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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Jesus tem fome de nós-Helena Serpa


13 DE JANEIRO DE 2020

2ª. FEIRA DA 1ª. SEMANA DO

TEMPO COMUM

Cor Verde

1ª Leitura - 1Sm 1,1-8


Início do Primeiro Livro de Samuel 1,1-8
1Havia um homem sufita, oriundo de Ramá, no monte Efraim,
que se chamava Elcana, filho de Jeroam, filho de Eliú, filho de Tou, filho de Suf, efraimita. 2Elcana tinha duas mulheres; uma chamava-se Ana e a outra Fenena. Fenena tinha filhos; Ana, porém, não tinha. 3Todos os anos, esse homem subia da sua cidade para adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor Todo-poderoso, em Silo. Os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias,
eram sacerdotes do Senhor naquele santuário. 4Quando oferecia sacrifício, Elcana dava à sua mulher Fenena e a todos os seus filhos e filhas as porções que lhes cabiam. 5A Ana, embora a amasse, dava apenas uma porção escolhida, pois o Senhor a tinha deixado estéril. 6Sua rival também a magoava e atormentava,
humilhando-a pelo fato de o Senhor a ter tornado estéril. 7E isso acontecia todos os anos. Sempre que subiam à casa do Senhor,
ela a provocava do mesmo modo. E Ana chorava e não comia.
8Então, Elcana, seu marido, lhe disse: 'Ana, por que estás chorando e não te alimentas? E por que se aflige o teu coração?
Acaso não sou eu melhor para ti do que dez filhos?'
Palavra do Senhor.


Reflexão - “mesmo estéreis, somos amados”
Na maioria das vezes, nós, como Ana nos sentimos injustiçados (as) porque ainda não conseguimos o que tanto almejamos e, magoados (as), entendemos que Deus não atende os nossos pedidos porque não nos ama. No entanto, na história, Ana apesar da sua esterilidade, era mais amada do que a sua rival que alcançara o sonho de ser mãe dos filhos de Elcana. No entanto, ela recusava a porção do alimento que lhe cabia. Assim como Ana, nós também podemos fazer uma reflexão profunda sobre a nossa “esterilidade”, ou melhor, sobre a nossa incapacidade de produzir frutos que apareçam e, que, por isso mesmo, também nos deixa com complexo de inferioridade e ausentes do convívio de Deus.  Nós também, quando nos revoltamos em virtude das nossas frustrações, ao invés de nos aproximarmos do Senhor para receber a parte que nos cabe nos afastamos Dele e deixamos de nos alimentar do Seu Amor que é fonte de bênção e de graça para nós. Quantas pessoas que agem assim! Quantos que ainda não entenderam a metodologia de Deus e ainda não entenderam que, para Ele, há um tempo propício para que todas as coisas aconteçam! Somos como Ana, choramos pelas nossas frustrações, porém, assim como Elcana, o Senhor nos interpela: “Por que estás chorando e não te alimentas? E por que se aflige o teu coração? Acaso não sou eu melhor para ti do que ‘dez filhos’?” Precisamos, então, nos apossar da graça que o Senhor derrama sobre nós a cada dia não deixando passar as oportunidades que Ele nos concede para receber a parte do alimento que nos cabe. Muitos  cristãos, católicos, “fogem” da Igreja, dos momentos de oração, das celebrações Eucarísticas e acabam fugindo de Deus perdendo a hora da graça que poderia fazê-los produzir frutos abundantes. – Será que você está vivendo como Ana? – Você tem se deixado alimentar com a parte que o Senhor lhe reservou? – Será que você continua chorando e se lamentando pelo que ainda não recebeu? – Por que se aflige o seu coração! Acolha a parte que lhe cabe e espere com paciência a graça do Senhor frutificar em você!

Salmo - Sl 115, 12-13. 14.17. 18-19 (R. 17a)


R. Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.

12Que poderei retribuir ao Senhor Deus *
por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
13Elevo o cálice da minha salvação, *
invocando o nome santo do Senhor.R.

