frutos do não zelo a
seus próprios atos.
Zaqueu, como outros
que ainda não conhecem a verdade, não se preocupou com que diriam a seu
respeito, pois estava prestes a trocar sua vida repleta de incertezas por algo
tão grande e tão sublime – um tesouro chamado perdão.
“(…) O Reino dos
céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra,
mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para
comprar aquele campo. Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que
procura pérolas preciosas. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o
que possui e a compra“. (Mateus 13, 44-46)
Do alto daquela
árvore, o homem de pequena estatura se mostra grande. Um gesto nobre ao
reconhecer suas fragilidades e erros perante aquele que pouco se importou ou
perguntou por onde andou. Um homem que não perdeu tempo encontrando um culpado
para suas faltas; que não se escondeu atrás de JUSTIFICATIVAS, (…), e outros
tantos esconderijos da alma. Um homem que não encontrou barreiras como as que
colocamos para aquele que errou volte a levantar.
É um fato: nós por
vezes, tecemos comentários baseados nas nossas experiências e no que acredito e
não de fato no que aconteceu e quando fazemos isso cortamos a árvore que o
irmão subiu pra ver Jesus.
Concluindo… Sim,
talvez tenhamos justificativas provocadas pelas limitações provocadas por
situações do nosso passado ou presente (as mais destrutivas são as
psicológicas) , mas até quando isso me impedirá para atender ao pedido de Jesus
em abrir nossa casa, nosso coração, nossa vida para Ele entrar? Se são mais
fortes do que eu, por que não procurar por ajuda?
Lembremo-nos sempre
que Deus deseja muito nossa volta nem que seja no último instante, imagine o
que Ele faria por quem se humilha, “engole” o orgulho e resolve voltar?
Em suma…
“(…) O Evangelho de
hoje nos mostra os passos que todos nós devemos dar no caminho da conversão.
Inicialmente, Jesus nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós, respondendo a
essa provocação, procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus entra na nossa
vida e nós, porque alegremente o acolhemos, fazemos a experiência da sua
companhia e da sua amizade através da intimidade da experiência interior, o que
nos faz vislumbrar os verdadeiros valores que nos fazem felizes, de modo que
procuramos viver o amor fazendo o bem e reparando o mal que praticamos. Assim,
Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos possibilita trilhar o caminho
da salvação”. (reflexão proposta pela CNBB)
Acredite: “(…) Hoje
a Salvação entrou em sua casa”
Um imenso abraço
fraterno.
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