14Vou cumprir minhas promessas ao Senhor *
na presença de seu povo reunido.
17Por isso oferto um sacrifício de louvor, *
invocando o nome santo do Senhor.R.

18Vou cumprir minhas promessas ao Senhor *
na presença de seu povo reunido;
19nos átrios da casa do Senhor, *
em teu meio, ó cidade de Sião!R.

Reflexão - Temos muito que agradecer ao Senhor, no entanto, nos omitimos porque não sabemos como fazê-lo. O salmista nos ensina a ofertar a Deus um sacrifício de louvor invocando o Seu Santo Nome e O bendizendo pela salvação que nos foi concedida. E é diante da assembleia reunida na casa do Senhor que o nosso louvor se torna mais autêntico e produtivo. Quando nós louvamos em comunidade, nos átrios da Casa do Senhor nós nos unimos aos anjos e santos, povo de Deus reunido. A nossa oração sobe aos céus e o nosso louvor é como um perfume agradável que o Senhor recebe e devolve para alimentar a nossa alma.

 

Evangelho - Mc 1,14-20


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,14-2014
Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galiléia,
pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15'O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!' 16E, passando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17Jesus lhes disse: 'Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens'. 18E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus. 19Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; 20e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.
Palavra da Salvação.

Reflexão - “Jesus tem fome de nós”
“O tempo já se completou e o reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no evangelho!” Naquele tempo Jesus abiu os olhos do povo para que percebessem a chegada do tempo que o Pai marcara para a salvação da humanidade; A Fé e a Conversão são a chave que desvenda todo o enigma do Plano de Deus para a humanidade! A fé é um dom gratuito de Deus e a conversão é a nossa resposta de mudança de vida diante da proposta de Jesus. Jesus veio anunciar ao mundo como todos nós poderíamos  acolher a Salvação e  convocou aqueles que O acompanhariam e seriam os Seus colaboradores na execução do Projeto do Pai.  Caminhando à beira do mar que Ele encontrou e escolheu os Seus primeiros seguidores. Eram eles, pescadores acostumados a perseverar na procura do peixe, alimento àquela época indispensável para a sobrevivência humana. Jesus escolheu pescadores, porque estavam acostumados a enfrentar o mar com o seu perigo e as suas incertezas, e tinham a esperança como fundamento para o seu trabalho. Aqueles homens possuíam casa e família, mas vivam condicionados a uma vida sem fronteiras, sem medo de desbravar o desconhecido. A narrativa nos dá conhecimento de que eles enfrentavam o mar jogando as redes para a pesca, mas tinham também o momento de parar para consertar as redes. Assim, eles viviam em função das redes.  E foi neste contexto que Jesus encontrou os irmãos, Simão e André, Tiago e João. “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens,” disse-lhes Jesus e eles, “deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus”. Jesus também hoje nos chama para sermos Seus colaboradores na pescaria do reino. Apesar de pecadores, somos pescadores de homens convidados a também deixar de lado, as nossas redes, isto é, as nossas preocupações, os nossos apegos e tudo que nos amarra à vida antiga. Mesmo que tenhamos trabalho e família e que não estejamos “desempregados” nem “desocupados” Jesus nos convoca para assumir o compromisso de sair à busca de peixes  para alimentar o reino dos céus. Jesus tem fome de muitas pessoas que ainda estão no mar do mundo, sem rumo e que precisam ser achadas, tratadas e curadas. – Você também percebe que o tempo já se completou e que Jesus precisa de você? – Você já é pescador (a) de homens? – Como você tem feito para apanhar os peixes para Jesus? – Como está a sua vida? – Você tem muitas preocupações e ocupações? – Você tem medo de assumir compromissos? – Será que um dia você será cobrado (a) pelo que deixou de fazer? Pense nisso.


2 comentários:

  1. José Maria Nascimento13 de janeiro de 2020 às 05:08

    Obrigado Senhor, Obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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